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HISTÓRIAS E LENDAS DE PRAIA GRANDE
A capital das colônias... de férias

Praia Grande se tornou, em poucas décadas, o local preferido na Baixada Santista para a instalação de colônias de férias de sindicatos, associações e grandes empresas, criando para isso até uma avenida específica, a Avenida dos Sindicatos, no bairro Mirim. Em 2004, começou a funcionar, com o apoio da Internet, um serviço de central de vagas, destinado a aproveitar a capacidade ociosa dessas instalações, fora dos períodos principais de férias dos trabalhadores, permitindo maior ocupação e melhor relação custo-benefício em seus serviços de hotelaria.

É o que explica esta matéria publicada no caderno especial Praia Grande do jornal santista A Tribuna, em 19 de janeiro de 2005, com texto de Joaquim Ordonez, Pedro Cunha e Manuel Alves Fernandes, e fotos de Adalberto Marques e Raimundo Rosa:


Com infra-estrutura superior à de muitos hotéis,
as colônias preenchem lacuna na área de hospedagem
Foto publicada com a matéria

HOSPEDAGEM
Colônias já funcionam como hotéis

Criação de central de reserva de vagas garante ocupação fora da temporada

Com infra-estrutura que inclui salas de cinema, quadra poliesportiva com suspensão no solo, piscinas cobertas e amplos salões para reuniões, as cerca de 60 colônias de férias de sindicatos instaladas em Praia Grande formam uma rede hoteleira capaz de atender as exigências de qualquer tipo de público, por preços muitas vezes bem abaixo do mercado. Para atender a demanda crescente, foi criada no ano passado uma central de reservas que já mostra bons resultados.

Embora a Cidade conte com mais de 11 mil leitos dentro dessas instituições sindicais, muitos turistas que vinham a Praia Grande acabavam hospedando-se em imóveis de veraneio, adquiridos pela família ou mesmo alugados por grupos de amigos.

Ao ser concebida por iniciativa de um grupo privado, sob orientação do Sebrae e da Prefeitura Municipal, a central de reservas assumiu como principais metas organizar as vagas ociosas e atrair visitantes para a Cidade fora da temporada, divulgando as vantagens oferecidas pelas colônias. "Por meio de um convênio  firmado com os sindicatos, o órgão gerencia a demanda, visando manter todas as unidades ocupadas", resume o subsecretário de Assuntos Metropolitanos, Rui Smith.

Acompanhando o trabalho da central desde o início, ele afirma que a entidade foi além, entrando em contato com associações e sindicatos de outras regiões do Estado que não dispõem de colônia em Praia Grande. "Hoje, a dificuldade está em conseguir leitos para atender toda a demanda. Em algumas ocasiões, foi preciso buscar espaço nas pousadas da Cidade e em colônias de municípios vizinhos".

SUCESSO

"Hoje, a dificuldade está em conseguir leitos para atender a demanda"

Rui Smith
subsecretário de Assuntos Metropolitanos

Internet - Segundo o subsecretário, a procura aumentou muito também com a publicação na Internet do site www.portaldascoloniasdeferias.com.br, que divulga as opções de hospedagem no Município. "A intenção é criar um sistema on line de controle sobre as vagas, que possibilite acessar informações sobre a ocupação de leitos em cada colônia automaticamente. Atualmente, isso é feito por telefone".

Rui Smith ressalta que o envolvimento do Sebrae reforça a necessidade de um treinamento específico dos funcionários das colônias, para transformá-las em uma rede hoteleira. "Percebemos que, apesar das unidades terem ótima infra-estrutura, o atendimento em muitas delas ainda não é adequado, sendo necessária maior qualificação dos profissionais".

Vila Olímpica - Além da utilização turística, a estrutura das colônias já é bastante aproveitada para encontros de negócios e eventos esportivos. Diante do sucesso de pequenas experiências já realizadas, a Prefeitura decidiu apostar em um projeto mais amplo e inovador: montar uma Vila Olímpica na Cidade.

Em parceria com os sindicatos, as colônias deverão abrigar as delegações dos municípios que virão à Cidade participar dos Jogos Regionais no período de 19 a 30 de julho deste ano. A previsão é de que o evento reúna seis mil atletas.

O objetivo da Administração - que vai construir dois ginásios e outros equipamentos em função dos Jogos Regionais - é, a partir deste evento, retomar o aproveitamento das colônias ao máximo possível para desenvolver o turismo na Cidade, uma vez que os prédios ficam ociosos durante nove meses do ano, gerando transtornos para os próprios sindicatos devido aos gastos com a manutenção do local.


As entidades deverão funcionar como vila olímpica em julho (na foto, a Colônia dos Vendedores)
Foto publicada com a matéria

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