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Vias públicas de Cubatão/SP

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Rua Marechal Rondon

Coordenadas da via: Latitude: -23.880909 e Longitude: -46.416005      [GoogleMaps]

Começa em Rua São Paulo, 555/Rua Antônio Augusto Bastos, na UEPE: Jardim Anchieta

CEP: 11500-280

Termina em Rua Bartolomeu de Gusmão, 186, na UEPE: Jardim Anchieta

Nome antigo: Rua 5 do Parque Fernando Jorge

Logradouro criado em 1958

História: O decreto municipal 984, de 8 de novembro de 1967, assinado pelo prefeito Dr. Luiz de Camargo da Fonseca e Silva, denominou Rua Marechal Rondon a Rua 5 do Parque Fernando Jorge, com início na confluência com a Rua São Paulo.

Antes, em 8 de abril de 1958, o prefeito Armando Cunha já havia promulgado a lei municipal 305, autorizando o Executivo a denominar 'Marechal Rondon - Soldado e Humanista' um dos logradouros do município, com a instrução de que deveria ser dada preferência para essa denominação 'a uma via pública em que haja concentração de edifícios e as melhorias mínimas indispensáveis'.

Sertanista e militar brasileiro, Cândido Mariano da Silva Rondon nasceu em 5 de maio de 1865, em Mimoso-MT, descendente de índios terenas. Fez seus estudos elementares em Cuiabá, onde, depois de se licenciar professor primário, ingressou no Exército como soldado. Transferido para a Escola Militar da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, concluiu lá o Curso de Três Armas em 1888. Em 1890, formou-se em Engenharia Militar e bacharel em Matemática e Ciências Físicas e Naturais, pela Escola Superior de Guerra. Promovido a tenente do Corpo do Estado Maior, foi aproveitado como professor substituto de Astronomia e Mecânica, por indicação de seu mestre Benjamin Constant Botelho de Magalhães.

Preferiu, entretanto, à carreira do Magistério, o posto de ajudante da Comissão Construtora de Linhas Telegráficas que iria estabelecer a ligação Goiás-Mato Grosso, sob a chefia do engenheiro militar e depois general Antonio Dias Carneiro. Nesse árduo trabalho, Rondon manteve seu primeiro contato com os índios, colocando-os sob a proteção das tropas que comandava. Conseguiu, assim, a pacificação dos bororos, de Garças, que constituíam sério obstáculo às comunicações entre Goiás e Mato Grosso e estavam sendo vítimas de trucidamentos.

Ainda na qualidade de adjunto da Comissão, realizou a ligação rodoviária de Cuiabá ao Araguaia. Em 1900, foi promovido a major e chefe da Comissão. Até 1906, já havia realizado a instalação de 1.800 km de linhas e de 17 estações telegráficas, ligando ao sistema nacional Cuiabá, Miranda e Aquidauana, além de Bela Vista e Porto Murtinho (linhas paraguaias), Coimbra e Cáceres (linhas bolivianas).

No governo Afonso Pena, recebeu a incumbência de levar os fios telegráficos de Cuiabá e Acre, fechando o circuito nacional. Para isso era necessário atravessar 250 léguas de sertões desertos do Nordeste de Mato Grosso, e 300 léguas de floresta amazônica, nunca antes percorridas. Rondon aceitou a missão e se propôs ainda a ampliar seus encargos, a fim de proceder ao estudo científico das regiões que a expedição atravessaria, em seus aspectos geográfico, antropológico, etnográfico, botânico e zoológico. Em 1910, sem deixar a Comissão, passou a dirigir o Serviço de Proteção ao Índio, criado naquele ano. Em 1939, com a criação do Conselho Nacional de Proteção ao Índio, foi seu primeiro presidente.

Aplaudido pelo Congresso das Raças, reunido em Londres (1913) para honra da civilização universal, recebeu o prêmio Livingstone (1913/1914) concedido pela Sociedade Geográfica de New York, após a Expedição Científica Roosevelt-Rondon. Recebeu do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística o título O Civilizador dos Sertões, em 1939. Recebeu do Congresso Nacional, através de lei especial, as honras do marechalato. O III Congresso Internacional de História das Ciências, reunido em Portugal, adotou o meridiano Rondon, para definir determinada linha geográfica. Por decreto de 26 de abril de 1963, o Governo Federal declarou-o Patrono da Arma de Comunicações, e de uma unidade da Arma de Engenharia que, ainda no mesmo ato, se tornou o Batalhão Rondon. Faleceu em 19 de janeiro de 1958, com 92 anos de idade, no Rio de Janeiro-RJ.

Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do Município, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986.

Veja mais em [Wikipédia - Marechal Rondon]
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