Clique aqui para voltar à página inicialhttp://www.novomilenio.inf.br/cultura/cult104a.htm
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 09/22/12 23:51:19
Clique na imagem para voltar à página principal
CULTURA/ESPORTE NA BAIXADA SANTISTA - C.C. Mariano
Cesar Camargo Mariano (1)

Leva para a página anterior

Além de ter vivido na infância em São Vicente, o pianista, arranjador, compositor, produtor, diretor musical e empresário Cesar Camargo Mariano foi agraciado em 2011 com o título de Cidadão Vicentino. Um resumo biográfico consta assim na Wikipedia (acesso em 25/9/2012):

César e o filho Pedro Camargo Mariano, também músico

Foto: Wikipedia (acesso em 25/9/2012)

Antônio César Camargo Mariano (São Paulo, 19 de setembro de 1943) é um pianista e arranjador brasileiro de renome internacional. É, desde dos 16 anos, profissional da área musical.

Filho de um professor de música, começa a tocar piano por conta própria, e aos quatorze anos passa a ser apresentado como "menino prodígio" em espetáculos em que acompanha bandas de jazz. Em seguida fez amizade com Johnny Alf, que o incentivou a estudar harmonia, arranjo e composição. Logo começa a atuar como profissional na Orquestra de William Furneaux, e em 1962 forma o grupo "Três Américas", que toca em festas e bailes.

No ano seguinte vai para São Paulo e integra o "Quarteto Sabá", com quem grava o primeiro LP. Em seguida vem o "Sambalanço Trio", ao lado de Airto Moreira e Humberto Claiber, que grava um disco com Lennie Dale e ganha prêmios. No fim da década é contratado pela TV Record de São Paulo, onde trabalha como instrumentista e arranjador, e grava discos com seu novo grupo, "Som Três". Participou como jurado de festivais de música da Record.

Nos anos setenta tem início uma bem-sucedida parceria com Elis Regina e logo após casou-se com ela. César atua como diretor musical, produtor e arranjador da cantora, excursionando pelo Brasil e por vários países. Também participa de trabalhos com Chico Buarque, Maria Bethânia, Jorge Ben e outros. Na mesma época, entra no mercado de jingles e canções para cinema e propaganda.

Na década de oitenta César gravou dois discos considerados históricos: "Samambaia", com o guitarrista Hélio Delmiro, e "Voz e Suor", com a cantora Nana Caymmi. Foi o primeiro a utilizar teclado sintetizador nos seus arranjos musicais. Continua atuando como arranjador, produtor, compositor e pianista no Brasil até 1994, quando se muda para os Estados Unidos, onde começa a trabalhar com o compositor Sadao Watanabe, que o leva a turnês no Japão. Mesmo nos EUA, continua em contato permanente com os maiores nomes da MPB, dirigindo e produzindo discos e espetáculos.

É pai de Pedro Mariano, da também cantora Maria Rita e do baixista Marcelo Mariano.

Discografia -

1964 - Sambalanço Trio Volume 1
1965 - Sambalanço Trio Volume 2
1965 - Lennie Dale e o Sambalanço Trio
1965 - Raulzinho e o Sambalanço Trio - A VONTADE MESMO
1965 - Sambalanço Trio Volume 3 - REENCONTRO
1966 - Octeto de Cesar Camargo
1966 - Som Três volume 1
1968 - Som Três Show
1969 - Som Três volume 2
1970 - Som Três volume 3 - UM É POUCO, DOIS É BOM…
1970 - Som Três volume 4 - TOBOGÃ
1971 - Som Três Coletânea
1978 - Cesar Camargo Mariano & Band - SÃO PAULO BRASIL
1980 - Cesar Camargo Mariano & Cia
1983 - Cesar Camargo Mariano & Guests - A TODAS AS AMIZADES
1984 - Cesar Camargo Mariano & Wagner Tiso - TODAS AS TECLAS
1984 - Cesar Camargo Mariano & Nana Caymmi - VOZ E SUOR
1985 - Cesar Camargo Mariano & Band - PRISMA
1988 - PONTE DAS ESTRELAS
1988 - MITOS
1989 - CESAR CAMARGO MARIANO
1993 - Cesar Camargo Mariano & Band - NATURAL
1994 - Cesar Camargo Mariano & Lenny Andrade - NÓS
1994 - SOLO BRASILEIRO
1997 - PIANO, VOZ Y SENTIMIENTO (México)
2001 - NOVA SAUDADE
2002 - Cesar Camargo Mariano & Romero Lubambo - DUO
2003 - Cesar Camargo Mariano & Pedro Camargo Mariano - PIANO E VOZ
2006 - Cesar Camargo Mariano & Lenny Andrade - AO VIVO
DVDs
1994 - Cesar Camargo Mariano & Lenny Andrade - NÓS
2002 - Cesar Camargo Mariano & Romero Lubambo - DUO
2003 - Cesar Camargo Mariano & Pedro Camargo Mariano - PIANO E VOZ
2006 - Cesar Camargo Mariano & Lenny Andrade - AO VIVO

