FEBEANET
Terrorista Mr. Silva planeja dramático
ataque
Veja também a
ligação com a seita do Reverendo Moon
Um
artigo
do jornal estadunidense The Washington Times - que não deve
ser confundido com o veterano e influente
The Washington Post, como
foi feito por muita gente na Internet - está agitando os internautas
e a classe política brasileira, com reflexos inclusive na Europa.
Há quem
veja no texto de um ex-membro do Conselho de Segurança Nacional
dos Estados Unidos, Constantine C. Menges, indícios fortes de que
os EUA pretendem agir para influenciar de forma imoral o resultado das
eleições brasileiras.
Afinal, além
de ele mesmo incitar o presidente George W. Bush a intervir nas eleições
brasileiras, já estão disponíveis para o público
- após o prazo de 25 anos em que caduca o caráter secreto
dessa informação, pelas leis dos EUA - os documentos que
atestam a intensa participação do governo estadunidense nos
golpes militares latino-americanos, especialmente o golpe de 31/3/1964
no Brasil, e recentes episódios na Venezuela mostram que o atual
governo continua praticando a mesma política intervencionista nos
assuntos internos dos países sulamericanos.
Protestos
- Desde Guarulhos/SP, a publicação eletrônica Relatório
Alfa, distribuída por correio eletrônico a mais de 80
mil assinantes, destaca o besteirol estadunidense em sua edição
308, de 26/8/2002, com o título "Brasil: Líder do Novo Eixo
do Mal...".
O editor Aldo
Novak começa a resenha do artigo apontando o erro: "Jornal The
Washington Times publicou artigo absurdo, escrito por ex-membro do
Conselho de
Segurança
Nacional dos Estados Unidos, que acusa o novo presidente radical eleito
(???) do Brasil de levar o país a liderar um novo eixo do mal,
com capacidade de um ataque nuclear e alinhado com os inimigos dos Estados
Unidos".
Destacando
que o Hudson Institute, do qual Constantine é senior fellow,
é uma entidade controlada pela extrema direita americana, Aldo continua:
"Longe de ser uma análise fria, o artigo é repleto de absurdos,
mas mostra que há um movimento articulado para influenciar as eleições
brasileiras. Alguns chamariam de conspiração, já que,
tendo sido do Conselho de Segurança Nacional, ela, naturalmente,
sabe que suas afirmações são falsas."
Além
de criticar outros trechos, Aldo completa a resenha, comentando que Constantine
termina o artigo pedindo uma "ação decisiva e imediata para
evitar este desastre para a segurança nacional americana e para
o povo da América Latina". Nota que a articulista, entusiasmada
com o poder de Bush, diz que a solução seria os Estados Unidos
"encorajarem os partidos pró-democracia no Brasil para se unirem
em prol de um candidato honesto, capaz de liderança política
e que possa representar as esperanças da maioria dos brasileiros
para um democracia genuína".
Aldo Novak
termina a edição 308 com o seguinte editorial:
OPINIÃO
DO EDITOR:
Em todos os
meus anos de jornalista, nunca pensei em ler um artigo tão claramente
manipulador e conspiracionista contra o Brasil, quanto o publicado pelo
The
Washington Times. A autora faz parecer que o Brasil é uma republiqueta
na qual o presidente rasga a Constituição para atacar os
Estados Unidos.
Sim, o Brasil
tem problemas. Sim, Lula é de esquerda. Sim, ele não é
exatamente amigo de Bush, para dizer o mínimo -- mas qualquer pessoa
com meio neurônio sabe que Bush não merece amigos. Bush não
respeita leis internacionais, destrói o meio-ambiente, está
envolvido em escândalos financeiros e joga com as vidas de civis
como se jogasse xadrez. Isso para não levantar o fato dele ter assumido
o governo da nação mais poderosa e importante do planeta
mesmo tendo MENOS votos que seu oponente. E por um voto de diferença,
na Suprema Corte.
O texto feito
por Constantine C. Menges não merece o papel no qual foi escrito.
E quanto ao
fato dela sugerir que Bush "garanta a vontade da maioria"... engraçado,
pensei que os votos da maioria representassem a vontade da maioria. Pensando
bem, a maioria não votou em Bush, mas ele levou a presidência.
Acho que ela está com medo que o Brasil mude também os resultados
das urnas. Só pode ser isso.
Não
sou eleitor de Lula e NÃO pretendo vou votar nele. Mas os perigos
citados pela ex-funcionária do Conselho de Segurança Nacional
dos Estados Unidos têm o gosto amargo dos anos em que os americanos
achavam que os russos comiam criancinhas no jantar. É bom ficarmos
alertas, ou os telejornais americanos podem começar a dizer que
o pior e mais perigoso país da Terra... é o Brazil... uai.
