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Páscoa é uma ilha no Pacífico

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Situada a mais de 3.700 quilômetros do centro urbano mais próximo (Taiti ou Chile), a Ilha de Páscoa, em pleno Oceano Pacífico, é um dos lugares mais isolados na Terra. Esse triângulo de rochas vulcânicas no Pacífico Sul é conhecido principalmente pelos monolitos gigantes em pedra, conhecidos como Moai, que marcam seu litoral. O almirante Roggeveen, que chegou à ilha no Dia da Páscoa de 1722, batizou-a como Ilha da Páscoa. Hoje, a terra, as pessoas e o idioma da ilha - que é administrada pelo Chile -  são conhecidos localmente como Rapa Nui.

Há muita confusão sobre as origens dos primitivos habitantes da ilha. O pesquisador e navegante Thor Heyerdahl acreditava que as pessoas que construíram as estátuas eram descendentes de peruanos, devido à similaridade entre Rapa Nui e os trabalhos incas em pedra. Ele inclusive realizou uma histórica travessia em uma réplica de barco polinésio, provando que tal feito poderia ser realizado conforme previa a sua tese.

Porém, há quem acredite que a Ilha da Páscoa seja remanescente de um continente perdido, e até o resultado de uma influência extra-terrestre. Evidências arqueológicas, entretanto, indicam a descoberta da ilha pelos polinésios por volta do ano 400 d.C. - segundo a lenda, por Hotu Matua.

A partir de sua chegada à ilha, uma cultura impressionante e enigmática começou a se desenvolver. Além das estátuas, os habitantes da ilha desenvolveram o Rongorongo, a única linguagem escrita na Oceania. A ilha tem ainda muitos petroglifos (rochas gravadas), bem como tradicionais madeiras esculpidas, tradições em tatuagem, dança e música.

Os contatos com a civilização ocidental foram desastrosos, devido às doenças contagiosas e à escravização. Tendo diminuído para apenas 111 pessoas, voltou a crescer com a anexação pelo Chile em 1888, atingindo em poucos anos mais de 2.000 pessoas, com outros Rapa Nui vivendo no Chile, na Polinésia e na América do Norte. No final do século XX, já passava de 10 mil habitantes, ocasionando inclusive problemas ecológicos pela escassez de recursos para atender a todo esse contingente populacional.

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