![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/3p015.htm Vias públicas de Cubatão/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Rua Dom Pedro I |
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Começa em Avenida Martins Fontes, na UEPE: Vila Nova CEP: 11520-030 Termina em Avenida Nossa Senhora da Lapa, 1.149, na UEPE: Vila Nova Nome antigo: Rua 3 da Vila Nova Cubatão Logradouro criado em 1963 | ||||||||
![]() D. Pedro de Alcântara Francisco Antonio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon – d. Pedro I -, nasceu no Paço da Real Quinta de Queluz (Lisboa) em 12 de outubro de 1798 e morreu, no mesmo local, em 24 de setembro de 1834. Viveu no Brasil desde a vinda da família real até o Brasil Independente. Era o quarto filho de d. João VI de Portugal, Brasil e Algarve e de Carlota Joaquina de Bourbon; teve ao nascer o título de infante e Grão Prior do Crato. Além de Príncipe da Beira, foi Príncipe do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, Príncipe Regente do Reino do Brasil, Imperador D. Pedro I do Brasil, Rei D. Pedro IV de Portugal e Duque de Bragança. Foi educado, a partir dos cinco anos, pelo jesuíta e professor em Coimbra, José Monteiro da Rocha, e no Brasil pelo franciscano frei Antonio de Arrabida. Estudou algumas línguas e adquiriu noções de História Natural, Música, Pintura e Escultura. Com a morte do irmão mais velho d. Antonio, ascendeu à posição de herdeiro da Coroa Portuguesa com o título de príncipe da Beira. Em 1816, com a morte de sua avó d. Maria I, seu pai passou de príncipe regente a rei d. João VI e d. Pedro, a Príncipe Real do Reino Unido de Portugal e Algarve. Casou-se no Rio de Janeiro com a arquiduquesa da Áustria, d. Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo-Lorena. Em 1821, com o regresso de seu pai para Portugal, passou a ser príncipe regente do Reino do Brasil. Encontrou sérias dificuldades no início, em virtude da situação financeira do país, que se agravou com a indecisão das províncias que pendiam entre d. Pedro e as Cortes de Lisboa. Estas desde cedo mostraram má vontade contra o Brasil, cuja autonomia era negada; como também desmentiam a autoridade do príncipe, que lhes tinha que sujeitar as suas vontades. Como, por exemplo, o juramento da futura Constituição Portuguesa, cujas bases foram elaboradas sem a presença de participantes brasileiros. Como os brasileiros estavam insatisfeitos com as Cortes, pretendiam proclamar d. Pedro como imperador, mas no início ele lançou um manifesto dizendo que nunca seria perjuro nem à religião nem ao rei, nem à Constituição. Mas, ao chegarem das Cortes os decretos pelos quais suprimiam a Casa da Suplicação e outros tribunais do Rio de Janeiro e se ordenava a volta de d. Pedro para Portugal, a fim de completar sua educação, d. Pedro não obedeceu e continuou no Brasil, devido aos pedidos dos brasileiros, quando se registrou o famoso episódio do Fico, no dia 9 de janeiro de 1822. Nessa época, já começava a se interessar pelas sugestões de proclamar a Independência do Brasil. Mais tarde, fez baixar uma portaria na qual estabelecia que os decretos mandados pelas Cortes só seriam executados com o cumpra-se do príncipe regente. A Maçonaria, para reforçar a permanência do príncipe, ofereceu-lhe o título de Protetor e Defensor Perpétuo do Brasil, que ele aceitou solenemente. Em 23 de maio, recebeu uma representação do Senado da Câmara e do Conselho dos Procuradores Gerais das Províncias, na qual lhe solicitavam a convocação de uma Assembleia Geral Constituinte e Legislativa para o Brasil, independente de Portugal, a qual ele apoia. Intensificou vários movimentos nas províncias, procurando reforçar a sua autoridade, e consegue em várias anular a sujeição às Cortes. Proibiu, mais tarde, o desembarque de tropas portuguesas em território brasileiro, considerando-as inimigas, caso o fizessem. Em São Paulo, surgiram movimentos contrários à política de d. Pedro, como em outras províncias do Brasil. Como a ida de d. Pedro a Minas deu bom resultado, ele foi aconselhado por José Bonifácio a vir pessoalmente a São Paulo. Deixou na regência d. Leopoldina e embarcou para São Paulo, onde foi recebido muito bem, pois era a primeira vez que a Província de São Paulo recebia um príncipe. Saindo de São Paulo no dia 5 de setembro, o príncipe rumou para Santos, onde pretendia inspecionar as fortalezas do litoral e visitar pessoas da família Andrada e Silva, que pertencia ao seu ministério. Na madrugada do dia 7 de