Contato com
o autor: aldonovak@relatorioalfa.com.br |
A publicação
teuto-brasileira ABKNet News, editada
na Alemanha, distribuiu chamada eletrônica em 18 e 19/8/2002 sobre
o assunto:
Assunto:
O Brasil no Eixo do Mal
Data: Mon, 19 Aug 2002 23:22:54 +0200
De: ABKNet News <news@abknet.de>
Empresa: http://www.abknet.de
ABKNet News
Domingo -
18/08/02
É marcante
a linha editorial da imprensa norte-americana nas últimas semanas.
Fosse pouco a pressão econômica internacional exercida sobre
o Brasil, parece ter começado a fase da pressão política.
O pontapé inicial foi dado pelo Washington Times, que abriu na última
semana o novo-velho tempo de caça às bruxas e sugestiona
colocar o Brasil no eixo do mal caso se concretize a vitória de
Lula nas eleições presidenciais de outubro próximo.
A matéria assinada por Constantine Menges, ex-membro do Conselho
de Segurança Nacional dos EUA aponta também para a solução:
Impedir Luis Inácio da Silva de chegar ao poder.
O artigo é
uma demonstração clara de que a América Latina deve
continuar colônia bananal dos EUA. A ABKNet colocou online
a tradução completa da matéria. O artigo original
em inglês tem rodado na internet em círculos de brasileiros
residentes no exterior. O brasileiro Joel Conrado, residente na França,
traduziu o texto que colocamos no endereço: http://www.abknet.de/wtimes.htm |
O citado texto de Joel Conrado, distribuído
desde a França para uma lista de destinatários de correio
eletrônico, inclusive Novo Milênio, é este:
Assunto: A-BILHETE
DA EUROPA 106
Data: Sun, 18 Aug 2002 18:11:59 -0000
De: "joel.conrado" <joel.conrado@freesbee.fr>
BILHETE
DA EUROPA No.
106 18-08-02
O Outro
Lado das Notícias
Editor responsável:
JOEL CONRADO - França - joel.conrado@freesbee.fr
O besteirol
na imprensa americana!
Lula visto como
um Ben Ladden no comando do poder nuclear brasileiro
Recebi de nosso
leitor Wilson Chiarelli, residente nos USA, um artigo que classifico de
um típico exemplo de BESTEIROL, publicado pelo Washington Times,
um dos maiores jornais americanos.
Minha tradução
e a análise (abaixo em vermelho)
de trechos no referido artigo mostram como a imprensa servil e subalterna
pode ser usada para desenformar e neste caso específico, espalhar
o pânico com a desinformação. Como se não bastasse
o terrorismo econômico e político que o mundo hoje enfrenta,
vemos no referido texto um exemplo antológico do terrorismo pela
mídia.
Realmente não
há outra palavra para classificar como BESTEIROL as suposições,
ingenuidade ou burrice de um ex-membro do Conselho Nacional de Segurança,
um pau mandado dos interesses econômicos americanos e do governo
Bush que está conduzindo seu país à paranóia
do perigo do terrorismo. Baseados em alguns eventos relacionados com a
remota possibilidade do Brasil se tornar um potência nuclear, a ingenuidade
ou cretinice do autor do texto só falta chamar Lula, que no estilo
americano é mencionado como da Silva (só rindo...), do novo
e possível Ben Ladden da América Latina.
Para os que
não sabem, não sou da esquerda, não pertenço
ao PT e muito menos vejo a candidatura de Ciro Gomes como a salvação.
Minha análise do referido texto é resultado de minha surpresa
e revolta de ver como o Washington Times se permite a ousadia de
publicar um artigo delatório, eivado de suposições
fantasiosas e no limite de falácias e mentiras.
Leiam, que
vale a pena conhecer o que é o verdadeiro terrorismo da imprensa
e meus comentários sobre alguns dos parágrafos !!!!
The Washington
Times
www.washtimes.com
" BLOQUEANDO
UM NOVO EIXO DO DIABO
Constantine
C. Menges
Publicado
em 07/08/2002
Uma nova ameaça
terrorista e nuclear balístico-míssil talvez venha de um
eixo incluindo Fidel Castro de Cuba, o regime de Charles na Venezuela e
um novo eleito radical presidente do Brasil, todos com ligações
com o Iraq, Iran e China. No ano passado quando de sua visita ao Iran,
o sr. Castro disse: "Iran e Cuba podem fazer a América se ajoelhar",
enquanto Chavez expressava sua admiração por Saddam Hussein
durante uma visita ao Iraq.
