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Vias públicas de Cubatão/SP

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Praça Marechal Stênio Caio de Albuquerque Lima

Coordenadas da via: Latitude: -23.87183 e Longitude: -46.429213      [GoogleMaps]

Começa em Avenida Nove de Abril, na UEPE: Industrial I Cubatão

CEP: 11555-000

Termina em Avenida Nove de Abril, na UEPE: Industrial I Cubatão

Logradouro criado em 1968

História: O decreto municipal 1.037, de 23 de janeiro de 1968, assinado pelo prefeito dr. Luís de Camargo da Fonseca e Silva, deu essa denominação à praça fronteira à sede da Refinaria Presidente Bernardes, na Avenida Nove de Abril.

O marechal Stênio Caio de Albuquerque Lima nasceu na cidade de Fortaleza (Ceará), em 11 de julho de 1897. Em 1910 matriculou-se no Colégio Militar do Rio de Janeiro, onde recebeu a medalha de ouro Duque de Caxias e, em 1916, entrou para a Escola Militar do Realengo. Aspirante a oficial em 1919, foi classificado no 1º RAM, na Vila Militar, onde foi promovido em 1920 a segundo-tenente.

Em 1921, com o advento da Missão Militar Francesa, foi nomeado instrutor da escola Militar do Realengo e, em 1922, participou com essa Escola do movimento revolucionário que eclodira a 5 de julho de 1922. Em 1923, tendo se afastado do Exército, passou a empregar suas atividades em Goiás, na mineração de cristal de rocha, mica, níquel e diamantes. Em 1924 participou do novo movimento revolucionário em São Paulo e em 1926 no Rio Grande do Sul, tendo que migrar para o Uruguai, onde se empenhou na administração de empresas e no comércio. Novamente, em 1930, participou do movimento revolucionário que empolgou o país, comandando tropas na fronteira do Rio Grande do Sul.

Em 1931 matriculou-se na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, destacando-se na técnica do comando do Tiro de Artilharia. E, em 1933 matriculou-se na Escola de Estado Maior, obtendo o primeiro lugar na sua turma, fazendo jus à Medalha Marechal Hermes. Como major, em 1935, foi chefe de seção e do Estado Maior da 9ª Região Militar em Mato Grosso; em 1936, comandante de grupo do Regimento Floriano na Vila Militar; e, em 1937, após ter sido classificado no EME e na Diretoria de Ensino, foi designado oficial de gabinete do ministro da Guerra, tendo colaborado nas leis do Ensino Militar e na reorganização do Ministério da Guerra.

Promovido a tenente-coronel em maio de 1938, assumiu o comando do 1º Grupo de Artilharia de Dorso. Em 1939 fez parte da delegação militar e diplomática enviada à posse do presidente da República Argentina, tendo sido nomeado ao regressar chefe do Estado Maior do Comando da Artilharia de Costa no Rio de Janeiro e, em fins daquele ano, integrou a embaixada especial enviada à República do México, de onde se deslocou para os Estados Unidos em missão militar.

De 1940 a 1946 esteve nos Estados Unidos, como adjunto e adido militar, chefe da Comissão Militar Brasileira e representante do Exército Brasileiro na Junta Interamericana de Defesa. Ali, foi condecorado com a Ordem do Mérito Militar norte-americana. Em 1942, foi nomeado membro da Comissão de Arbitragem do Conflito entre o Peru e o Equador, deslocando-se de Washington para Quito. Retornando ao Brasil, no posto de coronel, assumiu o comando do Regimento Floriano na Vila Militar e, em 1948, foi promovido a general de brigada, assumindo o comando da 10ª Região Militar em Fortaleza.

Em 1950 foi nomeado presidente da Comissão de Construção da Refinaria de Petróleo de Cubatão, atual Presidente Bernardes, a mais importante unidade de refinação no país, tendo conduzido a sua construção desde o início das obras até, praticamente, à sua conclusão.

Promovido a general-de-divisão em abril de 1954, assumiu o comando da 2ª Região Militar em São Paulo, onde se destacou na reorganização dos serviços logísticos da unidade. Em 25 de dezembro de 1958 foi promovido a general-de-exército, sendo nomeado comandante do II Exército em São Paulo. Em 30 de junho d e1961 foi nomeado ministro do Superior Tribunal Militar e, em 12 de novembro de 1962, passou ao posto de marechal da reserva.

Recebeu várias condecorações, entre as quais se destacam: Ordem do Mérito Militar, Cruz de Guerra, Medalha de Ouro de 30 Anos de Serviços, Medalha Duque de Caxias, Medalha Marechal Floriano Peixoto, Ordem do Mérito Americana, Junta Interamericana de Defesa, Cruz Azteca do México, Abdon Calderon do Equador, Medalha do Pacificador.

Faleceu a 17 de janeiro de 1968 em São Paulo, deixando viúva Luiza Cassales Lima e os filhos Stenio Caio de Albuquerque Lima Filho, Luiz Santiago Lima, Terezinha Cassales Gualberto Pereira e Jorge Cassales Lima. Seu corpo foi velado na Biblioteca Científica do Pavilhão Cultural do Hospital Geral de São Paulo e, posteriormente, trasladado para o Rio de Janeiro, onde foi enterrado.

Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do Município, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986.

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