SÍNTESE ANTOLÓGICA DOS POETAS DE SANTOS
Alberto Souza
Nascido a 20 de junho de 1870, em Santos, filho de Francisco Antonio de Souza e de D. Constança Josephina de Souza. Foi historiador,
crítico, biógrafo, jornalista e poeta. Faleceu em São Paulo a 28 de setembro de 1927.
Bibliografia: "Espiritualismo e Positivismo" (1898); "Brasil - Paraguai"
(História, 1898); "A Antonio de Godoy" (1898); "Pontos de Vista" (crônica e História, 1909); "De tudo para todos" (prosa, 1912); "Livros dos Amores"
(versos, 1914); "Amadeu Amaral" (1918); "Os Andradas" (História, 1912); "O chapéu do Lobisomem" (prosa, 1926) e outros.
Nunca Mais! Nunca Mais! |
Não, ainda que um duro e amargo sofrimento
meu coração já morto alcance reanimar;
ainda mesmo quando a esperança, um momento,
sobre o meu negro chão possa em flores brotar;
Ainda que o pudor, a graça, o sentimento
resplandeçam de novo em teu lânguido olhar;
não, criança gentil, melindroso rebento,
nunca mais! Nunca mais te poderei amar!
Contudo, há de chegar forçosamente o dia
em que a vida será como um remoto céu
ermo do ardor do sol e do livor da lua...
Que importa? Encontrarás na dor ou na alegria,
meu triste coração para escutar o teu
e minha frágil mão para amparar a tua.
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