Prêmios:

Prêmio APCA
1972 Melhor arranjador
1974 Melhor arranjador
1976 Efeitos especiais
1978 Melhor arranjador
1979 Melhor arranjador
1980 Melhor arranjador
1979 Melhor arranjador
1982 Melhor arranjador e Melhor pianista
1983 Melhor arranjador e Melhor pianista
1984 Melhor arranjador e Melhor pianista
Prêmio Sharp
2ª edição - Melhor Arranjador de "Samba"
5ª edição - Melhor arranjador "Instrumental"
7ª edição - Melhor arranjador "Instrumental"
Playboy
V Playboy Award - Melhor arranjador
Prêmio TIM
1ª edição - Melhor Álbum Instrumental: "Duo"
CLIO Awards
Radio Internacional
VENCEDOR: MUSICA/LETRA Chevrolet Line - "The World Out There" Diretor Musical Compositor
Radio Internacional
VENCEDOR: CONJUNTO DA OBRA Chevrolet Line - "The World Out There" Diretor Musical Compositor
TV/Cinema Internacional
RECONHECIMENTO: MUSICA GM Cars - "See The Country" Compositor
Radio Internacional
RECONHECIMENTO: BEBIDAS Coca- Cola - "There Are Times...." Compositor
Radio Internacional
RECONHECIMENTO: MUSICA / LETRA Chevrolet Line - "Come On" Compositor
Radio Internacional
RECONHECIMENTO: BEBIDAS Coca-Cola - "It Doesn't Matter…" Personalidade
Radio Internacional
RECONHECIMENTO: CONJUNTO DA OBRA Coca-Cola - "There Are Times…", "It Doesn't Matter" COmpositor
Radio Internacional
RECONHECIMENTO: AUTOMOTIVO Chevrolet Line - "Come On" Compositor
Radio Internacional
RECONHECIMENTO: PONTUAÇÃO MUSICAL Hilton Cigarettes - "Hilton" Arranjo
Radio Internacional
RECONHECIMENTO: AUTOMOTIVO Chevrolet Line - "It's For Real Samba" Compositor Diretor Musical
Radio Internacional
RECONHECIMENTO: AUTOMOTIVO Chevrolet Line - "It's For Real Funk" Compositor
Grammy Awards
2006 Grammy Latino - Premio COnjunto da Obra
2007 Melhor Álbum de MPB "Ao Vivo" (with Leny Andrade)
Indicações
5º Grammy Latino Grammy (Melhor ALbum MPB "Piano & Voz")

César Camargo Mariano

Foto: site São Vicente na Memória (acesso em 25/9/2012)

 

Uma extensa biografia do artista é encontrada em seu site (acesso em 25/9/2012):

 

No dia 19 de setembro (aniversário dos seus 13 anos), ganha um piano de seu pai e começa a tocar de ouvido, pois nunca havia estudado música. Nove meses depois, é convidado pela trombonista americana, Melba Liston, a participar de seu concerto em um Clube de Jazz do Rio de Janeiro.