setembro, da vila de Santos, seguiu d. Pedro pelo tortuoso caminho que na Baixada cruzava ilhas fluviais, córregos, rios e ribeirões até alcançar o povoado do Cubatão, próximo ao sopé da Serra de Paranapiacaba, por onde se subia ao planalto. O caminho do povoado do Cubatão era dos mais penosos, mas nosso príncipe regente teria transitado com menos esforço, graças à iniciativa do governador Bernardo José Maria de Lorena de fazer reparos nesse caminho, que levaria seu nome (Calçada do Lorena). Chegando à paragem dos Meninos ou Moinhos, d. Pedro ordenou à sua guarda de honra que o preceda e venha esperá-lo às portas da cidade. Essa comitiva subiu a colina e descendo ao ribeirão do Ipiranga resolveu descansar nas proximidades da pequena venda do alferes Joaquim Antonio Mariano. 'Ao chegar no alto da colina, próximo ao Ipiranga, encontrou o príncipe ao major Antonio Ramos Cordeiro e Paulo Bregaro, de cujas mãos recebeu os ofícios e cartas que lhe eram enviadas pela princesa real e por José Bonifácio, e, ao lê-los, tomou conhecimento das intenções das Cortes Portuguesas, e comunicando-as aos que o rodeavam, depois de um momento de reflexão, bradou: Independência ou Morte! Estamos separados de Portugal'. Em ato contínuo, arrancando o laço português que trazia ao chapéu, arrojou-o para longe de si e, desembainhando a espada, ele e os mais presentes prestaram o juramento de honra, que para sempre os ligava à realização da ideia grandiosa de liberdade. Depois os dragões vieram ao encontro do príncipe, dando vivas ao Brasil Independente. Chegando à cidade de São Paulo, tornou público o ato que acabava de ter lugar e o príncipe foi aclamado pelo povo. O príncipe regressou da capital da província para a Corte, no dia 10 de setembro. Mais tarde, foi aclamado imperador do Brasil, no dia 12 de outubro de 1822. D. Pedro, depois de ser aclamado imperador, mandou a Assembleia Constituinte elaborar a nova Carta Magna. Mas, devido à demora, e irritado com a grande agitação criada pelos ataques da imprensa e da opinião pública, d. Pedro de modo absoluto resolveu dissolver a Constituinte e mandou prender e exilar vários de seus membros (entre os quais os irmãos Andradas), criando um Conselho de Estado para se ocupar da nova Constituição. Esta foi outorgada em 25 de março de 1824 e dava grandes poderes ao imperador. Além da questão constitucional, surgem vários problemas logo após a Independência - Guerra da Independência, Confederação do Equador, Guerra Cisplatina -, que contribuíram para a intensificação das forças políticas que se opunham ao imperador. A popularidade de d. Pedro foi pouco a pouco diminuindo, devido à crescente interferência da marquesa de Santos nos negócios do governo e a demasiada atenção dada por d. Pedro às questões portuguesas. Isto porque, com a morte de d. João VI, aceitou a posição ambígua de rei de Portugal e imperador do Brasil; só mais tarde é que abdicou da coroa portuguesa em nome de sua filha d. Maria da Glória, nomeando como regente seu irmão d. Miguel, para se dedicar ao Brasil. Em 1828, d. Pedro casou-se pela segunda vez, com d. Amélia de Leuchtenberg. Em 1830, a atuação de d. Pedro à frente do governo brasileiro era discutida e controvertida. Iniciavam-se também divergências entre portugueses e brasileiros, verificando-se violentos conflitos nas ruas do Rio de Janeiro que culminaram com a Noite das Garrafadas. Devido a vários incidentes políticos, como a substituição do gabinete de março, d. Pedro decidiu abdicar do trono. Passou a coroa a seu filho de cinco anos, d. Pedro de Alcântara, e essa decisão foi concretizada no dia 7 de abril de 1831. Uma regência provisória, posteriormente substituída por outra, assumiu o governo brasileiro, quando o ex-imperador, tomando o título de duque de Bragança, seguiu para a Europa, onde lutou contra seu irmão d. Miguel, que se proclamara rei absoluto, vencendo-o e entregando o trono à sua filha, que reinou como d. Maria II. Logo depois, faleceu e foi enterrado na igreja de São Vicente de Fora como simples general, e não como rei, segundo determinou no seu testamento. Seus restos mortais foram solenemente trasladados para o Brasil, por ocasião dos festejos do Sesquicentenário da Independência, em 1972, e acham-se na cripta do Monumento da Independência, no Ipiranga, na capital paulista. Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do MunicÃpio, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986. | ||||||||
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