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CULTURA/ESPORTE NA BAIXADA SANTISTA
Luiz Américo (1)

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Cantor e compositor nascido em Santos/SP em 22 de agosto de 1946, conforme sua página no Facebook, e residindo em Guarujá/SP, Américo Francisco Filho adotou como nome artístico Luiz Américo. Em sua página, informa ainda (texto também encontrado no verbete com seu nome artístico na Wikipedia, consultado em 20 de julho de 2011):

Foto: arquivo pessoal do artista, em sua página do Facebook

 

"Começou cantando desde menino e foi no concurso de calouros do Sílvio Santos que Américo Francisco, como era conhecido, despontou para o cenário nacional, ganhando todas as provas do concurso. Surgiram os convites de grandes gravadoras e aí já como Luiz Américo conseguiu seu primeiro sucesso, Desafio, mais conhecida como Cuca cheia de cachaça e daí em diante foram vários, Camisa 10, Fio da véia, Carta de alforria, Casa cheia, O gás acabou, Na hora da sede, entre tantos outros.

"Foram oito discos de ouro e suas músicas executadas em todas as rádios do Brasil e exterior e imagem marcada pelo seu boné em todos os programas de TV da época, sem dúvida um dos maiores ídolos da geração da década de 1970 e 1980.

"Seu maior sucesso foi a canção Camisa 10, que teve uma grande repercussão por falar da Seleção Brasileira de Futebol de 1974, que depois de se tornar tricampeã no México, atravessava um período de altos e baixos para disputar a Copa da Alemanha de 1974. Vendeu milhares de cópias. Recebeu prêmios no Brasil e no exterior. Hoje ele é dono de uma casa noturna chamada Lucky Scope no Guarujá, e seus filhos, cantores no Grupo Feitiço (banda de samba), montaram uma casa de samba em sua homenagem com o nome de Typographia Brasil em Santos, onde o cantor se apresenta até hoje.

"Seus sucessos já foram gravados por Clementina de Jesus, Ângela Maria, Alcione, Sílvio Caldas, Wilson Simonal e estão sendo regravados por cantores da atualidade como Zélia Duncan, Zeca Baleiro, Marcelo D2, Paula Lima entre outros".

Imagem: captura de tela da página principal de sua casa noturna Lucky Scope (em 20/7/2011)

 

Luiz Américo, com o cantor Sílvio Caldas

Foto: arquivo pessoal do artista, em sua página do Facebook

Em sua página no site Facebook, o cantor divulga diversas fotos e capas de álbuns (consulta em 20 de julho de 2011):

Foto: arquivo pessoal do artista, em sua página do Facebook

 

Foto: arquivo pessoal do artista, em sua página do Facebook

 

Foto: arquivo pessoal do artista, em sua página do Facebook

Letras de algumas de suas canções:

Foto: arquivo pessoal do artista, em sua página do Facebook

 

Camisa 10

Desculpe seu Zagalo
Mexe nesse time que ta muito fraco
Levaram uma flecha, esqueceram o arco
Botaram muito fogo e sopraram o furacão
Que nem saiu do chão

Desculpe seu Zagalo
Puseram uma palhinha na sua fogueira
E se não fosse a força desse pau pereira
Comiam um frango assado lá na jaula do leão

Mas não tem nada não!

Cuidado seu Zagalo
O garoto do parque está muito nervoso
E nesse meio campo fica perigoso
Parece que desliza nesse vai não vai
Quando não cai

É camisa dez da seleção, laia, laia, laia (bis)
Dez é a camisa dele, quem é que vai no lugar dele (bis)

Desculpe seu Zagalo
A crítica que faço é pura brincadeira
Espírito de humor, torcida brasileira
A turma está sorrindo para não chorar.../ tá devagar
 

(é camisa dez da seleção...)

 

Carta De Alforria
(Luiz Américo-Braga)

 

Tu és senhora
Eu sou escravo desse teu ciúme
Obediente ouço teus queixumes
O meu amor por ti é uma loucura
Não sei por que
Se a verdade desse amor conheces
Então por que padeces
Se aos teus pés me tens a todo instante

Quero liberdade, carta de alforria
Teu sorriso, tua alegria
Pra eu viver um pouco mais contente (bis)

E sentir vontade de voltar pra casa
Pra encontrar a minha namorada
Me esperando como antigamente (bis)

 

Casa Cheia

Casa cheia Oi, casa cheia
Depois de meia noite incendeia
Casa cheia Oi, casa cheia
depois de meia noite incendeia

É gente do lado de lá
é gente do lado de cá
É gente chegando de todo lugar
Tem pandeiro cuíca e ganzá
Pagode já vai começar
Faça de tudo prá se alegrar

Casa cheia oi, casa cheia (nee)
Depois de meia noite incendeia
Casa cheia oi, casa cheia (nee)
Depois de meia noite incendeia

E dance se quiser dançar
E cante o que quiser cantar
Quem entra na chuva tem que se molhar
A gira pode ter pegar
Por isso vamos saravá
Quem é da banda tem que se tocar

