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HISTÓRIAS E LENDAS DE CUBATÃO
Esperança, na pauta desta associação (9)


Clique na imagem para voltar ao índice do livroCriada em Santos por Samuel Augusto Leão de Moura, com apoio do Rotary Club de Santos, a Casa da Esperança teve em Cubatão uma outra unidade, que foi enfocada em trabalho de estudantes de Jornalismo da Universidade Monte Serrat (Unimonte), o qual deu origem ao livro de 62 páginas, coordenado pela professora Helena Gomes (inédito até fins de 2008, quando ocorre esta publicação eletrônica), Tempo de Esperança. Este, por sua vez, foi reunido a outros trabalhos de alunos da mesma universidade, no livro-brochura Vidas em Pauta, lançado em 2007 por aquela universidade santista, também com a coordenação de Helena Gomes. Este é o texto integral de Tempo de Esperança:

Leva para a página anterior[...]           Tempo de Esperança

Ana Lúcia Borges, Ana Paula Mackevicius, Antonio Marcos Santos Silva,

 Júlio César Chaves, Maria Helena Sousa

Equipe de colaboradores

Foto: acervo Casa da Esperança - enviada a Novo Milênio pelos autores do livro


Considerações finais


O trabalho realizado na Casa da Esperança, feito com doação, amor e responsabilidade, me fez perceber o mundo de uma perspectiva diferente e descobrir dimensões mais profundas do ser humano e da importância da solidariedade.

Cada pessoa que passa pela Casa da Esperança deixa nela um pouco de sua história. E com a gente não foi diferente. Aprendemos que pessoas especiais são aquelas que se doam sem querer nada em troca, que enxergam no próximo o seu semelhante, que fazem diferença e trazem alegria para personagens tão importantes nessa caminhada em busca da esperança.

Ana Lúcia Borges


Fazer este trabalho foi muito gratificante. Perceber o carinho dos profissionais que lidam com as crianças especiais nos faz crer que, um dia, chegaremos a um consenso quanto ao carinho, amor e respeito que devem ser dados a elas.

Conhecer pais com garra, determinação, como os que conhecemos ao longo deste livro, amando os filhos incondicionalmente, deixando o preconceito de lado, lutando por eles e, se sentindo especiais por terem recebido este presente de Deus, é uma sensação ímpar.

Ter cruzado com as crianças e os jovens na Casa que demonstram estar aproveitando e curtindo todo minuto de vida, foi algo muito prazeroso. Parabéns à Casa da Esperança de Cubatão pelo excelente trabalho!

Ana Paula Mackevicius


Penso que a leitura de um livro é algo essencial para o ser humano, pois traz cultura e você cresce intelectualmente e também como pessoa, ainda mais quando esta leitura fala de gente. Quando decidimos escrever um livro sobre a Casa da Esperança, confesso que pouco sabia da instituição e o que realmente acontecia dentro daquela casa de esquina que depois merecidamente recebeu um prédio maravilhoso.

A energia existente na Casa é algo mágico. Se você não conhece, eu recomendo que faça uma visita até o local. As pessoas, às vezes, reclamam de coisas superficiais, como a cor de uma camiseta ou um par de sapatos. Mal elas sabem que existem crianças que podiam reclamar do mundo, mas não reclamam. Em troca, elas devolvem um sorriso, um abraço ou até mesmo um simples oi, dizendo: "olha, eu estou aqui, estou vivo, feliz e sei fazer coisas que você nem imagina". O que eu posso dizer deste livro é que foi um dos melhores trabalhos acadêmicos de que pude participar. Como ser humano, me considero um privilegiado por ter passado por esta experiência tão maravilhosa.

Antonio Marcos Santos Silva


Antes de iniciar esta pesquisa, eu era capaz de me sentir como alguém desprovido de alguns preconceitos e pré-conceitos. Bastou à primeira visita ao meu agora amigo Lino para que caísse por terra esse sentimento. Minha primeira reação, quando estive em contato com o garoto, foi a de me dirigir aos pais até mesmo para lhe desejar um bom dia. Depois soube que poderia ter me dirigido direto a ele. Foi uma sensação ruim.

Estou convicto de que essas coisas aconteçam, inclusive comigo, por uma série de fatores. O principal deles, acredito, reside no fato de que, não me lembro de haver convivido, por motivos que desconheço, seja na infância quando estudei o antigo primário, seja no ensino médio – tão pouco agora na universidade ou no meu trabalho – com pessoas com necessidades especiais.

Hoje, sinto-me uma pessoa um pouco melhor e com uma certeza: se não houver iniciativas que visem a inclusão de pessoas que hoje se encontram excluídas da sociedade, por motivos de qualquer natureza, seja por necessidades especiais, etnia, opção sexual ou religião, continuaremos uma sociedade de conceitos e pré-conceitos.

Júlio César Chaves


Ao iniciar este trabalho, percebi a delicadeza dos olhares daquelas pessoas especiais, e da dedicação diária de suas famílias. Compreendi a pureza de suas almas, enraizada nos seus corações.

Às vezes, vestimos a fantasia politicamente correta e nos "desvestimos" das essências.

Essência essa que pude sentir de perto, tão puras, tão sinceras e, acima tudo, felizes.

Crianças e jovens que crescem nos ensinando que o verdadeiro amor existe. É só acreditar, ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, enfrentando todos os preconceitos e barreiras.

Agradeço gentilmente a todos que me permitiram desfrutar de momentos tão agradáveis, uma experiência única e inesquecível. E gostaria de parabenizar a Casa da Esperança pelo trabalho magnífico prestado a todas essas pessoas.

Maria Helena Sousa

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