No dia 19 de
setembro (aniversário dos seus 13 anos), ganha um piano de seu pai e começa a tocar de ouvido, pois nunca havia estudado música. Nove meses
depois, é convidado pela trombonista americana, Melba Liston, a participar de seu concerto em um Clube de Jazz do Rio de Janeiro.
Em seguida, é chamado para tocar, pela primeira vez, na rádio Globo do Rio, onde é apresentado como "O menino-prodígio que toca jazz".
Neste mesmo ano, conhece Johnny Alf. Pela grande amizade e o carinho com a família de Cesar, Johnny passa a morar em sua casa e Cesar
conhece de perto os segredos do arranjo, da composição e a arte do cinema e do teatro, graças aos incentivos de Johnny.
Inicia com seu pai, professor de música, uma fase para aprender, na teoria, aquilo que fazia e ouvia. Foram meses de tentativas frustradas.
Segue, então, tocando de ouvido, formando grupos amadores instrumentais e vocais, quando é convidado pela TV Record de São Paulo, para
participar do programa Passaporte para o Estrelato.
Em 1958, Nat King Cole vai para o Brasil pela primeira vez.Por causa de
seu estilo (altamente influenciado por Nat), Cesar, apesar de ter somente quinze anos, é contratado para fazer o dublê de Nat, em
comerciais na TV Record ao vivo, das chamadas dos shows. Para uma aparição mais convincente, Cesar tem suas mãos e braços
escurecidos.
Quando assiste aos comerciais na TV, Mr. Cole fica muito impressionado com a performance
daquele menino e o convida para um de seus shows. Cesar, mesmo acompanhado de seu pai, é barrado por ser menor de idade e nunca mais
tem a chance de encontrá-lo.
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1960 - 1970
É chamado por William Furneaux para um teste em sua orquestra. Apesar de não saber ler música, é aceito por Furneaux, fazendo bailes três a
quatro dias por semana. Assim, antes de completar dezesseis anos, torna-se músico profissional.
Nesta época, ainda estuda e trabalha em banco. Monta um quarteto com Theo de Barros (baixo), Flavio Abbatepietro (trompete) e José Luis
Schiavo (bateria), para tocar em clubes e festas de São Paulo.
Quando o maestro, arranjador e band-leader Enrico Simonetti ouve o quarteto, convida Cesar a formar um grupo maior, para um projeto
de 160 bailes para aquele ano (1962).
Cesar monta o que vem a se tornar o mais importante grupo de baile do Brasil, Três
Américas. Com este grupo, trabalha durante três anos, adquirindo experiência com arranjos e a arte de acompanhar cantores da música
popular internacional e brasileira.
Montou um sexteto para tocar no Club Escandinavo, formado por músicos amadores, que mais
tarde se tornaria o São Paulo Dixieland Band.
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Durante este período, também é chamado
para tocar na A Baiúca, importante casa de jazz e música brasileira de São Paulo. É o início do movimento cultural mais importante do
Brasil, a Bossa-Nova. O Quarteto Sabá, Sabá Oliveira (Baixo), Hamilton Pitorre (bateria), Theo de Barros (guitarra) e Cesar
(piano) passa a ser, durante vários anos, a principal atração.
Ainda em 62, convidado pela gravadora Mocambo/RGE, produz e faz os arranjos do álbum de Claudete Soares (Claudete é Dona da Bossa) e,
em seguida, pela mesma gravadora, grava seu primeiro álbum com o Quarteto Sabá. Participa de vários e importantes acontecimentos
culturais e firma-se como importante arranjador e pianista da Bossa-Nova.
Com Airto Moreira e Humberto Clayber forma o Sambalanço Trio e inauguram o novo clube de espetáculos em São Paulo, João Sebastião
Bar, que passa a ser o "Templo da Bossa-Nova".
Alguns meses depois, neste mesmo clube, encontra-se com o americano Lennie Dale, coreógrafo, dançarino e cantor, recém-chegado dos Estados
Unidos e, juntamente com o diretor e escritor de teatro Solano Ribeiro, montam o primeiro espetáculo-show para teatro. Consagrados
pela crítica e pelo público, ficam em cartaz oito meses em São Paulo e oito meses no Rio de Janeiro.
