HUMOR
Respondendo às tele-operadoras
Esta mensagem foi repassada a Novo Milênio pelo internauta João Ribeiro Natário Neto, em 4/9/2004:
Você tem recebido com freqüência ligações de operadoras de Telemarketing para lhe tentar
vender assinaturas de jornais, planos de saúde, cartões de crédito, abertura de conta em banco, livros, etc...? Você já está
cansado dessas ligações? OS SEUS PROBLEMAS ACABARAM (ORGANIZAÇÕES ABELIANAS)
Eis aqui 10 meios de "atormentar" a pessoa que está do outro lado da linha:
1. Quando a pessoa lhe perguntar "como vai?"
responda: - "Estou tão feliz que você esteja me perguntando isso! Hoje em dia
ninguém mais se preocupa comigo e preciso tanto conversar com alguém...
Minha artrite está me matando e meu cachorro acaba de morrer. O pior é o
meu médico que me disse..." etc., etc.
2. Perca um tempo, dizendo que vai pegar uma caneta e um
bloco de papel e fale a pessoa para falar MUITO devagar porque você estará escrevendo tudo o que ela disser.
3. Quando a pessoa disser: - "Bom dia, meu nome é
Francisco da empresa X", peça-lhe para soletrar o nome e sobrenome, e o nome da empresa. Faça-o repetir. Pergunte o endereço,
faça soletrar o nome da rua, o CEP. E faça repetir novamente. Peça-lhe o nome do chefe dele, o número do CGC, etc... Faça pausas
longas como se você estivesse escrevendo. Continue a fazer perguntas pelo tempo que for necessário.
4. Quando a pessoa se apresentar (ex.: - eu sou Júlia), dê
um grito:-"Júlia? Oi, querida! É você mesma? Faz tanto tempo que não tenho notícias suas! Como é que você foi na faculdade? Você
não lembra mais de mim?"
5. Se uma empresa de telefonia ligar para lhe oferecer
descontos nos interurbanos, responda com voz sinistra: - "Não tenho amigos. Ninguém quer ser meu amigo. Ninguém quer falar
comigo. Você quer ser meu amigo? Eu poderia ligar para você, qual é o seu numero?"
6. Se uma administradora de cartões de crédito ligar para
lhe oferecer um cartão, responda que esta oferta caiu do céu, você acabou de ficar desempregado e está com um monte de dívidas,
seu cheque especial foi cortado e que finalmente você vai poder fazer as compras de supermercado.
7. Ou então diga que você está em liberdade condicional,
num programa de habilitação social para detentos e que você precisa pedir à assistente social a autorização dela.
8. Depois de ter ouvido tudo o que a pessoa tem a dizer,
peça-a em casamento, porque você só costuma dar seu número de CPF à sua esposa.
9. Dependendo do sexo da pessoa que te liga, diga "Nem
tente, André (ou Andréa, se for mulher), eu já reconheci tua voz! Essa brincadeira é boa, mas agora não tem mais graça. E como
vai a tia Palmira?" Não importa o que a pessoa lhe disser, repita: "Para com isso, André, você não percebeu que eu já te
reconheci?"
E, finalmente, esta é a melhor resposta...
10. Diga à pessoa que você está muito ocupado no momento,
mas que lhe dê seu número particular que você irá ligar mais tarde. A pessoa evidentemente não vai querer lhe dar o número.
Responda então: - "Eu imagino que você não queira ser importunado na sua casa... pois é, eu também não!" |
Novo Milênio tem mais uma dica, para aqueles casos em que os
bancos e as empresas financeiras começam a importunar o cliente com ligações telefônicas às vezes nos horários mais inadequados,
para lembrá-lo de que tem algum débito em conta, e arrogantemente ainda se acham no direito de exigir informações.
Quando o inoportuno começar com aquela história de que "para nossa
segurança, este telefonema está sendo gravado. Para que possamos identificá-lo, queira informar seu nome completo, CPF e data de
nascimento", responda assim:
"- Para minha segurança, também estou gravando esta ligação. Para
que possa identificá-lo, queira informar o nome completo de sua empresa, o número do CNPJ e a data de fundação"....
Garantido: por alguns dias, pelo menos, eles vão parar de lhe
aborrecer...
Bem, o que tem proliferado na Internet são as versões dessa mensagem. Eis mais
uma, enviada a Novo Milênio em 24 de outubro de 2005 pela internauta Sandra Maria Fernandes de Mendonça:
Vingança Maravilhosa!!
Toca o celular...
- Alô
- Alô, Senhor Guilherme?
