FEBEANET
Um espião lá não
muito secreto...
Ninguém
tem dúvidas de que entre o céu e a terra há mais coisas
do que sonha nossa vã filosofia. Aviões e satélites
espiões, por exemplo, a serviço de superpotências bisbilhoteiras
que querem saber tudo o que fazemos e até o que pensamos. O que
eles vão fazer com tanta informação, nem esses governos
sabem, e a melhor demonstração é que toda a parafernália
de nada serviu para os Estados Unidos evitarem o ataque aéreo de
11/9/2001.
O que ninguém
esperava é que pudesse ligar seu televisor conectado à antena
parabólica, para captação dos programas via satélite,
e ficar acompanhando confortavelmente, na poltrona da sala, as transmissões
geradas da Europa pelos satélites espiões estadunidenses.
Imaginava-se que tais dados estivessem no mínimo criptografados
e fossem transmitidos em freqüência especial para não
serem captados e decifrados por qualquer um.
Qual o quê!
Os trapalhões do serviço secreto - que ainda teimam em chamar
de "inteligência" -, por falta de espaço para suas transmissões
nos satélites militares, andaram alugando freqüências
de sinal aberto em satélites comerciais. Então, como eles,
também o público europeu ficou vendo na TV as imagens de
suas cidades.
Aliás,
a incompetência desses serviços é tal que, entre outras
besteiras, permite que se compre via Internet segredos militares britânicos
- talvez até pagando com cartão de crédito. E baratinho,
heim?!?
Por essa e por
muitas outras mancadas que vão sendo cada vez mais divulgadas, as
atividades das tais agências de "inteligência" merecem lugar
como candidatas ao título de Besteira do Ano, neste Festival de
Besteiras que Assola a Internet (Febeanet).
Ah, sim (como naquelas placas das lojas): quando sair pelas ruas, olhe
para o céu e sorria: você está sendo filmado! Quem
sabe, não será reconhecido pelos seus parentes, na Spy TV...
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