Gravam um álbum do show, Lennie Dale & Sambalanço Trio no Zum-Zum e recebem o prêmio Jornal do Brasil de melhor álbum e
melhor show. O Trio passa a ter uma projeção nacional muito grande e, entre 1965 e 1967, grava três álbuns pela RGE.
Em 1967, faz sua primeira experiência com full orchestra. Apesar de não conhecer orquestração, sozinho, ele pesquisa e escreve doze
arranjos para o álbum de Marisa Gata Mansa.
Em seguida, grava o álbum instrumental Octeto Cesar Camargo Mariano tendo na base o Sambalanço Trio. Octeto Cesar Camargo
Mariano é considerado um marco na fusão jazz-bossa no Brasil.
Em 1968, conhece Wilson Simonal. Passa a ser seu produtor, arranjador e diretor musical de seus shows. Forma o Som Três, com
Toninho Pinheiro (bateria) e Sabá Oliveira (baixo), o grupo base do trabalho com Simonal, e assina um contrato de músico e arranjador com a
TV Record. Grava mais três álbuns instrumentais com esse novo trio para a RGE.
Cesar, Toninho e Sabá
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Em 1969, participa do Festival das Artes Negras, no Senegal, África, com a cantora Elizeth Cardoso e o Som Três.
Começa a sua carreira de arranjador e produtor, trabalhando com vários artistas da MPB, como Chico Buarque, Elizeth Cardoso, Edu Lobo, entre
outros. Participa como jurado nos aclamados festivais da TV Record.
1971 - 1980
Em 1971, é chamado por Elis Regina para dirigir, produzir e fazer os arranjos de seu novo show e álbum, Elis.
Para este trabalho, Cesar monta um novo quarteto com Luisão Maia (baixo), Helio Delmiro (guitarra) e Paulinho Braga (bateria). Este se torna
seu primeiro trabalho de uma série de catorze álbuns com Elis Regina. Durante esta década, dedica-se basicamente ao trabalho de Elis.
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Produz, arranja e dirige grandes espetáculos da cantora no Brasil e no exterior, como Falso Brilhante (um ano e meio em cartaz no
Teatro Bandeirantes SP), Transversal do Tempo (dois anos em turnê pelo país), Saudade do Brasil (seis meses no Canecão-Rio) e
vários concertos internacionais, entre eles Montreux Jazz Festival, Switzerland Jazz Festival, Live Under the Sky e
mais de catorze álbuns, muitos considerados históricos, entre eles Elis & Tom.
Em 1978, Cesar produz e dirige o seu primeiro espetáculo de música instrumental, o primeiro no gênero no Brasil, São Paulo Brasil,
que fica em cartaz dois meses no Teatro Bandeirantes SP, com Nathan Marques (guitarra), Wilson Gomes (baixo), Crispin Del Cistia (guitarra)
e Dudu Portes (bateria e percussão).
Nesta mesma década, especializa-se em música para publicidade, cinema e teatro. Recebe oito "Clios", o "Oscar" da publicidade e ganha vários
prêmios da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) como músico, compositor, arranjador e produtor na área de discos e shows.
Em 1980, basicamente com a mesma banda e alguns músicos convidados, grava seu décimo terceiro álbum instrumental para EMI-Odeon, Cesar
Camargo Mariano & Cia. Durante as gravações, recebe a visita de um dos principais diretores de cinema do Brasil, Arnaldo Jabor, que o
convida para compor e gravar a trilha de seu filme Eu Te Amo.
1981 - 1990
Logo após ter produzido e arranjado o que veio a ser o último álbum de Elis (Vento de Maio) para a EMI-Odeon, Cesar convida seu
grande amigo e parceiro Helio Delmiro para gravarem o álbum Samambaia, dueto de piano e violão, que vem a ser consagrado pela crítica
e pelos músicos de todo o mundo.
