Política
Estâncias pedem alteração
no cálculo
A Associação
Paulista de Municípios, APM, e a Associação
dos Prefeitos de Cidades-Estância do Estado de São Paulo,
Aprecesp, entraram com pedido junto à Câmara de Gestão
da Crise Energética, endereçado ao ministro Pedro Parente,
para que, observadas as resoluções normativas da própria
Câmara, sejam alterados nas cidades-estância os meses adotados
como base de cálculo para as metas de economia de energia elétrica.
Nas cidades litorâneas, por exemplo, a entidades reivindicam a adoção
dos meses de janeiro, fevereiro e março de 2001, em vez dos meses
de maio, junho e julho de 2000.
“Essa medida restabelecerá
justiça na cota de sacrifícios a que devem se impor todos
os brasileiros, já que a economia das cidades estância é
sazonal, e permanece quase estacionária, em certos casos, nos meses
tomados como base para os demais municípios”, afirma o presidente
da Aprecesp, Paulo Julião, prefeito de São Sebastião,
município do Litoral Norte de São Paulo.
O presidente da APM, Celso Giglio,
prefeito de Osasco, disse estar convicto de que “será impossível
a sobrevivência dos municípios estância”, em função
das dificuldades impostas à economia local, em efeito cascata, pelas
restrições ao consumo de turistas e veranistas. A APM participa
dos conselhos de consumidores das concessionárias de energia elétrica
que operam no Estado de São Paulo (Bandeirantes, CPFL, Eletropaulo
e Elektro). |