Casa cheia oi, casa cheia
Depois de meia noite incendeia
Casa cheia oi, casa cheia
Depois de meia noite incendeia

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Desafio

 

Quando eu tiver
Com a minha cuca cheia de cachaça
Te arranco dessa roda, te ganho na raça
Te levo pra ser dona do meu coração

Bateu o leiteiro na porta
E gritou bom dia
As luzes já se apagaram
Só não vejo Maria

Vive ligada no samba
Sem dar bola pra vida
Ganhou diploma na escola
Foi rainha na avenida

Quando eu tiver
Com a minha cuca cheia de cachaça
Te arranco dessa roda, te ganho na raça
Te levo pra ser dona do meu coração

Quando eu tiver
Com a minha cuca cheia de cachaça
Te arranco dessa roda, te ganho na raça
Te levo pra ser dona do meu coração

Os meus amigos me falam
Esquece a Maria
Ela nasceu com o samba
Ela é da folia

Às vezes eu chego a pensar
Que é pura verdade
Mas se ela demora a voltar
Esqueço a realidade

Quando eu tiver
Com a minha cuca cheia de cachaça
Te arranco dessa roda, te ganho na raça
Te levo pra ser dona do meu coração

Quando eu tiver
Com a minha cuca cheia de cachaça
Te arranco dessa roda, te ganho na raça
Te levo pra ser dona do meu coração

 

Dona da Verdade

 

Venho de uma noite mal dormida
(Eu venho)
É mais um caso de amor sem solução
(Eu venho)
Quero um bocadinho de sossego
(Eu quero)
Para aliviar meu coração
(Eu venho)

Toda minha felicidade
Acabou sem aquele amor
Ela julgou-se dona da verdade
E por essa maldade, só me resta a dor

Amor, Amor Amor
(Oi amor)
Como é que vou ficar
Amor, Amor, Amor
Sem ninguém no seu lugar

Amor, Amor, Amor
(Oi amor)
Como é que vou ficar
Amor, Amor, Amor
Sem ninguém no seu lugar

 

Feliz da Vida

 

Subi o morro prá rever minha moçada e voltei feliz da vida
Voltei feliz da vida
Voltei feliz da vida

Com tanto samba e alegria a tristeza ficou logo escondida
Í, Eu feliz da vida
Eu feliz da vida

Subi o morro prá rever minha moçada e voltei feliz da vida
Voltei feliz da vida
Voltei feliz da vida

Zeca malandro trabalhando sua nega no barraco e bem vestida
Í, eu feliz da vida
Í, eu feliz da vida

A noite inteira a batucada esteve firme e sempre decidida
Í, eu feliz da vida
Í, eu feliz da vida

Com tanto samba e alegria a tristeza ficou logo escondida
Í, eu feliz da vida
Í, eu feliz da vida

Subi o morro prá rever minha moçada e voltei feliz da vida,
Voltei feliz da vida
Voltei feliz da vida

Subi o morro prá rever minha moçada e voltei feliz da vida
Voltei feliz da vida,
Voltei feliz da vida

Olá rapaziada,
Todo mundo cantando
Marapé está em festa

A turma toda preparando a fantasia prá rasgar lá na avenida
Í, eu feliz da vida
Í, eu feliz da vida

A noite inteira a batucada esteve firme sempre decidida
Í, eu feliz da vida
Í, eu feliz da vida

Subi o morro prá rever minha moçada e voltei feliz da vida
Voltei feliz da vida
Voltei feliz da vida

Zeca malandro trabalhando sua nega no barraco e bem vestida
Í, eu feliz da vida
Í, eu feliz da vida

Subi o morro prá rever minha moçada e voltei feliz da vida
Í, feliz da vida
Í, feliz da vida

Com tanto samba e alegria a tristeza ficou logo escondida
Í, eu feliz da vida
Í, eu feliz da vida

Feliz da vida rapaziada
Salve,
Agora,
Vivas Marapé
Salve

Subi o morro prá rever minha moçada e voltei feliz da vida,
Voltei feliz da vida
Voltei feliz da vida

Com tanto samba e alegria a tristeza ficou logo escondida
Eu feliz da vida
Eu feliz da vida

Subi o morro prá rever minha moçada e voltei feliz da vida
Voltei feliz da vida
Voltei feliz da vida

Dereguede, Dereguede, Dereguede

Subi o morro.

 

Fio da Véia

Sou fio da véia oi, eu não pego nada
A véia tem força oi, na encruzilhada
(duas vezes)

Não bati mais meu carro
Tenho sempre uma grana e mulher de montão
Tou sempre coberto dos pés a cabeça
Nego me encosta cai tudo no chão
Com sete pitadas de sua cacimba mará de dendê
Banho de arruda todinho enfusado
Minha horta só tem que chover

Sou fio da véia...

Quem quiser que acredite
Ou então deixe de acreditar
A força que ela me deu só ela quem pode tirar
Eu não vencido aqui nesse reino
E em qualquer lugar
Zóio de inveja de boi mandingueiro
A véia levou pro fundo do mar

Sou fio da véia...