Interessado em desenvolver mais sua técnica como pianista, Cesar começa a fazer concertos-solo de piano pelo Brasil e América do Sul, ao
mesmo tempo em que continua seu trabalho como arranjador e produtor para os principais cantores da MBP como Gal Costa, Maria Bethânia,
Simone, Rita Lee, entre outros.
Compõe a trilha sonora para a Minissérie Avenida Paulista, da TV Globo.
Em 1982 é convidado por outro grande cineasta brasileiro, Bruno Barreto, para compor e fazer a trilha de seu filme Além da Paixão.
Em 1983 vai para Los Angeles gravar o álbum A Todas as Amizades, tendo como convidados, músicos como Abe Laboriel, Alex Acuna, Mitch
Holder, Paulinho da Costa, Jerry Hey, Bill Rickenbach, Ernie Watts e grandes nomes da MPB, Nana Caymmi, Rita Lee, Milton Nascimento, entre
muitos outros.
Voltando para o Brasil, produz mais um álbum para a EMI-Odeon, o dueto Voz e Suor, com Nana Caymmi (1984). Um antigo projeto
seu de somar os dois instrumentos mais belos: o piano e a voz.
A Cesar..., especial sobre a vida de Cesar, dirigido por Solano Ribeiro e veiculado pela TV Manchete, ganha o prêmio Tucano de
Ouro no Fest-Rio.
Gal Costa o convida para arranjar e co-produzir mais um álbum, Baby Gal. Cesar também faz arranjos para artistas como Elba Ramalho,
Fafá de Belém, João Bosco e Simone.
Juntamente com Wagner Tiso, Cesar grava o álbum Todas as Teclas, numa primeira experiência somente com teclados eletrônicos.
Com Nelson Ayres (piano e teclados), Crispin Del Cistia (teclados), Azael Rodrigues, (bateria) e João Parahyba (percussão),Cesar cria o
espetáculo de música instrumental, Prisma, que estreia no Teatro Bandeirantes, em São Paulo (1985), sua segunda experiência com
computadores, teclados e equipamentos digitais, desta vez usados ao vivo. Originalmente concebido para duas semanas de apresentações,
permanece em cartaz dois meses com um incrível sucesso de bilheteria.
Em seguida, grava o álbum Prisma e inicia uma turnê de dois anos pelo Brasil.
Prisma torna-se um marco na música instrumental brasileira, aclamado pela crítica e pelo público.
Em setembro de 1985, é contratado pela TV Globo para dirigir o Festival dos Festivais, que teve como objetivo lançar novos talentos.
Entre eles, revelou-se a cantora Leila Pinheiro.
Como arranjador, faz novos trabalhos com João Bosco, Ney Matogrosso e Simone.
Em 1988, assina contrato com a Sony-Brasil e monta o espetáculo de música instrumental Ponte das Estrelas, gravado ao vivo em 48
canais, com Dino Vicente (teclados), Luisão Maya e Pedro Ivo (baixo), Azael Rodrigues (bateria), João Parahyba (percussão) e Pique Riverte
(sax e flauta).
César e João Bosco
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Assina contrato com a TV Manchete do
Rio de Janeiro para conduzir, semanalmente, o programa Um Toque de Classe, mostrando o melhor da música brasileira.
Ainda no mesmo ano, grava mais um álbum solo, Mitos, basicamente com teclados e músicos convidados como: Ivan Lins, Heitor TP, Nico
Assumpção, entre outros. A partir da ideia musical e da sonoridade deste álbum, Cesar cria a trilha sonora da novela Mandala, da TV
Globo.
Em 1989, lança outro álbum para a Chorus-Som Livre, Cesar Camargo Mariano com as mesmas características do anterior.
Faz a direção musical, trilha e os arranjos para o musical A Estrela D'Alva, sobre a vida de uma das mais importantes cantoras do
Brasil, Dalva de Oliveira.
Num dueto com seu amigo, compositor, cantor e guitarrista João Bosco, apresenta-se no Montreux Jazz Festival.
Prepara um trio acústico com Helio Delmiro (guitarra acústica) e Paulo Moura (clarinete). Fazem uma turnê de dez concertos pela Espanha.
