![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/3q005.htm Vias públicas de Cubatão/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Rua Quinze de Novembro |
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Começa em Avenida Martins Fontes, 82, na UEPE: Vila Nova CEP: 11520-010 Termina em Rua Santo Antônio, na UEPE: Vila Nova Nome antigo: Rua 1 da Vila Nova Logradouro criado em 1963 | ||||||||
![]() Desde os primórdios dos movimentos de independência, era pensamento dos patriotas instaurarem a República em nossa Pátria: assim aconteceu com Filipe dos Santos em 1720, com Tiradentes em 1789, com a Revolução Pernambucana de 1817. No entanto, tendo a Independência, em 1822, sido proclamada pelo próprio representante da monarquia portuguesa no Brasil, o príncipe d. Pedro, automaticamente nossa pátria passou a constituir também uma monarquia, sob o título de Império. Mas todos os movimentos que sacudiram o Brasil desde então tinham sempre um objeto deliberado: substituir o Império pela República. Assim foi proclamada por José Martiniano de Alencar a República do Crato, no Ceará (3/5/1817); a República em Pernambuco, com a revolução de 6 de março de 1817 e com a Confederação do Equador, em 2 de julho de 1824; República Sul-Riograndense ou República de Piratinin, no Rio Grande do Sul, a 6 de novembro de 1836. Todos esses movimentos foram dominados pelas forças militares imperiais, mas a ideia continuava em marcha. Em 1870, na cidade de Itu-SP, realizou-se a 1ª Convenção Republicana, que reuniu destacados vultos nacionais e terminou por lançar o célebre Manifesto de Itu, em que se declarava a urgente necessidade de adotar no País o regime republicano. Desde então surgiu o Clube Republicano e, mais tarde, o jornal A República. Lutas políticas e religiosas concorreram para acelerar a queda da monarquia. Inclusive, muita gente que aceitava e até amava o imperador Pedro II não desejava que, com a morte deste, viesse o Brasil a ser governado por uma mulher – a princesa Isabel -, casada com um nobre estrangeiro, o francês conde D'Eu. 'O Brasil, diziam, vai ser entregue nas mãos de um estrangeiro'. Entre os próceres que, desde a primeira hora, lutavam pela República - chamados por isso de republicanos históricos -, contam-se, por exemplo: Rui Barbosa, Quintino Bocaiuva, Lopes Trovão, Silva Jardim, Sampaio Ferraz, Aristides Lobo, Ubaldino do Amaral Fontoura, Saldanha Marinho, Campos Sales, Demétrio Ribeiro. Foi, porém, decisiva, para a proclamação da República, a ação dos militares, unidos em torno do Clube Militar (que passou a ter grande força política), devendo-se citar: marechal Deodoro, marechal Floriano, Benjamin Constant, almirante Wandenkolk, marechal Mallet, Almeida Barreto e muitos outros ilustres vultos das Forças Armadas. Mas o que precipitou mesmo a queda da monarquia, já condenada, foi a libertação dos escravos, decretada a 13 de maio de 1888 (exatamente pela princesa Isabel, tão mal vista por uma parte do povo...). É que o grande sustentáculo do Império sempre foram as forças conservadoras do interior do país, os senhores rurais, os donos do engenho, os fazendeiros. Com a Abolição da Escravatura desaparece a força de trabalho dos senhores rurais e, de um dia para outro, ruiu toda a aristocracia rural brasileira, os chamados barões do café. Fazendas inteiras ficaram ao abandono, do dia para a noite. Então, todos os prejudicados se colocaram contra o governo imperial, perdendo este o último sustentáculo que lhe restava: os senhores feudais. Assim, as três forças descontentes do Império – o grupo militar, o grupo religioso e o grupo dos senhores feudais – se juntaram ao Movimento Republicano. Pouco mais de um ano após a Abolição conseguiu aguentar-se o Império, sem que surgisse uma única força para defendê-lo. A Proclamação da República, a 15 de novembro de 1889, foi realizada tranquilamente, sem nenhum obstáculo. A República foi proclamada nas ruas, em meio a um desfile de tropas, chefiado pelo marechal Deodoro, aclamado pelo povo. Embora esperada a queda da monarquia, não se pensava que ela viesse tão depressa, de forma que não havia esquemas planejados: 'O que é certo é que só no dia 16 começou-se a organizar o Governo Provisório'. Ficou assim constituído: chefe – marechal Deodoro; ministro da Fazenda - Rui Barbosa; ministro da Justiça – Campos Sales; ministro do Exterior – Quintino Bocaiuva; ministro da Agricultura – Demétrio Ribeiro; ministro da Marinha – almirante Wandenkolk; e ministro da Guerra – general Benjamin Constant. Foi convocada uma Assembleia Constituinte, que a 24 de fevereiro de 1891 proclamou a nova Constituição dos Estados Unidos do Brasil, e elegeu como primeiro presidente da República o marechal Deodoro (que até então era apenas o chefe do Governo Provisório). No dia 17 de novembro de 1889 foi decretado o banimento da família real, havendo o velho imperador embarcado para a Europa, com toda a família, a bordo do navio Alagoas. Estava encerrada a história do Império, que durara exatamente 67 anos. Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do Município, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986. | ||||||||
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