O novo eixo
ainda pode ser evitado, mas se o pró-Castro candidato é eleito
presidente do Brasil, os resultados poderiam incluir um regime radical
no Brasil, restabelecendo seus programas balístico nuclear, desenvolvendo
ligações mais estreitas com os patrocinadores do terrorismo
como Cuba, Iraq e Iran, e participando na desistabilização
das frágeis democracias dos países vizinhos. Isto poderia
levar 300 milhões de pessoas em seis países sob o controle
de regimes radicais e ante - US e a possibilidade que milhares de novos
doutrinados terroristas talvez tentem atacar os Estados Unidos a partir
da América Latina. Por ora, a administração em Washington
parece pouco se preocupar."
Francamente,
digo eu, se o Governo Americano parece pouco se preocupar, é uma
prova que o objetivo principal do citado artigo é de criar um melodrama
sem fundamento.
"Os brasileiros
-
continua o citado artigo - realizarão
eleições presidenciais em outubro e se as presentes pesquisas
são um guia, o eleito poderia ser um pró-Castro radical com
extensivas ligações com o terrorismo internacional. Seu nome,
Luiz Inácio da Silva, presidente do Partido dos Trabalhadores e
candidato a presidente o qual no momento mantém 40% de preferência
nas pesquisas. O candidato comunista (!!!)
é segundo com 25% e o pró-democracia com 14%."
Dupla dose
de contradição e desinformação. O artigo mais
adiante fala muito em democracia mas nega a realidade de que
"as presentes pesquisas são um guia" e
que o candidato Lula mantém-se com 40/% da preferência do
eleitorado. A desinformação está no fato de mencionar
o segundo candidato como sendo comunista com 25% de preferência...
Assim sendo, se fosse verdade e Lula o comunista e terrorista que o artigo
acusa dele o ser, teria junto com esse fantasmagórico segundo candidato
comunista, uma preferência de 65%
nas pesquisas.
Números de fazer inveja a muito presidente eleito com um margem
de menos de 10%... Isso é o que poderemos chamar de democracia...
"O sr. da Silva
não faz segredo das suas simpatias. Ele tem sido um aliado do sr.
Castro por mais de 25 anos. Com o apoio do sr. Castro, o sr. da Silva fundou
o Fórum S. Paulo em 1990 com uma reunião anual de comunistas
e outros organizações políticas radicais da América
Latina, Europa e do Oriente Médio. Isto tem sido usado. O último
encontro foi
realizado
em Havana, Cuba em dezembro de 2001. Ele reuniu terroristas da América
Latina, Europa e Oriente Médio e condenou duramente a administração
Bush e suas ações contra o terrorismo internacional.
Num país
como os USA onde você pode ser facilmente processado por calúnia,
essa afirmação de "coordenar
e planificar terrorismo e atividades políticas em todas as parte
dos mundo e contra os Estados Unidos", por
não ser verdadeira, expõe o jornal e o autor do texto a um
processo que custará muito caro pela falta de fundamentos e provas
dessa grave acusação.
"Como o sr.
Castro, o sr. da Silva acusa os Estados Unidos e o neo-liberalismo por
todos os reais problemas sociais e econômicos que o Brasil e a América
Latina enfrentam." Mal informado, o articulista
esquece de acrescentar que mais do que o neo-liberalismo, é a roubalheira,
a corrupção dos oito anos do governo de FHC em que o Brasil
se afundou.
"O sr. da Silva
classificou a ALCA como uma conspiração dos Estados Unidos
para anexar o Brasil, e ele tem dito que os banqueiros internacionais que
desejam receber os US$ 250 bilhões de empréstimos "são
terroristas econômicos".
Ele tem dito
também que aqueles que estão retirando seus dinheiros do
Brasil, porque eles tem medo do seu regime, são igualmente "terroristas
econômicos". Isso dá uma idéia do tipo de "guerra contra
terrorismo seu governo irá implantar." Aqui
também o autor do texto esqueceu de mencionar que Lula vai também
combater o terrorismo do tipo contido no citado artigo...
Mais adiante,
o jornal afirma: " ... o Brasil poderia brevemente
(!!!!!)
tornar-se também uma das nações detentoras de uma
força nuclear. Entre 1965 e 1994, os militares ativamente trabalharam
para desenvolver armamento nuclear, e com sucesso desenharam duas bombas
atômicas e estavam prontos a testarem um engenho nuclear quando um
governo democrático recentemente eleito e uma investigação
do Congresso obrigou o desmantelamento do projeto."
Entre desenhar
e fabricar... há um longo caminho e afinal o processo foi interrompido...