No ano seguinte, 1990, Cesar faz a trilha de outro filme, Paixão Cigana, de Flavia Moraes e também a trilha da peça Luar em Preto
e Branco.
1991 - 1999
Durante os concertos na Espanha, Cesar encontra Leny Andrade e surge a ideia do dueto - piano e voz. Um ano depois, gravam juntos o álbum
Nós, produzido por Cesar. No mesmo ano, produz e arranja o álbum Coisas do Brasil, de Leila Pinheiro.
A TV Cultura de São Paulo faz uma homenagem a Cesar e prepara um especial dirigido por Alberto Rushel, convidando a maioria dos cantores,
compositores e músicos brasileiros com quem Cesar trabalhou durante sua carreira.
Cesar participou, dirigiu e comandou vários outros programas de TV, nas duas últimas décadas: Cesar e Convidados (TV Cultura),
Jazz Brasil-Cesar's Special (TV Cultura), Ensaio (TV Cultura), A Todas as Amizades (TV Cultura), Wrap Arround the World
(TV Globo), entre outros.
Durante todos estes anos, entre um trabalho e outro, Cesar nunca deixou de apresentar os concertos de piano-solo, desenvolvendo e
pesquisando cada vez mais a técnica pianística.
Em 1993 assina contrato de dois álbuns com a PolyGram-Brasil: Natural, com o quarteto formado pelos músicos Marcelo Mariano (baixo),
Pantico Rocha (bateria) e Luis Carlos (percussão) e Solo Brasileiro, piano-solo, gravado em Los Angeles.
Ainda em 93, produz e faz os arranjos do álbum de Beth Carvalho.
Em abril de 1994, Cesar muda-se para os Estados Unidos.
No mesmo ano, é convidado por Sadao Watanabe para produzir e fazer os arranjos de seu novo álbum In Tempo, gravado em Nova York, com
os músicos Marcelo Mariano, Pantico Rocha, Paulinho da Costa e participação de Leila Pinheiro e Simoninha.
Ainda em 94, Cesar faz concerto de piano-solo no Blue Note Jazz Club NY e, em seguida, vai para o Japão para várias apresentações com
Watanabe e com seu grupo.
Em 1995, faz a trilha de um filme para a televisão japonesa e vai para o Brasil co-produzir e fazer os arranjos para o álbum de Emilio
Santiago, Perdido de Amor.
Ainda em 95, faz uma turnê pela América do Sul, apresentando concertos de piano-solo. Encontra-se com Michel Petrucciani no Festival de
Música do Chile, onde fazem um número surpresa a quatro mãos.
Em Nova York (1996), faz um concerto no Ball Room, ao lado do grupo de John Patittucci e, em seguida, monta o Cesar Camargo
Mariano Quartet com os músicos Romero Lubambo (violão), Leo Traversa (baixo) e Mark Walker (bateria) e participam do Montreux Jazz
Festival, num tributo a Elis Regina, com participações de Milton Nascimento, Pedro Mariano e João Bosco.
Voltando de Montreux, produz e faz arranjos para o álbum de Ivan Lins, Anjo de Mim.
No final deste ano, faz arranjos o álbum de Simone, Café com Leite, em Nova York e dirige um espetáculo de músicas brasileiras no
Lincoln Center.
Vai para o Brasil para fazer vários concertos em São Paulo, em dueto com Romero Lubambo.
Em 1997, com seu Quarteto, convida o saxofonista americano Michael Brecker e a cantora Dianne Reeves para a noite sob seu comando no
Heineken Festival, em São Paulo e Porto Alegre.
Em seguida vai para o Rio e faz os arranjos e a direção do álbum gravado ao vivo, Casa da Bossa (PolyGram), com o quarteto acústico
formado por Romero Lubambo (violão), Nico Assumpção (baixo) e Theo Lima(bateria).
Ainda no mesmo ano, no México, produz, para a Polygram Latina, um álbum somente com piano e teclados, Piano, Voz y Sentimiento, com a
participação de doze cantores latino-americanos, entre eles Emmanuel, Maria Conchita Alonso e Tania Libertad. Compõe a trilha de dois filmes
institucionais sobre o Brasil para a CNN Internacional.