Em seguida, é chamado para tocar, pela primeira vez, na rádio Globo do Rio, onde é apresentado como "O menino-prodígio que toca jazz".

Neste mesmo ano, conhece Johnny Alf. Pela grande amizade e o carinho com a família de Cesar, Johnny passa a morar em sua casa e Cesar conhece de perto os segredos do arranjo, da composição e a arte do cinema e do teatro, graças aos incentivos de Johnny.

Inicia com seu pai, professor de música, uma fase para aprender, na teoria, aquilo que fazia e ouvia. Foram meses de tentativas frustradas. Segue, então, tocando de ouvido, formando grupos amadores instrumentais e vocais, quando é convidado pela TV Record de São Paulo, para participar do programa Passaporte para o Estrelato.

Em 1958, Nat King Cole vai para o Brasil pela primeira vez.

Por causa de seu estilo (altamente influenciado por Nat), Cesar, apesar de ter somente quinze anos, é contratado para fazer o dublê de Nat, em comerciais na TV Record ao vivo, das chamadas dos shows. Para uma aparição mais convincente, Cesar tem suas mãos e braços escurecidos.

Quando assiste aos comerciais na TV, Mr. Cole fica muito impressionado com a performance daquele menino e o convida para um de seus shows. Cesar, mesmo acompanhado de seu pai, é barrado por ser menor de idade e nunca mais tem a chance de encontrá-lo.


Foto publicada com o texto

1960 - 1970

É chamado por William Furneaux para um teste em sua orquestra. Apesar de não saber ler música, é aceito por Furneaux, fazendo bailes três a quatro dias por semana. Assim, antes de completar dezesseis anos, torna-se músico profissional.

Nesta época, ainda estuda e trabalha em banco. Monta um quarteto com Theo de Barros (baixo), Flavio Abbatepietro (trompete) e José Luis Schiavo (bateria), para tocar em clubes e festas de São Paulo.

Quando o maestro, arranjador e band-leader Enrico Simonetti ouve o quarteto, convida Cesar a formar um grupo maior, para um projeto de 160 bailes para aquele ano (1962).

Cesar monta o que vem a se tornar o mais importante grupo de baile do Brasil, Três Américas. Com este grupo, trabalha durante três anos, adquirindo experiência com arranjos e a arte de acompanhar cantores da música popular internacional e brasileira.

Montou um sexteto para tocar no Club Escandinavo, formado por músicos amadores, que mais tarde se tornaria o São Paulo Dixieland Band.

Foto publicada com o texto
 

Durante este período, também é chamado para tocar na A Baiúca, importante casa de jazz e música brasileira de São Paulo. É o início do movimento cultural mais importante do Brasil, a Bossa-Nova. O Quarteto Sabá, Sabá Oliveira (Baixo), Hamilton Pitorre (bateria), Theo de Barros (guitarra) e Cesar (piano) passa a ser, durante vários anos, a principal atração.

Ainda em 62, convidado pela gravadora Mocambo/RGE, produz e faz os arranjos do álbum de Claudete Soares (Claudete é Dona da Bossa) e, em seguida, pela mesma gravadora, grava seu primeiro álbum com o Quarteto Sabá. Participa de vários e importantes acontecimentos culturais e firma-se como importante arranjador e pianista da Bossa-Nova.

Com Airto Moreira e Humberto Clayber forma o Sambalanço Trio e inauguram o novo clube de espetáculos em São Paulo, João Sebastião Bar, que passa a ser o "Templo da Bossa-Nova".

Alguns meses depois, neste mesmo clube, encontra-se com o americano Lennie Dale, coreógrafo, dançarino e cantor, recém-chegado dos Estados Unidos e, juntamente com o diretor e escritor de teatro Solano Ribeiro, montam o primeiro espetáculo-show para teatro. Consagrados pela crítica e pelo público, ficam em cartaz oito meses em São Paulo e oito meses no Rio de Janeiro.


