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Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 10/09/01 05:49:20
Edição 100 - SET/2001

Mercado

Obra utiliza blocos de isopor

A Construtécnica Engenharia Ltda., responsável pela construção do Complexo Grande parte do aterro está sendo substituído por blocos de isoporViário de Várzea Paulista, na região de Jundiaí, está substituindo grande parte do aterro que forma o maciço das cabeceiras do viaduto por blocos de EPS, ou seja, isopor. 

Os blocos sustentarão a camada de asfalto e o trânsito pesado do local através de um sistema denominado Geofoam, desenvolvido pela Basf. Ao todo foram utilizadas 80 toneladas de Geofoam em substituição às 13 mil toneladas de terra necessárias ao aterro. Utilizado desde os anos 50 como isolante térmico, o EPS tem sido usado em obras rodoviárias com grande sucesso em outros países desde a década de 70, mas esta é a primeira obra no Brasil a utilizar esta tecnologia.

Indicados para substituição de aterros em áreas de solo inconsistente e de baixa resistência, o produto é inerte, não-tóxico e não oferece riscos de contaminação ambiental. Além disso, reduz a poluição causada pelo transporte de terra e a agressão ao meio ambiente decorrente das escavações necessárias para obter material de aterro. 

“Em nossas obras, buscamos alternativas que não agridam o meio ambiente e sejam recicláveis”, afirma José Eduardo do Nascimento, diretor da Construtécnica.

Grande parte do aterro está sendo substituído por blocos de isopor
Placas de gesso acartonado têm NBR
A construção civil nacional já conta com Norma Brasileira para placas de gesso acartonado. O processo foi conduzido pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), órgão credenciado junto ao Inmetro e o documento, emitido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), está em vigor. 

A normalização é um meio para alcançar a redução de custos e melhorar a qualidade do principal produto que compõe o sistema construtivo a seco (dry wall). Para o consumidor serve como um meio eficaz para aferir a qualidade do material.

Engecon participa de curso no Ibape

A Engecon participou do curso de Inspeção Predial realizado em setembro no Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo (Ibape), na Capital Paulista. O objetivo da inspeção predial é a vistoria da edificação para determinar suas condições técnicas, funcionais e de conservação, visando direcionar o plano de manutenção preventiva.

Segundo o engenheiro civil pós-graduado em Engenharia de Segurança, João Batista de Azevedo, sócio da Engecon, o Brasil preocupa-se somente com a manutenção predial corretiva, caracterizada por serviços emergenciais. 

“O ideal seria fazer a preventiva, ou seja, antes de o problema aparecer”, informa Azevedo. Ele enfatiza que nesta fase é possível recuperar desgastes naturais através de serviços de manutenção, tais como impermeabilização, recuperação estrutural, restauração de fachadas, elétrica, pintura etc. 

“Desta forma, aumentamos a vida útil do edifício, preservando suas instalações e equipamentos com segurança”, diz Azevedo, frisando que a Engecon está apta a fazer esse tipo de vistoria.

Em São Paulo, a inspeção predial anual já é objeto de projeto de lei em tramitação no Legislativo. Em Santos, a partir de recentes episódios de queda de marquises de edifícios, o assunto começa o ser discutido, porém ainda sem a dimensão necessária.

Sistema vertical
A Munte Construções Industrializadas está lançando o Sistema Construtivo Vertical Munte, desenvolvido para atender à tendência de racionalização da construção. 

A solução utiliza o conceito estrutural de pré-viga e pré-laje para construções verticais residenciais ou comerciais, reduz o uso de escoramento e a espessura média da estrutura, e proporciona a redução dos custos, padronização das interfaces e compatibilidade com outros sub-sistemas.

3M recupera mármore

A 3M está desenvolvendo o Sistema de Cristalização de Mármore voltado para o tratamento e embelezamento de mármore, marmorite e granilite. A solução é recomendada para manter e recuperar a aparência e o brilho original destes pisos. 

Utilizado em enceradeiras profissionais de baixa rotação, o sistema é composto de disco renovador, disco polidor e um produto químico restaurador da pedra que vem pronto para o uso e não requer diluição. 

“A solução é compatível com todos os tipos de mármore e marmorite e com a maioria dos pisos de granilite”, afirma Marcelo Adriano Zuiani, da área de marketing. A manutenção do tratamento é feita de maneira simples e programada.