HUMOR
Tecnologia corporal
Recebi esta pela enésima vez, com as variações de praxe, e fiquei pensando: e se...
Tecnologia!
Três pessoas estavam sentadas, nuas, na sauna: um americano, um japonês e
um brasileiro. De repente, um bip soa. O americano pressiona seu antebraço e o barulhinho pára. Os outros olham para ele,
curiosos. Ele diz: - É o meu pager, meu aparelhinho de bip... Tenho um microchip sob a pele do meu braço... A mensagem é gravada
diretamente no meu cérebro.
Poucos minutos depois, um telefone toca. O japonês ergue a palma da mão até
a orelha e começa a falar sozinho. Quando ele acaba, explica: - Esse é o meu telefone celular. Tenho um microchip na minha mão e
outro na orelha...
O brasileiro, sentindo-se decididamente por fora de tanta tecnologia, sai
da sauna. Poucos minutos depois, retorna com um pedaço de papel higiênico pendurado no traseiro. Os outros dois erguem as
sobrancelhas, e ele diz: Repara não, gente, tô recebendo um fax...
Enviado por Sandra Maria Fernandes de Mendonça, em 7/5/2003
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Lembrei dos tempos pré-históricos em que a Internet era apenas um
sonho de uns poucos militares estadunidenses, em que mensagens assim transitavam de mão em mão na escola ou entre as mesas dos
escritórios.
Primeiro detalhe a chamar a atenção é que antes a mensagem de fax
era recebida na língua pelo esperto brasileiro. Agora, ela sai pela outra ponta. Fico pensando como ele faz para ENVIAR um fax...
Parece que a tecnologia evoluiu, desde os tempos em que essas
mensagens chegavam pelo telex ou vinham mimeografadas (quem ainda sabe o que é isso?).
Evoluiu? Com a quantidade de besteiras e lixo que os amigos ficam
enviando pelos novos meios eletrônicos, e que estão sendo gravadas diretamente no cérebro do americano, agora entendo por quê o Bush
atacou o Afeganistão para pegar o Bin Laden, e o Iraque para pegar o Saddan Hussein (e não pegou nenhum deles, mas fez um bocado de
estrago pelo caminho)...
Tinha tão pouco espaço no cérebro, esse Bush, que até engasgou com
uma rosquinha, certa noite na Casa Branca (seu antecessor, Bill Clinton, pelo menos, deixava a estagiária Monica Lewinski engasgada
com seu impagável e inapagável charuto...).
E os japoneses com seus práticos celulares? Com essa
história de microchips, não podem mais tomar sorvete! Toca o telefone, eles automaticamente atendem, e depois têm de correr até o
primeiro lavatório, para limpar a testa "ensorvetada"... Malucos, não?
Minhas considerações finais remetem ao fax à brasileira,
acima descrito. Depois que as fábricas de papel higiênico reduziram os rolos dos oficiais 40 metros para 30 m, e que na realidade
não devem ter mais de 20 metros de comprimento, nossos patrícios terão sérios problemas para receber as mensagens mais longas...
Bem, já acabei com a piada, como aliás costuma fazer toda
tecnologia que se preza. Afinal, tecnologia com a eficiência estadunidense, a praticidade japonesa e a criatividade
brasileira, só pode virar piada...
Pimentel, em 23/5/2003
Passaram-se os anos, e a história reaparece, repaginada, agora em vídeo enviado
por Fernanda Correia, de Praia Grande/SP, em 16/10/2007. Ela havia recebido a mensagem em 10/10/2007, de um certo "wluiz9", que
por sua vez a recebera nesse dia de Diogo Palason, e este já a havia recebido no dia 8/10/2007 de "Mega Union Logistics". Eis o
arquivo, de 1,46 MB, com 1m19s de duração, em formato Windows Media Video (.wmv) a 118 kbps, em tela de 320x240 - clique >>aqui<< ou na imagem abaixo para obtê-lo:
Bem, para compensar o leitor por ter estragado a piada acima, incluo esta
imagem, típico exemplo das tais mensagens que o brasileiro recebia por fax e o estadunidense gravava em seu incrementado pager
cerebral. Felizmente, Novo Milênio ainda usa tecnologia antiga: recebeu através da Internet, em seu computador
(enviada por Magia Abigail Apolo da Silveira, em 4/5/2003):
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