Gravam um álbum do show, Lennie Dale & Sambalanço Trio no Zum-Zum e recebem o prêmio Jornal do Brasil de melhor álbum e melhor show. O Trio passa a ter uma projeção nacional muito grande e, entre 1965 e 1967, grava três álbuns pela RGE.

Em 1967, faz sua primeira experiência com full orchestra. Apesar de não conhecer orquestração, sozinho, ele pesquisa e escreve doze arranjos para o álbum de Marisa Gata Mansa.

Em seguida, grava o álbum instrumental Octeto Cesar Camargo Mariano tendo na base o Sambalanço Trio. Octeto Cesar Camargo Mariano é considerado um marco na fusão jazz-bossa no Brasil.

Em 1968, conhece Wilson Simonal. Passa a ser seu produtor, arranjador e diretor musical de seus shows. Forma o Som Três, com Toninho Pinheiro (bateria) e Sabá Oliveira (baixo), o grupo base do trabalho com Simonal, e assina um contrato de músico e arranjador com a TV Record. Grava mais três álbuns instrumentais com esse novo trio para a RGE.

Cesar, Toninho e Sabá

Foto publicada com o texto


Em 1969, participa do Festival das Artes Negras, no Senegal, África, com a cantora Elizeth Cardoso e o Som Três.

Começa a sua carreira de arranjador e produtor, trabalhando com vários artistas da MPB, como Chico Buarque, Elizeth Cardoso, Edu Lobo, entre outros. Participa como jurado nos aclamados festivais da TV Record.

1971 - 1980

Em 1971, é chamado por Elis Regina para dirigir, produzir e fazer os arranjos de seu novo show e álbum, Elis.

Para este trabalho, Cesar monta um novo quarteto com Luisão Maia (baixo), Helio Delmiro (guitarra) e Paulinho Braga (bateria). Este se torna seu primeiro trabalho de uma série de catorze álbuns com Elis Regina. Durante esta década, dedica-se basicamente ao trabalho de Elis.
 

Foto publicada com o texto


Produz, arranja e dirige grandes espetáculos da cantora no Brasil e no exterior, como Falso Brilhante (um ano e meio em cartaz no Teatro Bandeirantes SP), Transversal do Tempo (dois anos em turnê pelo país), Saudade do Brasil (seis meses no Canecão-Rio) e vários concertos internacionais, entre eles Montreux Jazz Festival, Switzerland Jazz Festival, Live Under the Sky e mais de catorze álbuns, muitos considerados históricos, entre eles Elis & Tom.

Em 1978, Cesar produz e dirige o seu primeiro espetáculo de música instrumental, o primeiro no gênero no Brasil, São Paulo Brasil, que fica em cartaz dois meses no Teatro Bandeirantes SP, com Nathan Marques (guitarra), Wilson Gomes (baixo), Crispin Del Cistia (guitarra) e Dudu Portes (bateria e percussão).

Nesta mesma década, especializa-se em música para publicidade, cinema e teatro. Recebe oito "Clios", o "Oscar" da publicidade e ganha vários prêmios da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) como músico, compositor, arranjador e produtor na área de discos e shows.

Em 1980, basicamente com a mesma banda e alguns músicos convidados, grava seu décimo terceiro álbum instrumental para EMI-Odeon, Cesar Camargo Mariano & Cia. Durante as gravações, recebe a visita de um dos principais diretores de cinema do Brasil, Arnaldo Jabor, que o convida para compor e gravar a trilha de seu filme Eu Te Amo.

1981 - 1990

Logo após ter produzido e arranjado o que veio a ser o último álbum de Elis (Vento de Maio) para a EMI-Odeon, Cesar convida seu grande amigo e parceiro Helio Delmiro para gravarem o álbum Samambaia, dueto de piano e violão, que vem a ser consagrado pela crítica e pelos músicos de todo o mundo.

Interessado em desenvolver mais sua técnica como pianista, Cesar começa a fazer concertos-solo de piano pelo Brasil e América do Sul, ao mesmo tempo em que continua seu trabalho como arranjador e produtor para os principais cantores da MBP como Gal Costa, Maria Bethânia, Simone, Rita Lee, entre outros.

