Em fevereiro
de 2010, pela primeira vez, percorre o Brasil uma exposição dos documentos da Expedição Langsdorff, aquela realizada de 1821 a 1829 pelo então
cônsul da Rússia no Brasil, Georg Heinrich von Langsdorff, em companhia de nomes ilustres das artes e das ciências, percorrendo 17 mil quilômetros e
passando por Santos (onde Adrien-Aimée Taunay
retratou o Mosteiro de São Bento), por
Cubatão, São Paulo, Cuiabá e Belém do Pará, entre outras localidades.
Os documentos de Langsdorff ficaram guardados por quase um século no
museu de São Petersburgo, na Rússia, e depois por mais 60 anos, até serem catalogados. Em fins do século XX, a abertura política soviética permitiu
uma primeira exposição parcial do acervo na Europa, e só em 2010 ocorre a exposição desse material em cidades brasileiras.
Esta imagem foi incluída na exposição, sendo válido lembrar que normalmente os artistas faziam
esboços gerais das cenas, que até trocavam entre si, e posteriormente reproduziam as cenas na forma final. Assim, embora Taunay fizesse o registro
em sua passagem por Cubatão em 1821, só em 1825 é que produziria a tela vista abaixo, uma aquarela-negra denominada Rio
Cubatão perto de Santos:
Imagem: arquivo 2010 Academia de Ciências de São Petersburgo - Rússia
|