"A investigação
-
continua o artigo - revelou, entretanto, que
os militares haviam vendido oito toneladas de urânio ao Iraq em 1981.
Também foi revelado que após esse projeto de sucesso havia
sido interrompido, o general e 24 cientistas trabalhando no mesmo foram
trabalhar para o Iraq. Existem relatórios que revelam que com financiamento
do Iraq, a capacidade nuclear tinha sido mantida escondida, contrariando
a política dos democráticos líderes civis." Como
é que é? Operação mantida, contrariando a política
democrática dos líderes civis? No comments, mas interessante
inserir no texto frases como essas lembrando a pureza dos líderes
civis ...
"A China já
vendeu urânio enriquecido e tem investido na indústria espacial
brasileira em um projeto para a construção de um satélite
de reconhecimento." Certamente isso é
tão perigoso e terrorista como vender aviões militares, tanques
e enviar militares instrutores ao Kuwait, Israel e Filipinas.
"... Ao mesmo
tempo, em ajudando os guerrilhas comunistas assumirem o poder na convulsionada
democracia da Colômbia, o regime de da Silva no Brasil estaria em
posição favorável para ajudar comunistas, traficantes-terroristas
e outros grupos ante-democráticos em "desEStabilizar" as frágeis
democracias da Bolívia, Equador e Peru,como também se aproveitar
da profunda crise econômica na Argentina e Paraguai." Quem
diria? Como se não bastasse um Ben Ladden que os americanos ainda
não conseguiram encontrar, o autor vê em Lula um segundo Ben
Ladden. Isso é dose para americano nenhum dormir sossegado...
"Mais, o regime
da Silva provavelmente irá recusar pagar as dívidas, causando
um profundo agravamento da economia em toda a América Latina, e
consequentemente aumentando a vulnerabilidade de suas democracias. Isto
poderia causar uma segunda fase de diminuição nas exportações
dos Estados Unidos. Um eixo Castro-Chaves-da Silva
significaria
a ligação de 43 anos da guerra política de Fidel Castro
contra os Estados Unidos com a rica em petróleo Venezuela, o armamento
nuclear/mísseis e o potencial econômico do Brasil." Esse
parágrafo daria uma fantástica Novela das Oito na TV Globo.
Só falta agora FHC dizer que graças aos seus oito anos de
governo, o Brasil comandaria um complot econômico e militar
contra os Estados Unidos...
"Com nossas
eleições em novembro em 2004, os americanos podem perguntar:
"Quem perdeu a América do Sul?" Aqui,
como no parágrafo anterior, o autor se preocupa com a economia americana
e as próximas eleições nos Estados Unidos quando se
lê no que segue um ponto de vista republicano contra os anos dos
democratas no comando dos USA.
"Os Estados
Unidos foi politicamente passivo durante a administração
de Clinton, quando ignorou os pedidos dos democratas da Venezuela para
ajuda na oposição às antI-constitucionais e ilegais
atividades e também ignorou as suas públicas alianças
com os Estados patrocinando terrorismo.
"Antes que
seja tarde, um acompanhamento político e ações pelos
Estados Unidos e outras democracias deveriam incluir um incentivo aos partidos
democráticos no Brasil se unirem em suporte a um líder político
capaz que possa representar as esperanças da maioria dos brasileiros
por uma genuína democracia e aqueles que possuem os recursos para
estabelecer
uma efetiva campanha nacional."
Frase final
com essa afirmação - "...que
possa representar as esperanças da maioria dos brasileiros" uma
vez mais contradiz o que o autor mencionou, pois as pesquisas apontam uma
preferência de 40% do eleitorado pela candidatura de Lula. Mais ainda,
faz um tácito e vergonhoso apelo ao poder econômico para influenciar
e destabiliZar as eleições brasileiras. No comment...
Finalmente
o autor, abaixo, justifica seu nome: de política exterior, ele manja
nada...
Constantine
C. Menges
Sênior
membro do Hudson Institute
Ex-membro
do Conselho Nacional de Segurança. |
Esta é a carta aberta enviada
ao jornal estadunidense por um brasileiro de Porto Alegre, também
postada na lista de debates sobre negócios Widebiz
em 25/8/2002:
Outro protesto,
enviado ao jornal e publicado na mesma Widebiz,
em 25/8/2002:
From: Makoto
Shimizu
To: letters@washingtontimes.com
Sent: Sunday,
August 25, 2002 1:04 AM
Subject: Comment
on article Blocking a new axis of evil
Dear Editor
of the Washington Times,
The article
"Blocking a new axis of evil" of Constantine C. Menges sounds like a joke,
a very funny one. http://www.washtimes.com/commentary/20020807-85262452.htm
Beware of false
experts that call themselves Brazilianists.
