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Litoral Paulista, Quinta-feira, 27 de Julho de 2000

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Entrevista: José de Olivar Ascensão
‘Deletar’ é de origem romanística

Da Reportagem

  A Tribuna — Os estrangeirismos são uma ameaça à língua portuguesa?

  José de Oliva Ascensão — Na situação global em que nos encontramos, toda língua, que não seja a dominante, está ameaçada. E isso atinge todos os países de língua portuguesa.

  AT — A força de uma língua tem a ver com o poder econômico dos países que a utilizam?

  Ascensão — Sim, mas não podemos deixar que os economicamente mais potentes liquidem culturalmente os outros países. Por outro lado, fala-se tanto que é preciso expandir a informática para todos os povos e nós verificamos que os equipamentos continuam a vir numa língua estranha. Na aprendizagem da informática, estamos diminuídos por não impormos a nossa própria língua.

  AT — As novas edições dos dicionários de língua portuguesa incorporam expressões como deletar (apagar). Como o senhor analisa essas mudanças?

  Ascensão — Deletar, por mais estranho que seja, é uma palavra de origem romanística e que agora vem através da língua inglesa. O que é surpreendente. Buscar as nossas origens através da própria língua inglesa. Se fôssemos transformar essa palavra latina para o português, pela via normal deveríamos falar delir (presente no Aurélio como sinômino de apagar ou fazer desaparecer). Foi um trabalho que me deixou insatisfeito e que deveríamos rever.

  AT — Como está a integração entre os países de língua portuguesa para a unificação da língua?

  Ascensão — A situação é muito boa, embora a comunidade de língua portuguesa esteja muito longe do que se propõe.

  AT — Portugal é mais conservador no uso da língua e o Brasil aceita mais os estrangeirismos?

  Ascensão — De certa forma, sim. Esse não é o motivo da dificuldade de unificação. Penso que o problema principal tem surgido em nível de grafia, com as várias palavras que se escrevem diferente no Brasil e em Portugal. E isso deriva essencialmente da maneira de se pronunciar, mas consoantes que muitas vezes não têm qualquer função poderiam desaparecer perfeitamente da língua.


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