![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/3t010.htm Vias públicas de Cubatão/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Avenida Tiradentes |
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Começa em Rua Antônio Augusto Bastos, na UEPE: Jardim Anchieta CEP: 11500-600 Termina em Margem Direita do Rio Cubatão/Parque dos Trabalhadores/Avenida Nove de Abril, na UEPE: Jardim Anchieta Nome antigo: Avenida Sete do Parque Fernando Jorge Logradouro criado em 1952 | ||||||||
![]() Pela lei municipal 3.688, assinada em 22 de dezembro de 2014 pelo prefeito municipal em exercício Donizete Tavares do Nascimento, foi prolongada a Avenida Tiradentes para incluir 'o logradouro público localizado na área de interesse social designada Assentamento Beira Rio'. Antes, em 24 de setembro de 1952, o prefeito Armando Cunha havia determinado, pela lei municipal 108, que fosse denominada Rua Tiradentes uma das ruas da Cidade, cuja placa de identificação deveria conter ainda a inscrição 'Proto-Mártir da Independência'. Joaquim José da Silva Xavier, mártir da Independência do Brasil, nasceu na fazenda do Pombal, entre São José (hoje Tiradentes) e São João Del Rei (Minas Gerais), em 12 de novembro de 1746. Seu pai, proprietário rural, possuía recursos e prestígio social suficiente para ser vereador em São José. Os dois irmãos mais velhos, Domingos e Antônio, seguiram a carreira eclesiástica. O mais novo, José, teve patente de capitão de milícia. Tiradentes não fez estudos regulares, aprendendo as primeiras letras com seu irmão Domingos. Órfão aos 11 anos, ganhou o mundo: foi mascate, minerador e médico prático. Sua alcunha adveio da habilidade com que manejava o boticão. Daí sua popularidade, que se estendeu ao Rio de Janeiro. Tentou em 1788 um empreendimento de vulto no Rio de Janeiro: a canalização dos rios Andaraí e Maracanã, para melhorar o abastecimento de água à cidade. Com pouco mais de 30 anos, sentou praça no regimento dos Dragões de Minas Gerais, sendo em 1781 nomeado pela rainha Maria I comandante da Patrulha do Caminho Novo, que conduzia ao Rio de Janeiro e por onde se escoavam o ouro e os diamantes extraídos na Capitania. O cargo exigia bravura e vigor físico, pois o caminho que atravessava serras e florestas era sujeito a assalto de índios, escravos fugidos e malfeitores. A ideia de uma revolução libertadora, a exemplo da que havia sido feita na América do Norte, amadureceu no pensamento de Tiradentes, à medida que tomava consciência da riqueza de sua terra e da exploração de que era vítima o seu povo por parte da Metrópole. Começou a falar com ardor e sem cautela, a numerosas pessoas, sobre suas ideias libertadoras. Cada vez mais se apaixonava pelas ideias dos filósofos franceses e dos revolucionários norte-americanos. O movimento para libertação do Brasil estava marcado para o dia em que fosse iniciada a cobrança do Quinto (imposto sobre o ouro), em atraso, conforme aviso do recém-empossado governador de Minas Gerais, o visconde de Barbacena. Tiradentes se encarregaria de prendê-lo, quando recebesse a senha: Tal dia é o batizado. A conjuração foi denunciada por Joaquim Silvério dos Reis, a 15 de março de 1789, o que levou Barbacena a suspender a derrama. Tiradentes foi preso no Rio de Janeiro a 10 de maio de 1789, tendo durante todo o processo até sua morte um comportamento exemplar, de dignidade e heroísmo. Honrou o que prometera, ao declarar numa das reuniões preparatórias do frustrado levante: 'O papel mais arriscado, quero-o para mim'. A sentença, lida a 18 de abril de 1789, condenou à morte Tiradentes e mais seis réus. Esses tiveram, logo a seguir, suas penas comutadas para degredo perpétuo. Apenas o alferes deveria pagar com a vida o seu crime. Tiradentes manteve-se sereno, felicitou os demais, pela graça que haviam alcançado, e, voltando-se para o seu confessor, disse-lhe: 'Dez vidas daria, se dez vidas tivesse, para salvar as deles'. Joaquim José da Silva Xavier foi executado em forca erguida no campo da Lampadosa (atual Tiradentes), no Rio de Janeiro, em 21 de abril de 1792. Depois de penosa caminhada sob o sol, subiu ao patíbulo sem sombra de medo. Mais tarde, já sob a República, é que o dia 21 de abril foi declarado feriado nacional. A lei federal 4.897, de 9 de dezembro de 1965, declarou Tiradentes como o Patrono Cívico da Nação Brasileira. Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do Município, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986. | ||||||||
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