CULTURA/ESPORTE NA BAIXADA SANTISTA - O "Vulcão" -
BIBLIOTECA NM
Martins Fontes (A)
O livrete Vivendo Martins Fontes, da escritora Edith Pires Gonçalves Dias, foi publicado em 2005 e teve a segunda edição em 2007, tendo sido composto e impresso nas oficinas da Gráfica
Vice-Rei, com 36 páginas mais capas.
Marco Panchorra fez a produção e o tratamento das imagens, Marcelo da Silva Franco se encarregou da capa e do projeto gráfico, Carlos Fernandes fez a pesquisa e edição e Beto Iemini registrou a foto da
autora. A obra teve o patrocínio da Sociedade Portuguesa de Beneficência, com apoios do Museu Martins Fontes e da Fundação Arquivo e Memória de Santos (ortografia atualizada nesta transcrição - página 5):
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Vivendo
Martins Fontes
Edith Pires Gonçalves Dias - SANTOS - 2007 |
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Martins Fontes visto por Edith Pires Gonçalves Dias
A vasta obra – prosa e poesia – de Martins Fontes sempre despertou admiração e curiosidade. Prosa eloquente e poesia vulcânica justificam o interesse que permanece tantos anos após a morte do poeta ocorrida em 1937.
Martins Fontes tornou-se notável médico atento às carências dos enfermos, artista inovador da arte poética, destacou-se como humanista dedicado a colocar o trabalho, o talento, a vida, a servir os semelhantes, praticando seu lema: como é bom ser
bom!
Edith Pires Gonçalves Dias pôs sua experiência pessoal e intelectual para divulgar a rica vida e a imensa produção literária de Martins Fontes.
Escritora, palestrante, declamadora, participante ativa de associações sociais e assistenciais, Edith é membro da Academia Santista de Letras, autora de livros que registram memórias da cidade, partilhando conhecimentos como memorialista e
historiadora. Destaque-se Memórias do Casarão Branco, onde relata a história da mansão que pertenceu a seus pais e que hoje é sede da Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto. Atuante na cultura de Santos, Edith recebeu vários importantes
prêmios e homenagens de diversas instituições. Citem-se dois apenas: o título de cidadã santista, pela Câmara Municipal; o troféu Nair Lacerda, de mérito cultural, da Academia Feminina de Ciências, Letras e Artes de Santos.
Edith não congela para si saberes históricos: ajuda outros pesquisadores e estudantes a melhor conhecerem caminhos e meandros do passado de Santos. Quero registrar o valioso apoio que me prestou, desinteressadamente, quando pesquisei o histórico do
Casarão Branco, em fase de decadência, trabalho que serviu de base para que um grupo santista requeresse o pedido de tombamento que salvou um significativo monumento da história urbana e arquitetônica de Santos.
Seriedade na pesquisa; redação fluente e principalmente amor ao deslindar a vida apaixonante de Martins Fontes, recomendam este novo trabalho de Edith Pires Gonçalves Dias, trabalho que enriquece a cultura santista.
Wilma Therezinha Fernandes de Andrade
Professora-doutora-assistente da UniSantos – Universidade Católica de Santos
Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo. |
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