Arquitetura
Reforma da
Catedral da Sé
A finalização
das 16 torres de cobre é um dos grandes atrativos desta obra-prima
Interditada
pelo Departamento de Controle do Uso de Imóveis (Contru) em 1999,
desde maio de 2000 a Catedral da Sé, na Capital Paulista, está
sendo alvo de uma
reforma estrutural e de reestruturação de seus componentes
– obras de arte e mobiliário. O trabalho está sendo executado
pela Concrejato Engenharia, que prevê sua conclusão até
o final de 2002.
O projeto da Catedral da Sé
é do arquiteto alemão Maximiliano Hell. Ela começou
a ser construída em 1912 e foi inaugurada 42 anos depois, em comemoração
ao IV Centenário de São Paulo. A Catedral da Sé terá
as suas 16 torres em cobre, conforme o projeto inicial. Até então,
só foram construídas duas em cobre natural, mas que, com
a ação do tempo, ficaram com a tonalidade esverdeada.
“O primeiro passo foi checar
o estado de conservação das torres existentes. Graças
à durabilidade do cobre, constatamos após um processo de
lavagem que elas apenas estavam sujas devido à poluição
da cidade. O segundo passo foi iniciar a construção das 14
torres em cobre, que estão sendo patinadas de verde”, contou o arquiteto
Milton Nishida, da Concrejato.
Ele informou que a escolha do cobre
na época da construção não foi influenciada
apenas pelo fator estético, mas também pelas propriedades
do metal, como, por exemplo, durabilidade, resistência às
mudanças climáticas e por se tratar de um material não
corrosível. Para se obter a coloração original das
torres já existentes em cobre, a N.Didini Engenharia desenvolveu
um processo inovador de pátina. E, com a alteração
adequada da têmpera do cobre, o que o torna “elástico”, é
possível obter elementos decorativos dos mais diversos, tais como
os florões e as cruzes contidos nos topos das torres.
Para 2003, estão sendo programadas
visitas monitoradas às torres, telhado e cúpula de cobre.
A Igreja é muito rica arquitetonicamente, tanto internamente, como
também nos seus detalhes externos, nos seus 5 mil m². A iniciativa
visa atrair alunos, interessados em arquitetura, e toda a população,
para conhecerem mais da história de São Paulo.
Reforma em
imóvel exige cuidados
O Departamento
de Obras Particulares (Deop), da Secretaria de Obras e Serviços
Públicos (Seosp), da Prefeitura de Santos está alertando
a população quanto à necessidade
de licença para reformas em propriedades particulares. De acordo
com a Lei Complementar nº 84/93, a obrigatoriedade do documento varia
de acordo com o tipo de modificação.
No caso de mudanças no revestimento
e de pintura interna, não é preciso autorização.
O mesmo ocorre para a construção ou alteamento de muros ou
gradis, desde que não ultrapassem 2,20 metros de altura. Já
a ampliação ou compartimentação (alteração
na estrutura interna) do imóvel, bem como mudanças na fachada,
devem ser feitas mediante a contratação de um profissional
e da elaboração de um projeto, seguido do pedido de licença
feito na Prefeitura.
Toda alteração em fachadas
e telhados que implique na utilização de tapumes ou andaimes
também deve ser precedida do requerimento. Segundo a chefe do Deop,
Sônia Maria Luz de Alencar, a licença deve ser solicitada
no Protocolo Geral, localizado no Paço, na Praça Mauá,
ao lado da Rua General Câmara.
Já na compra de imóvel
novo, o munícipe deve solicitar ao construtor uma cópia da
carta de habite-se. O documento é o atestado de que o imóvel
está de acordo com todas as normas e pronto para ser habitado. É
possível também entrar com um requerimento no Protocolo Geral,
solicitando a segunda via da carta.
|