He says that
Mr da Silva is communist, a party that he was never part of - LULA was
a founder of PT - Partido dos Trabalhadores, Workers Party, a socialist
one - such kind of imprecise information is a shame.
I am 39 years
old, was born and raised in Brazil, lived in England for 2 years, have
worked for North American companies, have travelled several times to the
US and can say that Mr Menges commentary is a very narrow one, that denotes
a very limited and poor understanding of politics in Brazil, what is regretful.
This type of
article does not contribute at all to the truth, it is not reliable information
that readers deserve.
There are hundreds,
thousands of American companies here, thousands of US citizens living and
working in Brazil, many states and cities are under PT government and there
is no Cuban, or Chinese, or Albanese invasion here.
Have a look
in the large membership of the American Chamber of Commerce in Sao Paulo
at www.amcham.com.br
There are no
US companies fleeing from Brazil.
A great newspaper
is built on quality articles, not rubish like that one with such a title
that makes me think it is a gossip newspaper, sensationalist one.
Hope that you
improve your criteria on accepting articles.
Yours sincerely,
Makoto@Shimizu.com.br
Sao Bernardo
do Campo - Sao Paulo
09621-020
- Brazil |
O mesmo Makoto
comenta, em outra mensagem nesse dia e nessa lista:
Assunto: Re:
[widebiz] Lula foi acusado de terrorista
Data: Sun, 25 Aug 2002 16:31:05 -0300
De: "Makoto Shimizu" <makoto@shimizu.com.br>
É de
gente assim que a indústria bélica gosta, quem sabe sugeriram
para ele a idéia de mandar porta-aviões ficarem nas costas
brasileiras, como medida preventiva, como gesto de "auto-defesa avançada"
no dia da eleição.
Dependendo
do resultado das eleições aqui, ele deve propor a evacuação
dos cidadãos norte-americanos por helicópteros, como foi
em Saigon, na iminência de tomada pelos devoradores de crianças.
Impressionante,
os caipiras realmente estão tomando o poder por lá, nas terras
de Tio Sam.
Makoto@Shimizu.com.br |
Alex Fernandes
Rosa comenta, na mesma data e lista de debates, estar disponível
na Web outro
artigo de Constantine Menges, que acredita ser influente na Casa Branca,
já que atuou como assistente do presidente dos EUA. Relaciona ainda
mais dois artigos na Web: http://www.gwu.edu/~csol/us-russia-conf/rusamen.htm
e http://www.ashbrook.org/events/lecture/1989/menges.html.
Do Recife,
chega o protesto do internauta Gevilácio A. C. de Moura, postado
também na influente lista de debates sobre negócios Widebiz,
em 25/8/2002:
Assunto: Re:
[widebiz] Lula foi acusado de terrorista
Data: Sun, 25 Aug 2002 20:24:01 -0300
De: "G. Moura" <gmoura@elogica.com.br>
Pessoal:
esse Menges
ou Mengele diz:
Come our own
elections in November 2004, Americans may ask: Who lost South America?
Nas eleições
de 2004, os americanos poderão perguntar: Quem perdeu a América
do Sul?
Quer dizer,
eles consideram que a eleicão de um presidente não alinhado,
não submisso, não comprometido com o "consenso de Washington"
é uma perda para eles, os gringos. Talvez porque eles sempre consideraram
e tiveram a América Latina como o quintal deles, como uma "américa
latrina".
Eles preferem
um Somoza ou um desses ditadorzinhos de m* que sempre beijaram a mão
de Tio Sam. Por lá, eles adotam o "kiss my ass". Muitos se
submetem a isso.
Um dos presidentes
dos EUA dizia sobre Somoza: "He is a son of a bitch, but he is OUR son
of a bitch."
É isso
o que eles querem e tiveram durante muito tempo. Ou ainda têm?
Esse tal de
Menges fala no eixo Castro-Chavez-da Silva (da Silva é o Lula ;)
Os EUA foram
até um país centro-americano e levaram o presidente de lá
para a cadeia em Miami. Por que os gringos jamais conseguiram assassinar
ou depor Fidel Castro?
Fracassaram
na Baía dos Porcos, mandaram uma ex-amiga de Fidel Castro assassiná-lo,
a CIA mandou incendiar canaviais em Cuba e apoiou atos terroristas contra
adeptos do regime de Castro. Há 40 anos, os EUA comandam o boicote
a Cuba.
