Política
O estilo Gonzalez no legislativo
santista
O vereador
Odair Gonzalez (PPB) assumiu a presidência da Câmara santista
adotando medidas que revela a disposição de sanear e dar
transparência às atividades do Legislativo. Para que não
haja dúvidas sobre suas pretensões, anunciou para o dia 3/2/2003,
às 10 horas, uma reunião da Mesa Diretora com os 163 funcionários
do Legislativo, para apresentação dos chefes de departamento
e dos titulares das diretorias Administrativa, Legislativa, de Processamento
de Dados e do Gabinete de Assessoria Técnico-Legislativa (Gatl).
O encontro será no Plenário Ulysses Guimarães, na
Rua XV de Novembro.
Gonzalez:
mais transparência às atividades da Câmara
Por
meio de uma aliança com a bancada do PT, Gonzalez foi eleito em
dezembro após derrotar, por 12 votos a nove, Adelino Rodrigues (PSB).
A chapa vencedora tem como 1º e 2º vice-presidentes Mantovani
Calejon (PPB) e Ademir Pestana (PPS), respectivamente, e Sueli Morgado
(PT) e Geonísio Aguiar (PPB) como 1º e 2º secretários.
"Vamos trabalhar pela valorização do funcionário da
Casa. Quero investir na capacitação profissional desses trabalhadores
e melhorar suas condições de trabalho, além do salário
deles", afirmou o novo presidente.
Já em janeiro, durante o recesso,
Gonzalez reduziu em 56,6% o número de vagas disponibilizadas anteriormente
pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para o Legislativo.
Ele explicou que a medida tem a finalidade de disciplinar o uso das credenciais
para estacionamento e liberar mais espaço para veículos,
permitindo maiores facilidades para os motoristas que se dirigem ao Centro
Cada vereador receberá apenas
uma credencial, cabendo à Presidência da Câmara cinco
autorizações, para o presidente e diretorias Administrativa,
Legislativa, Processamento de Dados e para o Gabinete de Assessoria Técnico-Legislativa,
totalizando 26 vagas, já demarcadas nas ruas Riachuelo e Dom Pedro.
Até 2002, a Câmara dispunha de cerca de 60 credenciais.
Gonzalez também vai avaliar
também o número de funcionários necessários
para a realização dos trabalhos durante as sessões,
a fim de evitar o pagamento desnecessários das gratificações
noturnas. Até 12/2002, a Câmara pagava essa gratificação
a 32 funcionários, o que consumia cerca de R$ 12 mil mensais. A
decisão foi tomada durante reunião com técnicos dos
Departamento Administrativo e de Pessoal. |