![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/3o002.htm Vias públicas de Cubatão/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Rua Olavo Bilac |
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Começa em Avenida Tiradentes, na UEPE: Ilha Caraguatá Termina em Rua Marechal Costa e Silva, na UEPE: Ilha Caraguatá Nome antigo: Rua 11 do Parque Fernando Jorge Logradouro criado em 1973 (até 1998) | ||||||||
![]() Porém, a lei municipal 2.462, de 5 de janeiro de 1998, desafetou as originárias Ruas 10 e 11 do extinto loteamento Fernando Jorge, localizadas no Conjunto Habitacional Marechal Rondon, sendo o terreno doado à Companhia de Habitação da Baixada Santista (Cohab-ST). Poeta e jornalista brasileiro, Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac nasceu no Rio de Janeiro a 16 de dezembro de 1865. Concluídos os estudos preparatórios, ingressou na Faculdade de Medicina, cujo curso abandonou por não sentir inclinação para a carreira a que o pai, médico, queria destiná-lo. Publicou os seus primeiros versos na Gazeta Acadêmica e, desde então, passou a frequentar os meios literários, onde encontrou, desde o início, a melhor das acolhidas. Em 1887, já poeta e jornalista prestigiado, começou a assistir, como ouvinte, às aulas da Faculdade de Direito de São Paulo, fazendo-se estimadíssimo no ambiente estudantil. Contudo, não tardou a abandonar também o curso de Direito para regressar ao Rio e se dedicar exclusivamente à literatura e ao jornalismo. Participou por essa altura da campanha abolicionista (já em fase final), contribuindo com seus dotes de orador, ao lado de José do Patrocínio, em comícios e atos públicos. Em 1893 esteve preso vários meses, em consequência dos artigos que escreveu contra o marechal Floriano Peixoto, por ocasião da Revolta da Esquadra. Ainda por razões políticas, foi preso novamente em 1894. Em 1896, Bilac figura entre os fundadores da Academia Brasileira de Letras e escolhe Gonçalves Dias para patrono de sua carreira. Sem abandonar jamais a profissão de jornalista, passada a sua fase de boemia, exerceu diversos cargos oficiais, entre eles o de professor de Pedagogia e o de inspetor escolar do Distrito Federal, no qual se aposentou. Bilac realizou diversas viagens à Europa e percorreu todo o Brasil em sua cruzada em prol da Educação e como promotor de um movimento de âmbito nacional em favor do serviço militar obrigatório. Bilac foi o mais amado dos poetas parnasianos. Sua poesia de primeira fase, sonora, erótica, superficial e plástica, agrada menos pela perfeição formal da escola que pelo tom romântico que muito o aproxima da sensibilidade do povo brasileiro. Ao estrear com Poesias, volume dividido em três partes – Panóplias, Via-Láctea e Sarça de Fogo – em 1898, contando embora 23 anos, já se apresentava senhor de seu ofício, sendo saudado como um mestre na opinião unânime da crítica. Sagres, vindo à luz em 1898, revelava o épico que se realizaria plenamente em O Caçador de Esmeraldas, poema incluído na segunda edição de Poesias, publicada em 1902 e aumentada deste último e de outras duas partes: Alma Inquieta e As Virgens. Bilac foi igualmente prosador brilhante e conferencista festejado. Escreveu livros didáticos, alguns deles em colaboração com Manuel Bonfim. Tarde, livro póstumo, que é a coroação de toda a sua obra poética, foge, no referente à temática, ao tom geral dos livros anteriores. É uma poesia de maturidade, toda voltada para os problemas de ordem filosófica, ligados ao destino do homem. No fundo, é um livro triste, impregnado de sabor romântico muito mais acentuado que nos sonetos de Via-Láctea; Tarde é também um livro de sonetos. A perfeição da forma não lhes restringe o sentimento, porém os enobrece. Faleceu em 28 de dezembro de 1918, com 53 anos de idade. Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do Município, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986. | ||||||||
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