Em outubro, o maestro e produtor Ettore Stratta convida-o a participar do concerto All Jobim no Carnegie Hall - NY. Cesar foi
o diretor musical e arranjador do concerto, além de participar, ao lado de Ivan Lins, Leila Pinheiro, Dori Caymmi, Joe Lovano, Sharon Isbin,
Eugene Maslov e Al Jarreau.
Leila Pinheiro, Ivan Lins, Al
Jarreau, Cesar e Eugene
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Em janeiro de 98, vai para o México
gravar o especial para TV do álbum Piano Voz y Sentimiento. Faz arranjos para o álbum de Simone Café com Leite. É convidado
novamente por Sadao Watanabe para produzir e arranjar seu novo álbum, Viajando.
Em abril, convidado por Ivan Lins, monta um duo para uma série de concertos dentro do projeto Brasil Musical, no Rio de Janeiro, que
conta, também, com a participação do músico Romero Lubambo.
Como convidado especial, Cesar embarca para o Japão para vários concertos ao lado de Sadao Watanabe, com os músicos Paulo Braga (bateria),
Marcelo Mariano (baixo), Romero Lubambo (violão) e Café (percussão).
Entre outros trabalhos, ainda em 98, Cesar produz trilhas para comerciais de TV no Japão.
Num duo com o guitarrista Romero Lubambo, Cesar apresenta-se em dezembro no Birdland em Nova York.
Em janeiro 99 o duo se apresenta no Jazz Showcase Club em Chicago.
Faz arranjos de Sá Marina e Se eu não te amasse tanto assim para o álbum solo de Ivete Sangalo.
Em maio, a convite do maestro Gil Jardim, participa do projeto Café com Leite, um belíssimo espetáculo com a Orquestra Filarmônica
Brasileira. Após este concerto, Cesar faz uma turnê solo pelo Brasil.
Em julho embarca para o Japão para uma semana de apresentações no Blue Note Jazz Club de Tokio, Cesar and Brazilian Friends.
Em setembro, Cesar é novamente convidado pelo Maestro Ettore Stratta para dirigir o espetáculo All Jobim no Carnegie Hall, em Nova
York. Desta vez, com a participação de João Bosco, James Ingram, Simone, Michael Brecker, New York Voices e Paula Robison e o duo formado
por Cesar e Romero Lubambo.
Ainda em setembro, Cesar é convidado para apresentar o programa especial da Direct TV, Som Direto, com a participação de Nana Caymmi,
Ivan Lins e Michel Legrand.
Em outubro e novembro, dedica-se aos arranjos de cordas para o álbum de Blossom Dearie, Blossom's Planet, dirige e faz os arranjos do
álbum de Romero Lubambo Love Dance (Aosis/JVC - Japan) e ainda produz duas faixas para o álbum Kiroros (Victor Entertainment
/JVC - Japan).
2000 -
Janeiro de 2000, Cesar co-produz e faz arranjos para o segundo álbum de seu filho, Pedro Mariano, que posteriormente é nominado para o
Grammy Latino na categoria Pop Contemporâneo Brasileiro.
Fazendo parte do JVC -Jazz Festival, Cesar apresenta, em julho, o show Solo no Caviarteria-NY.
Em agosto, grava seu disco de carreira, Nova Saudade, para a JVC/Aosis- Japão.
Viaja para o Brasil em setembro, como convidado especial do maestro Ettor Stratta e da Royal Philharmonic Orchestra de Londres.
Em dezembro, a convite de Sadao Watanabe, faz concertos em Tokio e Osaka.
Em 2001, Cesar faz arranjos para vários artistas como Johnny Alf, Blossom Dearie, Carla Visi, Filó Machado, Kevin Mahogany, Trio da Paz,
entre outros.
Com o show Duo, Cesar e Romero Lubambo se apresentam nos Festivais Punta del Este International Jazz Festival - Punta
del Este/Uruguai, Santa Fé Jazz Festival -Santa Fé e Belleayre Jazz Festival- NY.
