I-DÉIAS
Mantenha sua meta distante dos frustrados
Esta
mensagem chega em boa hora para quem fica meditando sobre o triunfo das
nulidades. Foi apresentada na lista de debates sobre negócios Widebiz,
em 18/4/2002, pelo internauta José Roberto:
MANTENHA
SUA META DISTANTE DOS FRUSTRADOS
É
muito melhor ousar coisas difíceis... do que se alinhar com espíritos
medíocres que nem desfrutam muito nem sofrem muito, porque vivem
em uma penumbra cinzenta, onde não conhecem vitória nem derrota."
(Theodore Roosevelt)
Daniel C. Luz
Outro dia assistia
a um programa na televisão, cujo tema era a pesca do caranguejo.
A ênfase era dada a um espécime que é muito difícil
de ser capturado, ágil e suficientemente inteligente para escapar
de todo tipo de armadilhas para caranguejos. Não obstante, milhares
deles são capturados diariamente, devido a um traço particularmente
humano que possuem.
A armadilha
é uma jaula de metal com uma abertura na parte superior. A isca,
um pedaço de carne, é colocada na jaula e esta é mergulhada
na água. Chega um caranguejo,
entra na jaula e começa a beliscar a isca. Um segundo caranguejo
se une a ele, um terceiro, um quarto... uma festa. Finalmente não
há mais isca.
Os caranguejos
poderiam subir pelas laterais da jaula e sair pela abertura, mas não
o fazem, permanecem lá dentro. Outros caranguejos chegam e se unem
a eles, muito depois que a isca, o suposto banquete, desapareceu. Se um
dos caranguejos se dá conta de que já não há
motivos para permanecer na jaula e tenta sair, os outros se unem e o impedem
de deixar a jaula. Se persiste, os demais arrancam-lhe suas tenazes para
que não possa subir. Todavia, se continuar persistindo, morrerá.
A principal
diferença, entre estes caranguejos e nós, é que eles
vivem na água e nós na terra. Qualquer pessoa que tenha um
sonho que lhe permita sair da jaula, do lugar comum, da zona de conforto,
da estagnação, deverá tomar muito cuidado com os colegas
de "jaula", os caranguejos humanos, os frustrados. Não utilizam
a força física, ao menos em geral. Não necessitam
fazê-lo. Têm outros métodos mais efetivos à mão
e em suas bocas: insinuações, dúvidas, ridículo,
sarcasmo, cinismo, ironia, boicote, humilhação, mentira e
outra dezena que foge ao meu vocabulário.
Minha sugestão:
mantenha suas metas distantes destes frustrados. Frustrados não
gostam de ver as pessoas perseguindo sonhos, lembram-se de que não
vivem os seus. Ao convencer-nos da inutilidade dos nossos sonhos, convencem-nos
a seguir atados ao seu estado de comodidade. Nos dirão todas as
mentiras racionais que dizem a si mesmos. E se não acreditarmos,
certamente nos desaprovarão. Considere seu sonho como uma semente
frágil. Agora é pequena, necessita de cuidados e proteção.
Chegará o dia em que será forte, mais forte que as flechas
das pessoas limitadas.
Quando tiver
alcançado suas metas, poderá contar-lhes. Inclusive diante
da irrefutável evidência, a expressão mais comum que
ouvirá será: "Não acredito!". Se não podem
crer diante da realidade, imagine o que diriam de nossos sonhos. Isto não
se aplica a amigos especiais e gente que nos apóia, que acredita
em nosso potencial. Que diz: "Que bom, você merece!".
Infelizmente,
na maioria das vezes ouvimos: "Que coisa estúpida!" e uma série
de argumentos e motivos pelos quais não poderemos realizar nossos
sonhos. Devemos escutá-los com paciência, mas alertá-los
acerca de sua comodidade e de sua incapacidade de sonhar que os manterá
firmemente presos na jaula até que esta seja levantada. Não
entre nessa jaula. Sonhe e realize. Sucesso!
Sugestão
para leitura: ROGER, John. "¡Hágalo! Basta de peros". Buenos
Aires: Emecé Editores, 1996. |