Estrangeirismo Encontro destaca a valorização da língua Delivery, deletar e printar. Estas palavras, entre tantas outras, são de origem estrangeira mas já estão incorporadas ao vocabulário dos brasileiros. Para discutir a questão da preservação do idioma nacional, o Jornal-Escola promoveu, na última segunda-feira, o XVII Encontro - A Contribuição do Jornal na Valorização da Língua Portuguesa. Na ocasião, os participantes conheceram os princípios e propostas do Movimento Nacional em Defesa da Língua Portuguesa (MNDLP), iniciado em 31 de janeiro deste ano. De acordo com Luiz Ezildo da Silva, um dos representantes do MNDL na Baixada Santista. Um dos objetivos do movimento é alertar a sociedade para o uso desnecessário de estrangeirismos na Língua Portuguesa. O emprego abusivo de termos estrangeiros demonstra uma baixa-estima do povo brasileiro. O movimento, segundo Ezildo, não é xenófobo, ou seja, não é contra pessoas ou coisas estrangeiras, mas procura resgatar, por meio da valorização do idioma, a identidade nacional. Nós queremos esclarecer para as pessoas que não precisamos usar 50% off, por exemplo, no lugar de 50% de desconto. Se existe o termo em português não devemos descartá-lo, esclareceu ele. Os interessados poderão participar das reuniões promovidas pelo MNDLP, realizadas nas três primeiras quartas-feiras de todo mês, no Sindipetro, na Avenida Conselheiro Nébias, nº 248, a partir das 20 horas. Maiores informações no telefone 219-5584, ou na página www.novomilenio.inf.br/idiomas/. Comunicação A professora universitária Benalva da Silva Vitório, também convidada do evento, levou os presentes a refletir a respeito da língua enquanto oportunidade de transformação e comunicação. Ela explica que para defendermos a nossa língua precisamos conhecê-la, e o jornal, como um ato de fala impresso, constitui um elemento importante neste processo. Segundo ela o que ocorre com os estrangeirismos pode ser definido como apropriação. Isto é um modismo e não uma incorporação, que acontece quando entendemos e fazemos uso deste conhecimento. Temos que conhecer o movimento da língua, finalizou. Jornalista fala sobre ética Já que não existe, na maioria das famílias brasileiras, o hábito de se ler um jornal, torna-se importante qualquer tipo de trabalho que a escola venha a desenvolver com esse veículo de informação, para que desperte no jovem o gosto pela leitura. Essa foi a visão que o jornalista Carlos Nascimento, editor do Jornal Hoje, da Rede Globo, disse ter quando esteve, no último dia 18, no SescSantos, debatendo sobre a ética no jornalismo. Informado sobre as iniciativas do Programa Jornal, Escola e Comunidade, de A Tribuna, ele demonstrou grande satisfação. É interessante que haja esse tipo de realização, pra mostrar à juventude que a notícia não é transmitida somente pela televisão. Segundo o editor, só se constitui um cidadão consciente dos seus direitos e deveres, a partir do momento que ele tem acesso à educação e à informação. Dispositivos que darão a ele pelo menos, meio metro de interesse à frente. Ética Na condição de repórter, ele ressaltou o cuidado que a classe deve ter, quando na realização de uma denúncia.Temos e devemos informar o público do que realmente acontece. Porém, os fatos têm que ser extremamente investigados para que não aconteçam injustiças. Com apenas meia dúzia de palavras podemos destruir a vida de uma pessoa. Os anos que o País foi submetido a ditadura fizeram, segundo o jornalista, com que o povo perdesse o referencial do respeito e da moral. Tendo o modelo de alguns políticos como referência de conduta, a riqueza tornou-se uma meta a ser atingida a qualquer preço por parte da população. Nascimento declarou ainda que o discurso político ideológico, pregado logo após ao regime imposto nos anos sessenta, deve ser substituído pelas atitudes mais eficazes. Para que o Brasil se torne um país ideal, é necessário, inicialmente, que gostemos verdadeiramente dele. Precisamos e devemos ser mais patriotas, fato que para muitos, ainda é motivo de chacota. Fique Ligado | Educadores interessados em participar da terceira etapa do Projeto Baixada Santista - Berço da Civilização Brasileira, que acontecerá no próximo dia 26, em Cubatão, devem se inscrever pelo telefone 211-7153. Será limitado o número de participantes. As inscrições para a II Expocharge JE que acontecerá no período de 18 a 20 de outubro já estão abertas. Poderão participar na abertura, confeccionando as charges que serão expostas em paineis, até três alunos por escola. Os trabalhos realizados em classe poderão ser entregues em pastas até o dia 8 de outubro. | |