Por que um
país pequeno, a 100 milhas do litoral da Flórida, consegue
sobreviver apesar do boicote? E há mais de dez anos não mais
existe a USSR. E os EUA ainda têm a sua base lá dentro da
ilha,
http://www.cubavsbloqueo.cu/especiales/lhb/lhbsintesis.htm
http://usinfo.state.gov/journals/ites/0997/ijep/ep02.htm
[]'s
Gevilacio A.
C. de Moura
............................................................................
Lendas e folclore
da Internet
http://www.quatrocantos.com/lendas/ |
A confusão
entre os dois jornais, a sucessão de demonstrações
do articulista Constantine C. Menges de seu profundo desconhecimento da
realidade política brasileira, e principalmente a incitação
que abertamente faz a que os EUA novamente intervenham na política
interna de outros países - como se o mundo fosse o quintal dos EUA
e devesse se sujeitar aos interesses estadunidenses - mais que justificam
a inclusão desta história na edição 2002 do
Festival de Besteiras que Assola a Internet (Febeanet).
Este é o texto
original publicado pelo jornal:
August
7, 2002
Blocking a new axis of evil
Constantine C. Menges
A new terrorist
and nuclear weapons/ballistic missile threat may well come from an axis
including Cuba's Fidel Castro, the Chavez regime in Venezuela and a newly
elected radical president of Brazil, all with links to Iraq, Iran and China.
Visiting Iran last year. Mr. Castro said: "Iran and Cuba can bring America
to its knees," while Chavez expressed his admiration for Saddam Hussein
during a visit to Iraq.
The new
axis is still preventable, but if the pro-Castro candidate is elected president
of Brazil, the results could include a radical regime in Brazil re-establishing
its nuclear weapon and ballistic missile programs, developing close links
to state sponsors of terrorism such as Cuba, Iraq and Iran, and participating
in the destabilization of fragile neighboring democracies. This could lead
to 300 million people in six countries coming under the control of radical
anti-U.S. regimes and the possibility that thousands of newly indoctrinated
terrorists might try to attack the United States from Latin America. Yet,
the administration in Washington seems to be paying little attention.
Brazilians
will hold presidential elections in October, and if current polling is
any guide the winner could be a pro-Castro radical with extensive ties
to international terrorism. His name is Luis Inacio da Silva, the presidential
candidate of the Workers Party who is currently at about 40 percent in
the polls. The Communist candidate is second with 25 percent and the pro-democratic
contender is at about 14 percent.
Mr. da
Silva makes no secret of his sympathies. He has been an ally of Mr. Castro
for more than 25 years. With Mr. Castro's support, Mr.da Silva founded
the Sao Paulo Forum in 1990 as an annual meeting of communist and other
radical terrorist and political organizations from Latin America, Europe
and the Middle East. This has been used to coordinate and plan terrorist
and political activities around the world and against the United States.
The last meeting was held in Havana, Cuba in December 2001. It involved
terrorists from Latin America, Europe and the Middle East, and sharply
condemned the Bush administration and its actions against international
terrorism.
Like
Mr. Castro, Mr. da Silva blames the United States and "neo-liberalism"
for all the real social and economic problems still facing Brazil and Latin
America. Mr. Da Silva has called the Free Trade Area of the Americas a
plot by the United States to "annex" Brazil, and he has said that the international
lenders who seek repayment of their $250 billion in loans are "economic
terrorists." He has also said that those who are moving their money out
of Brazil because they fear his regime are "economic terrorists." This
gives a hint about the kind of "war against terrorism" his regime will
conduct.
Brazil
is a vast, richly endowed country, nearly the size of the United States
with a population of about 180 million and the world's eighth largest economy
(with a GDP of more than $1.1 trillion). It could soon become one of the
world's nuclear armed powers as well. Between 1965 and 1994, the military
actively worked to develop nuclear weapons, it successfully designed two
atomic bombs and was reportedly on the verge of testing one nuclear device
when a newly elected democratic government and a Brazilian congressional
investigation caused the program to be shut down.
That investigation
revealed, however, that the military had sold eight tons of uranium to
Iraq in 1981. It is also reported that after Brazil's successful ballistic
missile program was ended, the general and 24 of the scientists working
on it went to work for Iraq. There are reports that with financing from
Iraq, a nuclear weapons capability has been covertly maintained contrary
to directives from the civilian democratic leaders.
Mr. da
Silva has said Brazil should have nuclear weapons and move closer to China,
which has been actively courting the Brazilian military. China has sold
Brazil enriched uranium and has invested in the Brazilian aerospace industry,
resulting in a joint imagery/reconnaissance satellite.