Meu Boné

Éeeee, pois Éeee
Agora deu pra implicar com meu boné

Você se revelou cem ao meu coração
Mas, prá certas coisas vai ter que dar explicação
Você leva muito a sério
E não perde a mania de querer só pra sí ser tudo
ilusão

Mulher deixa de ser exigente
No amor, a coisa é bem diferente
Muita gente na vida começou de pé no chão
Não se deve esquecer, quem nos estendeu a mão

Um dia você vai ficar sozinha
Sem ninguém prá comandar
E sem porte de rainha

Agora...

Éeee, pois éeee
Agora deu pra implicar com meu boné
Éeee, pois Éeee
Agora deu pra implicar com meu boné

Você ficou muito exigente
No amor a coisa é bem diferente
Muita gente na vida, começou de pé no chão
Não se deve esquecer quem nos estendeu a mão

Um dia você vai ficar sozinha
Sem ninguém pra comandar
E sem porte de rainha

Éeee, pois éeee,
Agora deu prá implicar com meu boné
Éeee, pois éeee
Agora deu pra implicar com meu boné
(Chega prá lá)

Éeee, pois éee,

repete 3 vezes

 

Na Hora da Sede


Na hora da sede você pensa em mim
La, Laia
Pois eu sou seu copo d'água
Sou eu quem mata a sua sede
E dá alívio a sua mágoa

REPETE

É sempre assim
você some de mim
Pra você só sirvo de água
Mas se a fonte secar, você se acaba
Laaa, laaaia
você vai você vem não me larga
laaaa, lalaiaaa

 

Ninguém Põe A Mão


Com violão não preciso dinheiro
O violão é o meu companheiro
Faço meu samba sempre na calçada
Primeiro acorde reúno a moçada

O tema é sempre a nega que passa
Se rebolando quase sem dar bola
E quando escuta meu partido alto
Vem se chegando prá entrar na escola

A nega é minha ninguém põe a mão
Quero evitar de fazer confusão
Agora é porte estandarte da escola
Em lá em casa quem faz meu feijão

Coro:
Agora a nega é minha ninguém põe a mão
Quero evitar de fazer confusão
Agora é porte estandarte da escola
E lá em casa quem faz meu feijão

Ele diz que a nega é dele
ninguém tasca viu primeiro
Como é que essa nega
Foi parar no meu terreiro

Agora a nega é minha ninguém põe a mão
Quero evitar de fazer confusão
Agora é porte estandarte da escola
E lá em casa quem faz meu feijão

Ele diz que a nega é dele
ninguém tasca viu primeiro
Como é que essa nega
Foi parar no meu terreiro

Repete 2 Vezes

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Com Violão ...

 

O Gás Acabou


Meu gás acabou, tem pouca comida,
Acabou meu dinheiro
Pagamento está longe,
Ainda não pintou o décimo terceiro
As pratinhas do Zé
Que ele juntou pra comprar a chuteira
Se o vale gorar
Já dá pra inteirar a despesa da feira

E aqui estou
Pedindo carona pra ir trabalhar
Pensando na nega mãe dos meus moleques
Que nunca se queixa
E está sempre a cantar
Seja lá
Seja lá, o que Deus quiser
Pobre é esse sofrimento
Recebe só vale no seu pagamento.

O dia de ontem
somando de hoje é a mesma rotina
E pra disfarçar
a solução é o buteco da esquina
Conversa fiada que não leva a nada
Só pra distrair
A gente se cansa depois vai pra casa deitar e dormir.

Assim estou pedindo carona pra ir trabalhar....

 

Objeto de Prazer


Ah...vai sangrar dentro do peito
Essa dor que não tem jeito
E ameniza quando encontra o teu olhar
Eu fico louco e só penso em te abraçar
Fazer de ti meu objeto de prazer, meu amor, meu
querer
Vem...desabrochar nos braço meus
Quero sentir nos olhos teus
Todo o amor e a poesia

Ih ô..ôô..fazer de ti minha mulher
Estar comigo onde eu estiver
Por um momento ser feliz, feliz (bis)

Não dá mais pra esconder essa paixão
Mesmo que seja uma ilusão
Quero que entenda meus desejos (não dá) bis

Ih ô..ôô..fazer de ti minha mulher
Estar comigo onde eu estiver
Por um momento ser feliz, feliz

 

Se For Preciso Eu Mudo


Para conquistar teu coração
Meu bem já fiz de tudo
Se for preciso eu mudo
Se for preciso eu mudo

Do que você gosta meu amor
Agora estou gostando
Deixei a madrugada
Eu já tô trabalhando

Mas, não demore não
você é meu samba
É meu amor, minha canção
I, não tem nada não
O que tem de ser
Cedo ou mais tarde vem na minha mão

Repete inteira

 

Luiz Américo na TV canta Camisa 10 no programa Silvio Santos (quadro Rei Majestade) em 2005

(registrado por José Marques Neto)

Vídeo postado no YouTube em 15 de setembro de 2009 por 8desetembro, com 4'06"

 

Luiz Américo e Silvio Caldas cantam Caboclinho - gravado em 1984

Vídeo postado no YouTube em 6 de outubro de 2011 por Badú Imóveis

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