Compõe a trilha sonora para a Minissérie Avenida Paulista, da TV Globo.

Em 1982 é convidado por outro grande cineasta brasileiro, Bruno Barreto, para compor e fazer a trilha de seu filme Além da Paixão.

Em 1983 vai para Los Angeles gravar o álbum A Todas as Amizades, tendo como convidados, músicos como Abe Laboriel, Alex Acuna, Mitch Holder, Paulinho da Costa, Jerry Hey, Bill Rickenbach, Ernie Watts e grandes nomes da MPB, Nana Caymmi, Rita Lee, Milton Nascimento, entre muitos outros.

Voltando para o Brasil, produz mais um álbum para a EMI-Odeon, o dueto Voz e Suor, com Nana Caymmi (1984).  Um antigo projeto seu de somar os dois instrumentos mais belos: o piano e a voz.

A Cesar..., especial sobre a vida de Cesar, dirigido por Solano Ribeiro e veiculado pela TV Manchete, ganha o prêmio Tucano de Ouro no Fest-Rio.

Gal Costa o convida para arranjar e co-produzir mais um álbum, Baby Gal. Cesar também faz arranjos para artistas como Elba Ramalho, Fafá de Belém, João Bosco e Simone.

Juntamente com Wagner Tiso, Cesar grava o álbum Todas as Teclas, numa primeira experiência somente com teclados eletrônicos.

Com Nelson Ayres (piano e teclados), Crispin Del Cistia (teclados), Azael Rodrigues, (bateria) e João Parahyba (percussão),Cesar cria o espetáculo de música instrumental, Prisma, que estreia no Teatro Bandeirantes, em São Paulo (1985), sua segunda experiência com computadores, teclados e equipamentos digitais, desta vez usados ao vivo. Originalmente concebido para duas semanas de apresentações, permanece em cartaz dois meses com um incrível sucesso de bilheteria.

Em seguida, grava o álbum Prisma e inicia uma turnê de dois anos pelo Brasil.
Prisma torna-se um marco na música instrumental brasileira, aclamado pela crítica e pelo público.

Em setembro de 1985, é contratado pela TV Globo para dirigir o Festival dos Festivais, que teve como objetivo lançar novos talentos. Entre eles, revelou-se a cantora Leila Pinheiro.

Como arranjador, faz novos trabalhos com João Bosco, Ney Matogrosso e Simone.

Em 1988, assina contrato com a Sony-Brasil e monta o espetáculo de música instrumental Ponte das Estrelas, gravado ao vivo em 48 canais, com Dino Vicente (teclados), Luisão Maya e Pedro Ivo (baixo), Azael Rodrigues (bateria), João Parahyba (percussão) e Pique Riverte (sax e flauta).


César e João Bosco

Foto publicada com o texto

 

Assina contrato com a TV Manchete do Rio de Janeiro para conduzir, semanalmente, o programa Um Toque de Classe, mostrando o melhor da música brasileira.

Ainda no mesmo ano, grava mais um álbum solo, Mitos, basicamente com teclados e músicos convidados como: Ivan Lins, Heitor TP, Nico Assumpção, entre outros. A partir da ideia musical e da sonoridade deste álbum, Cesar cria a trilha sonora da novela Mandala, da TV Globo.

Em 1989, lança outro álbum para a Chorus-Som Livre, Cesar Camargo Mariano com as mesmas características do anterior.

Faz a direção musical, trilha e os arranjos para o musical A Estrela D'Alva, sobre a vida de uma das mais importantes cantoras do Brasil, Dalva de Oliveira.

Num dueto com seu amigo, compositor, cantor e guitarrista João Bosco, apresenta-se no Montreux Jazz Festival.

Prepara um trio acústico com Helio Delmiro (guitarra acústica) e Paulo Moura (clarinete). Fazem uma turnê de dez concertos pela Espanha.

No ano seguinte, 1990, Cesar faz a trilha de outro filme, Paixão Cigana, de Flavia Moraes e também a trilha da peça Luar em Preto e Branco.

