Rosa Pereira Cunha e seu marido Francisco Cunha doaram ao município o terreno onde foi construída a Escola Estadual Júlio Conceição, na confluência das ruas Ana Nery e Fernando Costa, conforme consta na lei municipal 206, de 25 de outubro de 1955, assinada pelo prefeito Luís de Camargo da Fonseca e Silva.

Embora não haja no município outra via com esse nome, nem conste na legislação municipal outra localização além do Parque São Luiz, os Correios atribuem o CEP 11533-110 para uma incerta Rua Dona Rosa Pereira Cunha, que estaria situada no Jardim Casqueiro, além de apresentarem a via do Parque São Luiz como Rua 'Doutor' Rosa Pereira Cunha.

Rosa Pereira Cunha foi esposa de Francisco Cunha, com quem viveu cerca de 62 anos; esposa amantíssima, mãe exemplar, tendo se caracterizado por sua tenacidade, por seu trabalho juntamente com seu esposo, tendo sido a grande incentivadora da criatividade e visão de seu marido. Foi mãe de Adelaide Cunha Santos, Amélia Cunha, Mercedes Cunha (que foi casada com Salvador Evangelista, vereador à Câmara Municipal de Santos como representante de Cubatão e vereador à Câmara Municipal de Cubatão); Antônio Cunha, Maurício Cunha (que foi vice-prefeito de Cubatão durante o governo de Adhemar de Barros como governador paulista); e ainda de Armando Cunha (grande batalhador pela emancipação político-administrativa de Cubatão e seu primeiro prefeito municipal).

Os primeiros grandes investimentos particulares em Cubatão foram aplicados pela família Cunha: o prédio onde está instalado o Ginásio Estadual Afonso Schmidt, dois cinemas (depois transformados um em supermercado e outro em igreja evangélica), o mercado Santa Helena, dois loteamentos (Vila Cunha e Vila Santa Rosa).

A homenageada sempre acreditou no engrandecimento de Cubatão, tanto que Francisco Cunha sempre aplicou neste município tudo quanto ganhou. Além dessas qualidades, Rosa sempre assistiu a todos quantos a procuravam, quer confortando-os moralmente, como assistindo financeiramente aos mais necessitados.