Brazil
shares common borders with 10 other countries in South America. This would
help da Silva to emulate — as he has said he would — the foreign policy
of the pro-Castro and pro-Iraq Chavez regime in Venezuela, which has provided
support to the communist narco-terrorist FARC in Colombia as well as other
anti-democratic groups in other South American countries. Hugo Chavez worked
with Mr. Castro to temporarily destabilize the fragile democracy in Ecuador
two years ago. Now both support the radical socialist leader of the cocaine
growers, Evo Morales, who hopes to become president of Bolivia this August.
Along with
helping the communist guerrillas take power in the embattled democracy
in Colombia, a da Silva regime in Brazil would be well situated to aide
communists, narco-terrorists and other anti-democratic groups in destabilizing
the fragile democracies of Bolivia, Ecuador and Peru, as well as to exploit
the deep economic crisis in Argentina and Paraguay.
Further,
a da Silva regime is likely to default on its debt, causing a sharp economic
downturn in all of Latin America, thereby increasing the vulnerability
of its democracies. This could also trigger a second phase of economic
downturn in the United Staes as export markets contracted.
A Castro-Chavez-da
Silva axis would mean linking 43 years of Fidel Castro's political warfare
against the United States with the oil wealth of Venezuela and the nuclear
weapons/ ballistic missile and economic potential of Brazil.
Come our
own elections in November 2004, Americans may ask: Who lost South America?
The United States was politically passive during the Clinton administration,
when it ignored the pleas of Venezuela's democratic leaders for help in
opposing the anti-constitutional and illegal actions of Mr. Chavez and
also ignored his public alliances with state sponsors of terrorism. Why
can't the Bush administration act before 20 years of democratic gains in
Latin America were allowed to be reversed? Why can't anything be done before
a vast new southern flank is opened up in the terrorist threat and our
nation menaced by one more radical anti-American regime intent on acquiring
nuclear weapons and ballistic missiles?
This disaster
for U.S. national security and for the people of Latin America must and
can be averted if our policy makers act quickly and decisively, but they
must do so now. Timely political attention and actions by the United States
and other democracies should include encouragement for the pro-democratic
parties in Brazil to unify behind an honest, capable political leader who
can represent the hopes of the majority of Brazilians for genuine democracy
and who has the resources to mount an effective national campaign.
Constantine C. Menges, a senior
fellow with the Hudson Institute, is a former National Security Council
member. |
No dia 1/9/002, nova edição
do Relatório Alfa apresenta sobre o tema informações
complementares. Eis os principais trechos:
From: relatorioalfa@relatorioalfa.com.br
To: relatorioalfa@grupos.com.br
Sent: Sunday,
September 01, 2002 8:06 PM
Subject:
[Relatório] TERRORISMO no Brasil, mísseis nucleares, a CIA
e Moon - Terminal do Editor [84.969 Assinantes]
Direita,
esquerda, volver.
Semana passada
a edição número 306 do Relatório Alfa
parece ter tocado em um ponto nevrálgico para muitos leitores. Foi
nessa edição que tratamos do artigo escrito por Constantine
Menges para o jornal americano The Washington Times. Segundo Constantine,
o Brasil poderá tornar-se o líder do novo "eixo do terror"
se Lula for eleito presidente. O autor (que é homem, ao contrário
do que publicamos) chega ao disparate de dizer que o Brasil poderá
construir e ameaçar os Estados Unidos com mísseis balísticos
nucleares e terroristas. Não foi piada.
Na verdade
o jornal armou isso porque o Reverendo Moon (proprietário) está
sendo acusado de tentar criar um território independente comprando
terras do Brasil e do Paraguai, enquanto o governador do Mato Grosso do
Sul (que é do PT, mas poderia ser de qualquer partido) promove investigações
e apóia a CPI da Assembléia Legislativa contra o Reverendo.
Diz o Jornal
do Brasil: Há quatro anos, Moon começou a comprar fazendas,
que hoje somam 85 mil hectares em Mato Grosso do Sul e outros 200 mil hectares
do lado paraguaio, ocupando boa parte da fronteira entre os dois países.
Sua fazenda New Hope, a Nova Esperança, recebe em Jardim (MS) cerca
de 800 estrangeiros por mês, que trabalham como ''voluntários''
em 30 galpões de alvenaria.
''O caso
Moon é preocupante, pois ele adquiriu grandes extensões de
terra e não temos notícias sobre projetos econômicos
na área'', diz o superintendente da PF no Mato Grosso do Sul, Wantuir
Brasil Jacine.
O site oficial
da igreja de Moon retirou do ar todas as páginas sobre o projeto
Nova Esperança, mas o jornal do Reverendo tenta dar o troco com
o texto sobre terrorismo.