1991 - 1999

Durante os concertos na Espanha, Cesar encontra Leny Andrade e surge a ideia do dueto - piano e voz. Um ano depois, gravam juntos o álbum Nós, produzido por Cesar. No mesmo ano, produz e arranja o álbum Coisas do Brasil, de Leila Pinheiro.

A TV Cultura de São Paulo faz uma homenagem a Cesar e prepara um especial dirigido por Alberto Rushel, convidando a maioria dos cantores, compositores e músicos brasileiros com quem Cesar trabalhou durante sua carreira.

Cesar participou, dirigiu e comandou vários outros programas de TV, nas duas últimas décadas: Cesar e Convidados (TV Cultura), Jazz Brasil-Cesar's Special (TV Cultura), Ensaio (TV Cultura), A Todas as Amizades (TV Cultura), Wrap Arround the World (TV Globo), entre outros.

Durante todos estes anos, entre um trabalho e outro, Cesar nunca deixou de apresentar os concertos de piano-solo, desenvolvendo e pesquisando cada vez mais a técnica pianística.

Em 1993 assina contrato de dois álbuns com a PolyGram-Brasil: Natural, com o quarteto formado pelos músicos Marcelo Mariano (baixo), Pantico Rocha (bateria) e Luis Carlos (percussão) e Solo Brasileiro, piano-solo, gravado em Los Angeles.

Ainda em 93, produz e faz os arranjos do álbum de Beth Carvalho.

Em abril de 1994, Cesar muda-se para os Estados Unidos.

No mesmo ano, é convidado por Sadao Watanabe para produzir e fazer os arranjos de seu novo álbum In Tempo, gravado em Nova York, com os músicos Marcelo Mariano, Pantico Rocha, Paulinho da Costa e participação de Leila Pinheiro e Simoninha.

Ainda em 94, Cesar faz concerto de piano-solo no Blue Note Jazz Club NY e, em seguida, vai para o Japão para várias apresentações com Watanabe e com seu grupo.

Em 1995, faz a trilha de um filme para a televisão japonesa e vai para o Brasil co-produzir e fazer os arranjos para o álbum de Emilio Santiago, Perdido de Amor.

Ainda em 95, faz uma turnê pela América do Sul, apresentando concertos de piano-solo. Encontra-se com Michel Petrucciani no Festival de Música do Chile, onde fazem um número surpresa a quatro mãos.

Em Nova York (1996), faz um concerto no Ball Room, ao lado do grupo de John Patittucci e, em seguida, monta o Cesar Camargo Mariano Quartet com os músicos Romero Lubambo (violão), Leo Traversa (baixo) e Mark Walker (bateria) e participam do Montreux Jazz Festival, num tributo a Elis Regina, com participações de Milton Nascimento, Pedro Mariano e João Bosco.

Voltando de Montreux, produz e faz arranjos para o álbum de Ivan Lins, Anjo de Mim.

No final deste ano, faz arranjos o álbum de Simone, Café com Leite, em Nova York e dirige um espetáculo de músicas brasileiras no Lincoln Center.

Vai para o Brasil para fazer vários concertos em São Paulo, em dueto com Romero Lubambo.

Em 1997, com seu Quarteto, convida o saxofonista americano Michael Brecker e a cantora Dianne Reeves para a noite sob seu comando no Heineken Festival, em São Paulo e Porto Alegre.

Em seguida vai para o Rio e faz os arranjos e a direção do álbum gravado ao vivo, Casa da Bossa (PolyGram), com o quarteto acústico formado por Romero Lubambo (violão), Nico Assumpção (baixo) e Theo Lima(bateria).

Ainda no mesmo ano, no México, produz, para a Polygram Latina, um álbum somente com piano e teclados, Piano, Voz y Sentimiento, com a participação de doze cantores latino-americanos, entre eles Emmanuel, Maria Conchita Alonso e Tania Libertad. Compõe a trilha de dois filmes institucionais sobre o Brasil para a CNN Internacional.

