Metrópole
Condesb diverge do Estado
As nove
prefeituras da Região Metropolitana da Baixada Santista chegaram
a um consenso contra o Governo do Estado no debate sobre a regulamentação
da Lei do Gerenciamento Costeiro, que define zonas para efeito de ocupação,
urbanização, desenvolvimento econômico e industrial
e de preservação ambiental.
Na reunião do Conselho de
Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista, Condesb,
realizada em 5/2001 em Cubatão, foi decidido solicitar à
Secretaria de Meio Ambiente que os mapas produzidos em conjunto pelo Estado
e municípios sejam incluídos na proposta do projeto de lei.
O impasse com o governo se deve pelo
fato de que o Estado não quer mais aceitar que os mapas de zoneamento,
elaborados pelos municípios, sejam incluídos no decreto,
alegando possível inconstitucionalidade, perda da autonomia das
cidades e erros nas definições conceituais de macrozoneamento.
Os prefeitos entendem que os mapas devem fazer parte do decreto e servir
de orientação para a liberação de licenças
ambientais.
O arquiteto da Prefeitura de Cubatão,
Avelino Ruivo Jr., explicou que a Procuradoria do Estado é contra
a inclusão dos mapas no decreto por entender que o governo do Estado
deve atuar somente sobre as zonas de ocupação do tipo 1,
como o Parque Estadual da Serra do Mar. Se isso acontecer, as prefeituras
passam a definir isoladamente a ocupação de suas áreas,
o que poderia gerar conflitos com os entendimentos dos órgãos
ambientais do Estado, como o DPNER e o DAIA. |