Dilma Roussef
Biografia
Primeira mulher a se tornar presidente da República do Brasil, Dilma Vana Rousseff nasceu em 14 de dezembro de 1947, na cidade de Belo Horizonte (MG). É filha do imigrante búlgaro
Pedro Rousseff e da professora Dilma Jane da Silva, nascida em Resende (RJ). O casal teve três filhos: Igor, Dilma e Zana.
A filha do meio iniciou os estudos no tradicional Colégio Nossa Senhora de Sion, e cursou o ensino médio no Colégio Estadual Central, então centro da efervescência estudantil da capital mineira. Aos 16 anos, Dilma dá início à vida política,
integrando organizações de combate ao regime militar.
Em 1969, conhece o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo. Juntos, sofrem com a perseguição da Justiça Militar. Condenada por “subversão”, Dilma passa quase três anos, de 1970 a 1972, no presídio Tiradentes, na capital paulista.
Livre da prisão, muda-se para Porto Alegre em 1973. Retoma os estudos na Universidade Federal do Rio Grande do Sul após fazer novo vestibular. Em 1975, Dilma começa a trabalhar como estagiária na Fundação de Economia e Estatística (FEE), órgão do
governo gaúcho. No ano seguinte, dá à luz a filha do casal, Paula Rousseff Araújo.
Dedica-se, em 1979, à campanha pela Anistia, durante o processo de abertura política comandada pelos militares, ainda no poder. Com o marido Carlos Araújo, ajuda a fundar o Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Rio Grande do Sul. Trabalhou na
assessoria da bancada estadual do partido entre 1980 e 1985. Em 1986, o então prefeito da capital gaúcha, Alceu Collares, escolhe Dilma para ocupar o cargo de Secretária da Fazenda.
Com a volta da democracia ao Brasil, Dilma, então diretora-geral da Câmara Municipal de Porto Alegre, participa da campanha de Leonel Brizola ao Palácio do Planalto em 1989, ano da primeira eleição presidencial direta após a ditadura militar. No
segundo turno, Dilma vai às ruas defender o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT).
No início da década de 1990, retorna à Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul, agora como presidente da instituição. Em 1993, com a eleição de Alceu Collares para o governo do Rio Grande do Sul, torna-se Secretária Estadual de
Minas, Energia e Comunicação.
Em 1998, inicia o curso de doutorado em Economia na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mas, já envolvida na campanha sucessória do governo gaúcho, não chega a defender tese. A aliança entre PDT e PT elege Olívio Dutra governador e Dilma
ocupa, mais uma vez, a Secretaria de Minas, Energia e Comunicação. Dois anos depois, filia-se ao PT.
O trabalho realizado no governo gaúcho chamou a atenção de Luiz Inácio Lula da Silva, já que o Rio Grande do Sul foi uma das poucas unidades da federação que não sofreram com o racionamento de energia em 2001.
Em 2002, Dilma é convidada a participar da equipe de transição entre os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Lula (2003-2010). Depois, com a posse de Lula, torna-se ministra de Minas e Energia.
Entre 2003 e 2005, comanda profunda reformulação no setor com a criação do chamado marco regulatório (leis, regulamentos e normas técnicas) para as práticas em Minas e Energia. Além disso, preside o Conselho de Administração da Petrobrás, introduz
o biodiesel na matriz energética brasileira e cria o programa Luz para Todos.
Lula escolhe Dilma para ocupar a chefia da Casa Civil e coordenar o trabalho de todo ministério em 2005. A ministra assume a direção de programas estratégicos como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o programa de habitação popular
Minha Casa, Minha Vida. Coordenou ainda a Comissão Interministerial encarregada de definir as regras para a exploração das recém-descobertas reservas de petróleo na camada pré-sal e integrou a Junta Orçamentária do Governo, que se reúne mensalmente
para avaliar a liberação de recursos para obras.
Em março de 2010, Dilma e Lula lançam a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que amplia as metas da primeira versão do programa. No dia 3 de abril do mesmo ano, Dilma deixa o Governo Federal para se candidatar à
Presidência. Em 13 de junho, o PT oficializa a candidatura da ex-ministra.
No segundo turno das eleições, realizado em 31 de outubro de 2010, aos 63 anos de idade, Dilma Rousseff é eleita a primeira mulher presidenta da República Federativa do Brasil, com quase 56 milhões de votos. |
Ficha policial de Dilma Roussef
Em novembro de 1970, aos 22 anos de idade e após 22 dias de tortura, Dilma Roussef respondia a um interrogatório na sede da Auditoria Militar
do Rio de Janeiro
Foto: reprodução de original incluído em processo da Justiça Militar, usada na divulgação do livro A vida quer coragem, do jornalista
Ricardo Amaral, lançado em dezembro de 2011 pela Editora Primeiro Plano
Esta foto foi usada na montagem do vídeo abaixo, com a resposta dada pela presidente Dilma Roussef a uma provocação do senador Agripino Maia:
Vídeo postado no YouTube por
Augusto Ferreira em 3/12/2011
Clique >>aqui<< ou na imagem acima para obter o vídeo em formato MP4, com
2'06 e 25,6 MB
Em 2014, a presidente Dilma Roussef foi reeleita: pronunciamento após ser confirmada no cargo
Foto: Senado Federal/26 de outubro de 2014 em
Wikipedia
Discurso da presidente Dilma Roussef nn sessão de impeachment no Senado em 30/8/2016
Vídeo postado no YouTube por
LancaVideosHD em 30/8/2016
Clique >>aqui<< ou na imagem acima para obter o vídeo em formato MP4, com
46'43 e 194 MB
Votação do impeachment no Senado em 31/8/2016
Vídeo postado no YouTube por
LancaVideosHD em 31/8/2016
Clique >>aqui<< ou na imagem acima para obter o vídeo em formato MP4, com
5'46 e 21,5 MB
A presidente não perde os direitos políticos, decide o Senado em 31/8/2016
Vídeo postado no YouTube por
TV Senado em 31/8/2016
Clique >>aqui<< ou na imagem acima para obter o vídeo em formato MP4, com
7'36 e 38,7 MB |