![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/3p016.htm Vias públicas de Cubatão/SP | +Waze: English Español | QR Code. Saiba + | |||||
Rua Dom Pedro II |
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Começa em Rua Piauí, na UEPE: Vila Nova CEP: 11520-040 Termina em Avenida Nossa Senhora da Lapa, 1.131, na UEPE: Vila Nova Nomes antigos: Rua 4 da Vila Nova, Rua Alagoas Logradouro criado em 1963 | ||||||||
![]() O decreto municipal 820, assinado em 14 de fevereiro de 1967 pelo prefeito Luís de Camargo da Fonseca e Silva, ampliou esta denominação para a via 'a partir da Rua Piauí, abrangendo o trecho da atual Rua Alagoas, que perderá essa denominação, prosseguindo no seu curso atual até a confluência com a Avenida Cruzeiro do Sul'. D. Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga, d. Pedro II, nasceu no Palácio da Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, no dia 2 de dezembro de 1825, e faleceu no Hotel Bedford em Paris, em 5 de dezembro de 1891. Era filho de d. Pedro I e de d. Maria Leopoldina, sendo o sétimo filho e o terceiro varão, mas desde o seu nascimento era herdeiro do trono, pois seus irmãos mais velhos faleceram antes de completar um ano. Quando d. Pedro I abdicou o trono em seu favor, tinha 5 anos e quatro meses, e por isso não pôde assumir logo o poder, ficando como seu tutor José Bonifácio de Andrada e Silva. O país passou a ser governado por uma regência provisória, depois substituída por outra de caráter definitivo, até a sua maioridade. Fez os primeiros estudos sob a orientação da camareira-mor, d. Mariana Carlota de Verna Magalhães Coutinho, depois condessa de Belmonte, e de frei Antonio de Arrábida. Durante a época de sua tutoria, José Bonifácio cuidou pessoalmente de sua formação moral e intelectual. Em 1833, José Bonifácio foi substituído na tutoria de d. Pedro II pelo marquês de Itanhaém, que confiou a sua educação a frei Pedro de Santa Mariana e Souza, e, mais tarde, seu preceptor foi Cândido José de Araújo Vianna (futuro visconde de Sapucaí). A 23 de julho de 1840, foi decretada a sua maioridade; em 18 de julho de 1841, foi coroado imperador do Brasil, prestando o compromisso constitucional perante a Assembleia Geral. D. Pedro II se casou com d. Teresa Cristina no dia 30 de maio de 1843, e desse casamento nasceram quatro filhos: d. Afonso, d. Isabel, d. Leopoldina e d. Pedro Afonso. No primeiro decênio do seu reinado ocorreram as últimas revoltas políticas da Monarquia; a revolta dos liberais de São Paulo e Minas em 1842; em 1844, a revolta nas Alagoas e a Rebelião Praieira de Pernambuco. Após essas revoltas, o reinado de d. Pedro II teve uns quarenta anos de paz interna. Na política, consolidou-se o parlamentarismo brasileiro com a lei que criou a presidência do Conselho de Ministros em 1847. Em 1850, suprimiu o tráfico de escravos vindos da África, com a promulgação da Lei Euzébio de Queiroz. Entre 1851 e 1863, foi a fase áurea do Império: o país se desenvolveu com a criação de novos meios de transportes e comunicações (estrada de ferro e telégrafo); aumentaram as empresas industriais; abriram-se estradas de rodagem; com a queda do algodão e do açúcar, iniciou-se o apogeu do café, base nessa época da economia brasileira. Iniciou-se também, nessa fase, o apogeu das Ciências, Letras e Artes, aparecendo uma cultura brasileira, apesar das influências europeias. O imperador enfrentou também duas guerras externas: contra o governo do Uruguai de Aguirre, concluída em 1865, e contra o Paraguai, com cinco anos de duração. Em 1870, foi criado o Partido Republicano e iniciaram-se as divergências políticas. Mesmo assim, o imperador continuou com o poder Legislativo e a liberdade da Imprensa. Durante seu reinado visitou várias províncias brasileiras; entre elas, esteve na de São Paulo por duas vezes, em 1846 e em 1876. D. Pedro II favoreceu por todos os meios a solução do problema da escravatura no Brasil, tendo realizado em 1884, conforme documento autógrafo, guardado em seu arquivo hoje no Museu Imperial de Petrópolis, pormenorizado estudo sobre a abolição gradual da escravatura mediante fundo especial para a emancipação. Em 1871, ficando como regente do Império, a princesa Isabel assinou a Lei do Ventre Livre; em 1885, o próprio imperador assinou a Lei Saraiva-Cotegipe, concedendo liberdade aos escravos sexagenários; e em 1888, oura vez na regência, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, concluindo a campanha de libertação dos escravos. Com a criação do Partido Republicano, surgiram vários movimentos para implantar o novo regime, que se firmaria com o golpe de Estado chefiado por Deodoro da Fonseca em 15 de novembro de 1889. Foi implantado um governo provisório, que solicitou por meio de uma mensagem a saída do Brasil do imperador e sua família. Dois dias depois, embarcou com os seus, no navio Alagoas, para o exílio na Europa. D. Pedro II manteve no exílio a sua serenidade e jamais se queixou do ocorrido ou tentou prejudicar o novo regime. Para o seu estabelecimento no estrangeiro, o governo provisório determinou que lhe fosse paga uma pensão, mas esta foi recusada pelo imperador. Mesmo no exílio, d. Pedro II nunca deixou um só momento de se interessar pelos problemas da Pátria, que governara por quarenta e nove anos e meio. Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do MunicÃÂpio, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986. | ||||||||
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