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Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 02/16/02 09:49:12
I-DÉIAS
Advogados

Esta mensagem foi repassada à lista de debates Novo Milênio:

Assunto: ENC: Isso sim é advogado...
    Data: Wed, 14 Nov 2001 20:56:43 -0200
      De: "Eli Martins Pereira" <elimp@*****.com.br>

REALMENTE....ESSA É PARA OS CAUSÍDICOS DE PLANTÃO!

Isso sim é advogado... 

Aconteceu em Ubá.

Tinha na cidade um cara cujo apelido era Cabeçudo. Nascera com uma cabeça grande, dessas cuja boina dá pra botar dentro, fácil, uma dúzia de laranjas. 

Mas, fora disso, era um cara pacato, bonachão e paciente. 

Não gostava, é claro, de ser chamado de Cabeçudo, mas desde os tempos do grupo escolar, tinha um chato que não perdoava. Onde quer que o encontrasse, lhe dava uma palmada na cabeça e perguntava : 

"Tudo bom, Cabeçudo"? 

O Cabeçudo, já com seus quarenta e poucos anos, e o cara sempre sacaneando ele. Um dia, depois do centésimo tapinha na sua cabeça, o Cabeçudo meteu uma faca no engraçadinho, que morreu na hora. A família da vítima era rica, a do Cabeçudo, pobre. 

Não houve jeito de encontrar um advogado disposto a defendê-lo, pois o crime teve muitas testemunhas. 

Depois de tentarem contratar advogados de São Paulo e do Rio, sem sucesso algum, resolveram procurar o Zé Caneado, um advogado que há muito tempo deixara a profissão, pois, como o próprio apelido indicava, vivia de porre. 

Pois não  é que o Zé Caneado aceitou o caso, e passou a semana anterior ao  julgamento sem botar uma gota de cachaça na boca! 

Na hora de defender o Cabeçudo, ele começou a sua peroração assim 
- Meritíssimo juiz, honrado Promotor, dignos membros do Júri. 

Quando todo mundo pensou que ele ia continuar a defesa, ele  repetiu: 
- Meritíssimo juiz, honrado Promotor, dignos membros do Júri. 

Repetiu a frase mais uma vez e foi advertido pelo juiz: 
- Peço ao advogado que, por favor, inicie a defesa. 

Zé Caneado, porém, fingiu que não ouviu e:
- Meritíssimo juiz, honrado Promotor, dignos membros do Júri. 

E o promotor: 
- A defesa está tentando ridicularizar esta corte! 

O juiz: 
- Advirto ao advogado de defesa que se não apresentar imediatamente os seus argumentos... 

Foi cortado por Zé Caneado, que repetiu: 
- Meritíssimo juiz, honrado Promotor, dignos membros do Júri. 

O juiz não agüentou: 
- Seu moleque safado, seu bêbado irresponsável, está pensando que a Justiça é motivo de zombaria? Ponha-se daqui para fora antes que eu mande prendê-lo. 

Foi então que o Zé Caneado disse: 
- Se, por repetir apenas algumas vezes que o Juiz é meritíssimo, que o Promotor é honrado e que os membros do Júri são dignos, os senhores me ameaçam de prisão, pensem na situação deste pobre homem, que durante quarenta anos, todos os dias da sua vida, foi chamado de Cabeçudo. 

Cabeçudo foi absolvido e o Zé voltou a tomar suas cachaças em paz.

E esta mensagem foi repassada ao editor do jornal Novo Milênio:

Assunto: En: Causídicos
    Data: Thu, 14 Feb 2002 16:03:44 -0300
       De: "Carlos Tebecherani Haddad" <carlos.haddad@adv.***.br>

----- Original Message ----- 
From: Alejandro Carriles 
Sent: Thursday, February 14, 2002 3:13 PM
Subject: Causídicos

Em um café próximo ao fórum, estavam lá um juiz, um promotor e um advogado discutindo sobre seus casos e mais casos. Quando um deles chutou algo no chão; o juiz se abaixou e pegou, era uma lâmpada mágica. Esfregou a lâmpada e saiu um gênio.

