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PRESIDENTES DA REPÚBLICA - 17
José Isaías de Noronha

Nascimento 6/7/1873
Naturalidade Rio de Janeiro-RJ
Profissão militar (almirante)
Falecimento 29/1/1963 (em Jacarepaguá-RJ)
Governo 24/10/1930 a 3/11/1930 (11 dias)
Idade ao assumir 57 anos
Como assumiu Junta Governativa
Observações Com a eclosão do movimento revolucionário de 24/10/1930, o presidente eleito Júlio Prestes foi impedido de tomar posse, assumindo provisoriamente uma junta governativa formada pelo general Menna Barreto, pelo general Tasso Fragoso e pelo almirante Isaías de Noronha. A junta não deixou registro e sua investidura no Livro de Posse.
Mais informações: Wikipedia

Fotos: Presidência da República (E)  e revista O Cruzeiro (D)

Registro oficial da Biblioteca da Presidência da República:

Fonte: Arquivo Nacional - Centro de Informação de Acervos dos Presidentes da República

José Isaías de Noronha, contra-almirante

[Ministérios]

Biografia

Militar, nascido na cidade do Rio de Janeiro, em 6 de julho de 1873. Ingressou no curso preparatório da Escola Naval em 1887, chegando a aspirante de primeira-classe em 1889 e guarda-marinha em 1892. Durante sua carreira militar, exerceu diversas funções, tais como: ajudante da Diretoria de Hidrografia, na Repartição da Carta Marítima (1897-1898). Ajudante-de-ordens dos comandantes da 3ª e da 1ª divisões navais, entre 1899 e 1902, sucessivamente. Passou depois a ocupar o mesmo cargo, junto ao ministro da Marinha, que era seu tio.

Instrutor da artilharia no encouraçado Riachuelo (1906-1907 ?). Assistente da Inspetoria de Portos e Costas (1907-1909). Comandante interino do contratorpedeiro Piauí (1910). Chefe da Diretoria de Faróis da Superintendência de Navegação (1910-1911). Comandante interino do contratorpedeiro Sergipe, que se deslocou para Assunção para ajudar na defesa desta cidade, ameaçada por rebeldes (1911-1912).

Incorporou-se a 3ª Seção (operações) do Estado-Maior da Armada (EMA), integrando a Defesa Móvel do Rio de Janeiro (1912-1913), assumindo, em seguida, a vice-diretoria das escolas profissionais e o comando do quartel da Defesa Móvel (1913-1914). Comandante do cruzador República (1914-1915). Chefe da 2ª Seção (informações) do EMA (1915-1916). Comandante do vapor Carlos Gomes (jan-jul 1916). Chefe da 3ª Seção do EMA (jul-nov 1916). Comandante do cruzador Barroso (nov 1916-mar 1917). Chefe da 2ª Seção do EMA (mar-nov 1917). Diretor da Escola de Grumetes (1917-1919). Comandante do encouraçado Minas Gerais (1919-1920). Capitão do porto do Pará (1920-1921). Completou o curso da Escola de Guerra Naval (1922), passando a vice-diretor desta escola no mesmo ano.

Diretor do Depósito Naval do Rio de Janeiro (1922-1923). Diretor da Escola Naval (1923-1925/1926-1927), diretor-geral de Pessoal (1926). Comandante-em-chefe da Esquadra (1927-1928). Com a Revolução de 1930, participou da junta governativa que governou o país até a entrega do poder a Getúlio Vargas, assumindo, cumulativamente, a chefia do Ministério da Marinha, onde foi mantido pelo Governo Provisório até se demitir em dezembro de 1930.

Eleito presidente do Clube Naval em 1931; renunciou em 1932, alegando que seria transferido para a reserva, porém, foi reeleito diversas vezes até 1937. Foi reformado em 1941. Faleceu no Rio de Janeiro, em 29 de janeiro de 1963.

Junta governativa

Com a eclosão do movimento revolucionário de 1930, a junta governativa composta pelos generais Tasso Fragoso e Mena Barreto e pelo almirante Isaías de Noronha depôs o presidente Washington Luís, e assumiu o controle do país.

Em meio a pressão de manifestações populares, dos movimentos militares como o de Minas Gerais, revolucionários gaúchos chegam ao Rio de Janeiro, obrigando a junta a entregar a chefia do governo a Getúlio Vargas em 3 de novembro de 1930.