- Sim
- Sr. Guilherme, aqui é da VIVO, estamos ligando para oferecer a
promoção VIVO 1.382 minutos, onde o Sr. tem direito...
- Desculpe - interrompo, mas quem está falando?
- Aqui é Rosicleide Judite, da VIVO, e estamos ligando...
- Rosicleide, me desculpe, mas para nossa segurança, gostaria de
conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser?
- ... bem, pode.
- Vc trabalha em que área, na VIVO?
- Telemarketing Pró Ativo.
- VC tem número de matrícula na VIVO?
- Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária.
- Então terei que desligar, pois não posso ter segurança que falo com uma
funcionária da VIVO.
- Mas posso garantir...
- Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados a uma
legião de atendentes sempre que tento falar com a VIVO.
- Minha matrícula é e066969.
- Só um momento enquanto verifico.
- ...
(Dois minutos)
- Só mais um momento.
- ...
(Cinco minutos)
- Senhor?
- Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje.
- Mas senhor...
- Pronto, Rosicleide, obrigado por haver aguardado. Qual o assunto?
- Aqui é da VIVO, estamos ligando para oferecer a promoção VIVO 1.382
minutos, onde o Sr. tem direito a falar 1.300 minutos e ganha 82
minutos de graça, além de poder enviar 372 VIVO Torpedos totalmente
grátis. O senhor está interessado, Sr. Guilherme?
- Rosicleide, vou ter que transferir você para a minha esposa, por que é ela
que decide sobre alteração de planos de telefones celulares. Por favor, não
desligue, pois essa ligação é muito importante para mim.
Coloco o celular em frente ao aparelho de som, deixo a música Festa
no Apê do Latino tocando no Repeat e vou para o bar tomar uma
cervejinha. |
Não poderia faltar a versão dessa história formatada como
arquivo de apresentações PowerPoint. Com o título "A Vingança", foi criado em 2/2/2007 e, após 11 revisões (inclusive por Priscila
e por Adilson Cola), chegou a Novo Milênio repassado pela internauta santista Maria Abigail Apolo da Silveira, em 30 de
abril de 2008, com a observação:
A vingança... hehehehehe!
- acho que todos deveríamos fazer isso!
VAMOS TODOS AGIR DESSA FORMA PARA VER SE SOMOS RESPEITADOS
Quem sabe eles se
tocariam e mudariam o sistema.
Bem, clique >>aqui<< ou na imagem
abaixo para obter o arquivo - não esqueça, como de costume, de conferir com o seu antivírus -, e boa diversão!
Imagem: captura de tela do aplicativo.
Clique nela para obtê-lo
Aproveitando o tema, vale contar esta história, sobre um serviço público que às vezes consegue ser tão ineficiente quanto as
tele-operadoras, com o agravante de que deixa o cidadão desamparado justamente quando seria mais necessária a intervenção - motivo
pelo qual muitas vezes o cidadão prefere agir por conta própria a confiar nessa ajuda. Sim, é a polícia.
O relato chegou a Novo Milênio em
28 de setembro de 2005, retransmitido por Célia Peres de Oliva, e vai como veio (não foi conferido se a autoria do texto é mesmo
do conhecido escritor):
VOCÊ É A FAVOR OU CONTRA O DESARMAMENTO
Uma excelente do L. F. Veríssimo
Distribuam essa crônica. Ela é curtíssima e excelente para se pensar em desarmamento.
Aprenda a chamar a polícia... falando em desarmamento...
Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando sorrateiramente no quintal de casa.
Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que vinham lá de fora, até ver uma silhueta passando pela janela
do banheiro. Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas nas portas, não fiquei muito
preocupado mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali, espiando tranqüilamente.
Liguei baixinho para a polícia informei a situação e o meu endereço.
Perguntaram-me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da casa. Esclareci que não e disseram-me que não havia
nenhuma viatura por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível.
Um minuto depois liguei de novo e disse com a voz calma: - Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não
precisa mais ter pressa. Eu já matei o ladrão com um tiro da escopeta calibre 12, que tenho guardada em casa para estas
situações. O tiro fez um estrago danado no cara!
Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros da polícia, um helicóptero, uma unidade do resgate, uma
equipe de TV e a turma dos direitos humanos, que não perderiam isso por nada neste mundo.
Eles prenderam o ladrão em flagrante, que ficava olhando tudo com cara de assombrado. Talvez ele estivesse pensando que
aquela era a casa do Comandante da Polícia.
No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e disse:
- Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão.
Eu respondi:
- Pensei que tivesse dito que não havia ninguém disponível.
Luís Fernando Veríssimo |
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