Em setembro se apresenta no Carnegie Hall-NY, A Celebration of Brazil, evento que reuniu vários artistas, entre eles Jane
Monheit, Gal Costa, Filó Machado, Dory Caymmi e Paula Robison.
No início de 2002, Cesar faz arranjos para Freddie Cole, Trio Da Paz e Romero Lubambo.
Em abril, Cesar faz os arranjos e co-produz o álbum Intuição de Pedro Mariano, gravado no Brasil.
Participa do Festival de Música Instrumental de Tatuí, posteriormente transmitido pela TV Cultura de São Paulo.
Em maio, Cesar grava o álbum Duo com Romero Lubambo, em Nova York.
Cesar se encontra com Leny Andrade e partem para uma turnê de enorme sucesso em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e México durante os
meses de junho e julho. Em Curitiba, gravam um DVD do show ao vivo.
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Em agosto, Cesar participa como convidado no novo álbum do celista Yoyo-Ma.
Em setembro, é lançado no Brasil o álbum Nova Saudade.
Em dezembro, a gravadora Trama lança no Brasil o álbum Duo, de Cesar com o violonista Romero Lubambo, que recebe enormes elogios do
público e críticos.
No início de 2003, Cesar apresenta seu show Solo Brasileiro em Chicago e, em seguida, embarca para o Uruguai com Romero Lubambo para
a apresentação do Duo no La Pataia Jazz Festival.
Cesar e Romero embarcam para o Brasil em março, para uma série de shows de lançamento do álbum Duo, em São Paulo e Rio de
Janeiro.
Cesar retorna a NY para participar de um tributo ao maestro Ettore Strata, junto com artistas como NY Voices, Michel Legrand, Grady Tate,
James Carter, Gal Costa, entre outros. Em seguida, com Romero Lubambo, faz uma temporada no Birdland Jazz Club, Duo & Convidados.
Entre eles, os músicos Ron Carter, John Pizzarelli, Claudio Roditi e a cantora Jane Monheit.
Retorna ao Brasil para a gravação de um projeto especial com Pedro Mariano, Piano & Voz.
Permanece no Brasil por mais alguns meses, remixando em DVD áudio o álbum Elis & Tom.
Em setembro, estreia em São Paulo o show Piano & Voz, com Pedro Mariano, no dia em que completa 60 anos. A família prepara uma
surpresa para Cesar no palco.
Compõe a trilha do documentário Sete Faces de uma Guerra, com direção de Paulo Markun.
Embarca para o Japão em dezembro para uma série de concertos com o saxofonista Sadao Watanabe e Orquestra Sinfônica.
Em fevereiro de 2004, compõe e grava a trilha do filme Frontier Dreams produzido no Japão.
Em abril, é convidado pela Orquestra Sinfônica para uma série de concertos na Sala São Paulo.
Participa como arranjador e convidado especial do álbum e show de John Pizzarelli, em julho.
Em setembro apresenta o show Duo, com Romero Lubambo, no Festival de Jazz de Ouro Preto. e fazem uma semana de apresentações
no Mistura Fina Jazz Club, no Rio de Janeiro e também na Sala São Paulo. Em seguida, gravam no Espaço Fasano, o DVD Duo.
Cesar volta ao Brasil em outubro para uma turnê do show Piano & Voz, com Pedro Mariano.
Em novembro, Cesar viaja para a Europa e faz apresentações em Paris e Londres.
Cesar entra em estúdio, em fevereiro de 2005, para produzir o disco Hoje, de Gal Costa.
Duo, com Romero Lubambo, se apresenta no Rio Loco Jazz Festival, em Toulouse - França, em junho.
Cesar é convidado especial de John Pizzarelli, no JVC Jazz Festival, Carnegie Hall.
Em julho, Cesar volta ao Brasil para uma série de concertos Piano Solo.
De volta aos Estados Unidos, começa a compor e gravar a trilha sonora do documentário Rio Negro, com Drausio Varela e direção de
Luciano Cury.
Em dezembro é convidado a apresentar o show Piano Solo no recém inaugurado teatro do SESC Santana, em São Paulo.
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