O gênio, agradecido por ter sido libertado, disse que realizaria um pedido de cada um deles. Era só pedir! Primeiro, o juiz pensou bem, analisou a carreira sofrida dos magistrados e disse:

- Eu quero uma ilha paradisíaca, e lá formar uma República só de juízes, sem problemas e processos.

O gênio imediatamente realizou o pedido, mandando o juiz para lá. O promotor, que gostou da idéia do juiz de ir viver em uma ilha, pediu:

- Eu também quero uma ilha, num paraíso, para formar uma República só de promotores, mas distante dos juízes.

O gênio, atendendo ao pedido, mandou o promotor para lá. O gênio então perguntou ao advogado:

- E o senhor, o que vai pedir?

O advogado disse:

- Caramba! Você me fez dois favores tão grandes! Me paga um cafezinho e tá tudo certo!

Bem, esta foi repassada à lista Novo Milênio:

Assunto: Fw: [interamigos] é dose
    Data: Mon, 15 Jan 2001 18:43:14 -0200
       De: "sergio" <samuniz@****.com>

Repassando msg de:
 Jorge Lennon 
Sergio /Sean

Estas são piadas retiradas do livro "Desordem no tribunal". São coisas que as pessoas realmente disseram, e que foram transcritas textualmente pelos meirinhos, que tiveram que permanecer calmos enquanto estes diálogos realmente aconteciam à sua frente. Vale a pena ler - são excelentes!
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Pergunta: Qual é a data do seu nascimento?
Resposta: 15 de julho.
P: Que ano?
R: Todo ano.
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P: Essa doença, a miastenia gravis, afeta sua memória?
R: Sim.
P: E de que modo ela afeta sua memória?
R: Eu esqueço das coisas.
P: Você esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que você tenha esquecido?
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P: Que idade tem seu filho?
R: 38 ou 35, não me lembro.
P: Há quanto tempo ele mora com você?
R: Há 45 anos.
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P: Qual foi a primeira coisa que seu marido disse quando acordou naquela manhã?
R: Ele disse, "Aonde estou, Betty?"
P: E por que você se aborreceu?
R: Meu nome é Susan.
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P: Me diga, doutor... não é verdade que, ao morrer no sono, a pessoa só saberá que morreu na manhã seguinte?
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P: Seu filho mais novo, o de 20 anos...
R: Sim.
P: Que idade ele tem?
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P: Sobre esta foto sua... o senhor estava presente quando ela foi tirada?
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P: Então, a data de concepção do seu bebê foi 8 de agosto?
R: Sim, foi.
P: E o que você estava fazendo nesse dia?
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P: Ela tinha 3 filhos, certo?
R: Certo.
P: Quantos eram meninos?
R: Nenhum.
P: E quantas eram meninas?
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P: Sr. Wilson, por que acabou seu primeiro casamento?
R: Por morte do cônjuge.
P: E por morte de que cônjuge ele acabou?
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P: Poderia descrever o suspeito?
R: Ele tinha estatura mediana e usava barba.
P: E era um homem ou uma mulher?
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P: Doutor, quantas autópsias o senhor já realizou em pessoas mortas?
R: Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...
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P: Aqui na corte, para cada pergunta que eu lhe fizer, sua resposta deve ser oral, ok? Que escola você frequenta?
R: Oral.
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P: Doutor, o senhor se lembra da hora em que começou a examinar o corpo da vítima, o sr. Dennis?
R: Sim, a autópsia começou às 20:30.
P: E o sr. Dennis já estava morto a essa hora?
R: Não...Ele estava sentado na maca, se perguntando porque eu estava fazendo aquela autópsia nele.
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P: O senhor está qualificado para nos fornecer uma amostra de urina?
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******* Essa é a melhor ********

P: Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso da vítima?
R: Não.
P: O senhor checou a pressão arterial?
R: Não.
P: O senhor checou a respiração?
R: Não.
P: Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?
R: Não.
P: Como o senhor pode ter essa certeza?
R: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
P: Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?
R: Sim, é possível que ele estivesse vivo e exercendo Direito em algum lugar!!

Jorge Lennon