Em outubro, o maestro e produtor Ettore Stratta convida-o a participar do concerto All Jobim no Carnegie Hall - NY. Cesar foi o diretor musical e arranjador do concerto, além de participar, ao lado de Ivan Lins, Leila Pinheiro, Dori Caymmi, Joe Lovano, Sharon Isbin, Eugene Maslov e Al Jarreau.

 

Leila Pinheiro, Ivan Lins, Al Jarreau, Cesar e Eugene

Foto publicada com o texto

 

Em janeiro de 98, vai para o México gravar o especial para TV do álbum Piano Voz y Sentimiento. Faz arranjos para o álbum de Simone Café com Leite. É convidado novamente por Sadao Watanabe para produzir e arranjar seu novo álbum, Viajando.

Em abril, convidado por Ivan Lins, monta um duo para uma série de concertos dentro do projeto Brasil Musical, no Rio de Janeiro, que conta, também, com a participação do músico Romero Lubambo.

Como convidado especial, Cesar embarca para o Japão para vários concertos ao lado de Sadao Watanabe, com os músicos Paulo Braga (bateria), Marcelo Mariano (baixo), Romero Lubambo (violão) e Café (percussão).

Entre outros trabalhos, ainda em 98, Cesar produz trilhas para comerciais de TV no Japão.

Num duo com o guitarrista Romero Lubambo, Cesar apresenta-se em dezembro no Birdland em Nova York.

Em janeiro 99 o duo se apresenta no Jazz Showcase Club em Chicago.

Faz arranjos de Sá Marina e Se eu não te amasse tanto assim para o álbum solo de Ivete Sangalo.

Em maio, a convite do maestro Gil Jardim, participa do projeto Café com Leite, um belíssimo espetáculo com a Orquestra Filarmônica Brasileira. Após este concerto, Cesar faz uma turnê solo pelo Brasil.

Em julho embarca para o Japão para uma semana de apresentações no Blue Note Jazz Club de Tokio, Cesar and Brazilian Friends.

Em setembro, Cesar é novamente convidado pelo Maestro Ettore Stratta para dirigir o espetáculo All Jobim no Carnegie Hall, em Nova York. Desta vez, com a participação de João Bosco, James Ingram, Simone, Michael Brecker, New York Voices e Paula Robison e o duo formado por Cesar e Romero Lubambo.

Ainda em setembro, Cesar é convidado para apresentar o programa especial da Direct TV, Som Direto, com a participação de Nana Caymmi, Ivan Lins e Michel Legrand.

Em outubro e novembro, dedica-se aos arranjos de cordas para o álbum de Blossom Dearie, Blossom's Planet, dirige e faz os arranjos do álbum de Romero Lubambo Love Dance (Aosis/JVC - Japan) e ainda produz duas faixas para o álbum Kiroros (Victor Entertainment /JVC - Japan).

2000 -

Janeiro de 2000, Cesar co-produz e faz arranjos para o segundo álbum de seu filho, Pedro Mariano, que posteriormente é nominado para o Grammy Latino na categoria Pop Contemporâneo Brasileiro.

Fazendo parte do JVC -Jazz Festival, Cesar apresenta, em julho, o show Solo no Caviarteria-NY.

Em agosto, grava seu disco de carreira, Nova Saudade, para a JVC/Aosis- Japão.

Viaja para o Brasil em setembro, como convidado especial do maestro Ettor Stratta e da Royal Philharmonic Orchestra de Londres.

Em dezembro, a convite de Sadao Watanabe, faz concertos em Tokio e Osaka.

Em 2001, Cesar faz arranjos para vários artistas como Johnny Alf, Blossom Dearie, Carla Visi, Filó Machado, Kevin Mahogany, Trio da Paz, entre outros.

Com o show Duo, Cesar e Romero Lubambo se apresentam nos Festivais Punta del Este International Jazz Festival - Punta del Este/Uruguai, Santa Fé Jazz Festival -Santa Fé e Belleayre Jazz Festival- NY.

