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HUMOR
GenIalogia...

Devo ter lido esta curiosa história em alguma edição do Selecções do Reader's Digest publicada uns 60 anos atrás e guardada por meu pai (ou será que foi pelo meu avô?) e comecei a entender melhor quando meu irmão (ou foi a minha filha?) montou no computador um diagrama de árvore genealógica para demonstrar essas relações de parentesco.

Então, até a minha mulher (ou será que foi a minha sogra?) entendeu tudinho. Pena, que quando foi publicada pela primeira vez essa história, o tal delegado não tivesse computador, os poucos computadores que já existiam eram uns monstrengos do tamanho de uma sala, que mal conseguiam somar 2+2...

Bem, depois de várias voltas ao mundo, retorna pela Internet esta mesma história, agora colocada por Bergson Reinaldo de Luna Freire em sua lista de distribuição Oxente, mantida pela página Cangaço (ou será que a Cangaço é que é mantida pela Oxente?...) Bem: chegou a Novo Milênio em 14/3/2002:

Acompanhe o raciocínio para que você entenda e não cometa nenhuma loucura...

Junto ao corpo de um suicida, a polícia encontrou a seguinte carta:

"Sr. Delegado, não culpe a ninguém pela minha morte. Deixo esta vida hoje porque um dia a mais eu acabaria louco.

Explico-lhe, Sr. Delegado:

Tive a desgraça de casar-me com uma viúva a qual tinha uma filha (se soubesse não teria me casado).

Meu pai, para maior desgraça, era viúvo, enamorou-se e casou com a filha da minha mulher. Resultou daí que minha mulher se tornou sogra de seu sogro, minha enteada ficou sendo minha mãe, meu pai era ao mesmo tempo o meu genro.

E depois de algum tempo minha filha trouxe ao mundo um menino, que veio a ser meu irmão. Com o decorrer do tempo minha mulher também deu a luz a um menino que, como irmão de minha mãe, era cunhado de meu pai e tio do seu filho, passando minha mulher a ser nora da sua própria filha.

Eu, Sr. Delegado, fiquei sendo pai da minha mãe, tornando-me irmão do meu neto. Minha mulher ficou sendo minha avó, já que é mãe da minha mãe e assim, acabei por ser avô de mim mesmo."

O Delegado acabou de ler e se matou também!

Em 8 de abril de 2006, a história chegou ao clube de internautas Novo Milênio, repassada pela santista Elizabete Campos, com novo formato:

Um jovem escreveu a seguinte carta para o militar responsável pela dispensa do serviço militar:
 
 
"Prezado Oficial Militar,
 

Venho por intermédio desta pedir a minha dispensa do serviço militar.

A razão para isto é bastante complexa e tentarei explicar em detalhes.

Meu pai e eu moramos juntos e possuímos um rádio e uma televisão. Meu pai é viúvo e eu solteiro.

No andar de baixo, moram uma viúva e sua filha, ambas muito bonitas e sem rádio e nem televisão.

Eu me apaixonei pela viúva e casei com ela. Meu pai se apaixonou pela filha e também se casou com esta.

Neste momento, começou a confusão. A filha da minha esposa, a qual casou com o meu pai, é agora a minha madrasta.

Ao mesmo tempo, porque eu casei com a mãe, a filha dela também é minha filha (enteada).

Além disso, meu pai se tornou o genro da minha esposa, que por sua vez é sua sogra.

A minha esposa ganhou recentemente um filho, que é irmão da minha madrasta.

Portanto, a minha madrasta também é a avó do meu filho, além de ser seu irmão.

A jovem esposa do meu pai é minha mãe (madrasta), e o seu filho ficou sendo o meu irmão.

Meu filho é então o tio do meu neto, porque o meu filho é irmão de minha filha (enteada).

Eu sou, como marido de sua avó, seu avô. Portanto sou o avô de meu irmão.

Mas como o avô do meu irmão também é o meu avô, conclui-se que eu sou o avô de mim mesmo!

Portanto, Senhor Oficial, eu peço dispensa do serviço militar baseado no fato de que a lei não permite que avô, pai e filho sirvam ao mesmo tempo.

Se o Senhor tiver qualquer dúvida releia o texto várias vezes (ou tente desenhar um gráfico) para constatar que o meu argumento realmente é verdadeiro e correto.

Assinado: Avô, pai e filho."