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Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 03/30/01 08:38:22

Movimento Nacional em Defesa
da Língua Portuguesa

NOSSO IDIOMA CURIOSO E DIVERTIDO
Na língua do P

     PEDRO PAULO PEREIRA

     Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas,
     paredes,  portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar
     panfletos.  Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder
     progredir.  Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando,
     prosseguiu para Paranavaí,  pois pretendia praticar pinturas para
     pessoas pobres. Porém, pouco praticou,  pois Padre Pafúncio pediu para
     pintar panelas, porém posteriormente pintou  pratos para poder pagar
     promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu  partir para Portugal
     para pedir permissão para permanecer praticando  pinturas, preferindo,
     portanto, Paris.

     Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los.
     Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos,
     preferindo  pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam
     precipitar-se  principalmente pelo Pico, pois pastores passavam pelas
     picadas para pedirem  pousada, provocando provavelmente pequenas
     perfurações, pois, pelo passo  percorriam, permanentemente, possantes
     potrancas.

     Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos,
     procurando  pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria
     percorrer pontos  perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro
     Paulo precatar-se.  Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava
     poder prosseguir pintando,  porém, pretas previsões passavam pelo
     pensamento, provocando profundos  pesares, principalmente por pretender
     partir prontamente para Portugal. "Povo  previdente!" Pensava Pedro
     Paulo... "Preciso partir para Portugal porque  pedem para prestigiar
     patrícios, pintando principais portos portugueses."  Passando pela
     principal praça parisiense, partindo para Portugal, pediu para  pintar
     pequenos pássaros pretos. Pintou, prostrou perante políticos,
     populares, pobres, pedintes.

     -- Paris! Paris! -- proferiu Pedro Paulo -- parto, porém penso pintá-la
     permanentemente, pois pretendo progredir.

     Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai
     Procópio  partira para Província. Pedindo provisões, partiu
     prontamente, pois precisava  pedir permissão para Papai Procópio para
     prosseguir praticando pinturas.  Profundamente pálido, perfez percurso
     percorrido pelo pai. Pedindo permissão,  penetrou pelo portão
     principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço  proferiu:

     -- Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas
     pior.  Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas
     porcarias?  -- Papai -- proferiu Pedro Paulo -- pinto porque
     permitiste, porém  preferindo, poderei procurar profissão própria para
     poder provar  perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.

     Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos
     pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para
     praticar  profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram
     pescar para  poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes
     pequenos, porém,  passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas,
     pirarucus.

     Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para
     procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai
     Procópio  procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional
     perfeito. Poucas  palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena
     parcela para Péricles  profissionalizar Pedro Paulo.

     Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para
     pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos.

     Particularmente Pedro  Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando
     prédios para Péricles, pois  precipitou-se pelas paredes pintadas.

     Permitam-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar
     para  pensar...

     "Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando..."

Contribuição de Franz Joseph Hildinger, membro do MNDLP em Praia Grande/SP