Em setembro se apresenta no Carnegie Hall-NY, A Celebration of Brazil, evento que reuniu vários artistas, entre eles Jane Monheit, Gal Costa, Filó Machado, Dory Caymmi e Paula Robison.

No início de 2002, Cesar faz arranjos para Freddie Cole, Trio Da Paz e Romero Lubambo.

Em abril, Cesar faz os arranjos e co-produz o álbum Intuição de Pedro Mariano, gravado no Brasil.

Participa do Festival de Música Instrumental de Tatuí, posteriormente transmitido pela TV Cultura de São Paulo.

Em maio, Cesar grava o álbum Duo com Romero Lubambo, em Nova York.

Cesar se encontra com Leny Andrade e partem para uma turnê de enorme sucesso em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e México durante os meses de junho e julho. Em Curitiba, gravam um DVD do show ao vivo.
 

 

Foto publicada com o texto


Em agosto, Cesar participa como convidado no novo álbum do celista Yoyo-Ma.

Em setembro, é lançado no Brasil o álbum Nova Saudade.

Em dezembro, a gravadora Trama lança no Brasil o álbum Duo, de Cesar com o violonista Romero Lubambo, que recebe enormes elogios do público e críticos.

No início de 2003, Cesar apresenta seu show Solo Brasileiro em Chicago e, em seguida, embarca para o Uruguai com Romero Lubambo para a apresentação do Duo no La Pataia Jazz Festival.

Cesar e Romero embarcam para o Brasil em março, para uma série de shows de lançamento do álbum Duo, em São Paulo e Rio de Janeiro.

Cesar retorna a NY para participar de um tributo ao maestro Ettore Strata, junto com artistas como NY Voices, Michel Legrand, Grady Tate, James Carter, Gal Costa, entre outros. Em seguida, com Romero Lubambo, faz uma temporada no Birdland Jazz Club, Duo & Convidados. Entre eles, os músicos Ron Carter, John Pizzarelli, Claudio Roditi e a cantora Jane Monheit.

Retorna ao Brasil para a gravação de um projeto especial com Pedro Mariano, Piano & Voz.

Permanece no Brasil por mais alguns meses, remixando em DVD áudio o álbum Elis & Tom.

Em setembro, estreia em São Paulo o show Piano & Voz, com Pedro Mariano, no dia em que completa 60 anos. A família prepara uma surpresa para Cesar no palco.

Compõe a trilha do documentário Sete Faces de uma Guerra, com direção de Paulo Markun.

Embarca para o Japão em dezembro para uma série de concertos com o saxofonista Sadao Watanabe e Orquestra Sinfônica.

Em fevereiro de 2004, compõe e grava a trilha do filme Frontier Dreams produzido no Japão.

Em abril, é convidado pela Orquestra Sinfônica para uma série de concertos na Sala São Paulo.

Participa como arranjador e convidado especial do álbum e show de John Pizzarelli, em julho.

Em setembro apresenta o show Duo, com Romero Lubambo, no Festival de Jazz de Ouro Preto. e fazem uma semana de apresentações no Mistura Fina Jazz Club, no Rio de Janeiro e também na Sala São Paulo. Em seguida, gravam no Espaço Fasano, o DVD Duo.

Cesar volta ao Brasil em outubro para uma turnê do show Piano & Voz, com Pedro Mariano.

Em novembro, Cesar viaja para a Europa e faz apresentações em Paris e Londres.

Cesar entra em estúdio, em fevereiro de 2005, para produzir o disco Hoje, de Gal Costa.

Duo, com Romero Lubambo, se apresenta no Rio Loco Jazz Festival, em Toulouse - França, em junho.

Cesar é convidado especial de John Pizzarelli, no JVC Jazz Festival, Carnegie Hall.

Em julho, Cesar volta ao Brasil para uma série de concertos Piano Solo.

De volta aos Estados Unidos, começa a compor e gravar a trilha sonora do documentário Rio Negro, com Drausio Varela e direção de Luciano Cury.

Em dezembro é convidado a apresentar o show Piano Solo no recém inaugurado teatro do SESC Santana, em São Paulo.

Leva para a página seguinte da série