Uma parte
dos assinantes questionou a publicação do texto pelo Relatório
Alfa, dizendo que ninguém lê o Times -- mas com
vendas de 120 mil exemplares somente em Washington, isso não é
verdade. Além do mais o jornal possui colunistas e repórteres
competentes, mesmo que vários sejam radicais. O fato (gostemos ou
não) é que o jornal é altamente respeitado, mesmo
que publique absurdos, mostrando que percepção e realidade
não são, necessariamente, a mesma coisa.
Também
recebemos centenas de mensagens acusando o Relatório de atrapalhar
a candidatura de Lula, enquanto outras centenas acusaram o Relatório
de trabalhar para ajudar Lula. A melhor prova de isenção
talvez seja essa duplicidade de percepção por parte dos leitores.
(...)
Outros
e-mails
afirmaram que tal artigo não existe e que não incluímos
um link para provar a existência do texto. Isso mostra que há
leitores desatentos, já que o link foi logo abaixo da matéria
(e estamos repetindo-o abaixo desta edição). Além
disso o próprio candidato atacado pelo Times respondeu aos ataques
em entrevista ao jornal americano Miami Herald (link também
abaixo).
Mas há
um ponto interessante quanto a este assunto: você viu algo na TV,
nos jornais ou em revistas sobre o artigo do Washington Times? Nem
eu. Sem comentários.
Depois de
termos recebido centenas de e-mails, é bom esclarecer alguns pontos
que ficaram obscuros. O primeiro deles é que o The Washington
Times não é o The Washington Post.
TIMES:
Jornal de direita e ligações com a CIA
Muitos leitores
confundiram os dois jornais devido a semelhança dos nomes. O artigo
de Menges foi publicado pelo The Washington TIMES. O Times
é um jornal de direita, cujo proprietário é o Reverendo
coreano Sun Myung Moon, da Igreja da Unificação, como
mostra matéria escrita pelo concorrente Post (link abaixo).
O Times
começou a circular em 17 de maio de 1982 e já sofreu diversas
investigações (todas acabando em pizza) por ser supostamente
mantido com recursos da CIA e, em seu lançamento em 1982, o editor
James Whelan afirmou: "O The Washinton Times tem o único propósito
de ser uma alternativa conservadora (de direita) ao liberalismo esquerdista
do The Washinton Post".
Em uma audiência
para o subcomitê do senado americano, nos anos 70, que investigava
evasão de impostos do Reverendo Moon, o presidente de sua corporação
de comunicações, Bo Hi Pak confessou que a CIA Coreana patrocinava
as ações de Moon e da Igreja da Unificação
contra o comunismo e outras posições liberais de esquerda.
Recentemente o Times publicou outros absurdos, como o fato de o Reverendo
Moon ser o responsável pelo sistema de defesa espacial dos Estados
Unidos (aquele 'escudo' antimísseis chamado Star Wars) e por ter
"eleito o presidente Bush". Acredite, se quiser.
O Times
é o jornal que dá voz à direita americana, enquanto
o Post fica à esquerda. Foi o Post, por exemplo, que
liderou as matérias sobre o Caso Watergate, que culminou com a queda
do presidente Nixon (romanceado no filme Todos os Homens do Presidente).
O Post dá dores de cabeça ao presidente Bush, enquanto
o Times age muito mais como o "diário oficial" do presidente,
apoiando intervenções, a CIA, o Echelon e a indústria
de armas. Não é de espantar que o Times promova qualquer
medo existente contra a esquerda.
LINKS PARA DÚVIDAS
Texto que gerou todo o debate, escrito
por Constantine Menges
http://www.washtimes.com/commentary/20020807-85262452.htm
Lula responde artigo do Times
em entrevista ao jornal americano Miami Herald
http://www.miami.com/mld/miamiherald/news/world/americas/3865723.htm
Matéria do Jornal do Brasil
sobre Moon ser acusado de lavagem de dinheiro, evasão de impostos
e compra irregular de território no Brasil e no Paraguai (leia para
entender).
http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/brasil/2002/05/07/jorbra20020507007.html
Biografia de Constantine Menges
mostrando seu trabalho na CIA
http://www.hudson.org/learn/index.cfm?fuseaction=staff_bio&eid=MengConst
Concorrente
The Washington Post
mostra que Reverendo Moon é dono do Post
http://www.washingtonpost.com/wp-srv/national/longterm/cult/unification/wtimes.htm
Reverendo Moon discursa no aniversário de 20 anos
do Times
http://www.unification.net/2002/20020521_1.html
Endereço Eletrônico
de Constantine Menges
menges@hudsondc.org |
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