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OBS.: A deputada Mariângela Duarte é autora de projeto de lei em defesa de nosso   
   idioma, em tramitação na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, mas não faz 
   parte da coordenação do MNDLP, ao contrário do informado abaixo. 
O MNDLP não tem conotações ou vinculações político-partidárias.
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Litoral Paulista, Quinta-feira, 27 de Julho de 2000

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Polêmica
Influência no português provoca críticas

Da Reportagem

A introdução de estrangeirismos no vocabulário português desagradou muitos pesquisadores. O especialista em Literatura e professor de Direito da Universidade de Lisboa, José de Oliva Ascensão, condena nos dicionários a presença de expressões, por exemplo, que se tornaram comuns por meio da informática.

  Oliva Ascensão, que pertence ao grupo Intelectuais do Mundo, esteve terça-feira no Sesc e participou do encontro promovido pelo Movimento Nacional em Defesa da Língua Portuguesa, coordenado na Baixada pela deputada estadual Mariângela Duarte (PT).

  O professor afirma que a introdução dos estrangeirismos o deixou chocado e que a decisão deveria ser revista. ‘‘Não sou linguista e não quero me pronunciar cientificamente, mas devo dizer que me chocaram as opções que fizeram’’.

  Os estrangeirismos, na maioria dos casos, são decorrentes da influência do inglês. O uso dessas expressões aumentou à medida que os modelos de produção aderiram à informática.

  Em 1998, o vocabulário de língua portuguesa da Academia Brasileira de Letras incorporou várias expressões estrangeiras usadas no dia-a-dia e os dicionários aderiram. O novo Aurélio já traz deletar, uma influência da tecla delete dos computadores.

  Segundo Ascensão, a influência do inglês é tão forte que provoca um fenômeno. A expressão deletar, na verdade, tem origem histórica no latim, também responsável pela formação do próprio português. ‘‘O que é surpreendente. Buscar as nossas origens através da própria língua inglesa’’. Para ele, as incorporações dos estrangeirismos deveriam ser revistas.

  De acordo com Ascensão, a força de uma língua está relacionada ao poderio econômico de país que a emprega. O professor vê com reticências a globalização, fenômeno importante para a imposição do inglês, que, para ele, está a serviço dos interesses do Primeiro Mundo.

  Ascensão acredita que as nações mais pobres não precisam condenar suas línguas às dos países mais ricos. Ele cita o projeto de unificação da língua portuguesa como uma alternativa para garantir a identidade cultural de que a utiliza.

  A meta do projeto, entre vários pontos, é unificar o vocabulário usado nos oito países de língua portuguesa.

  Identidade cultural — O encontro no Sesc reuniu professores e representantes de entidades, como o Elos Clube, Rotary e Vida Ascendente. Segundo Mariângela, um dos próximos passos do movimento será convencer os profissionais de marketing e propaganda a evitar o uso de expressões estrangeiras.

  Mariângela explica que o movimento é resultado de um projeto de lei do deputado federal Aldo Rebelo (PC do B), que prevê normas para garantir a integridade do idioma. ‘‘O idioma é o principal traço de identidade cultural de uma nação’’.

  Hoje o movimento realiza uma nova reunião às 19 horas, na sede do Sindicato dos Petroleiros, na Avenida Conselheiro Nébias, 248. Os encontros são abertos à toda a população e acontecem sempre na última quinta-feira do mês. Quem quiser apresentar opiniões pode ligar para 219-5584 ou consultar o endereço eletrônico www.novomilenio.inf.br/idioma. O e-mail é idioma@iron.com.br.


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