![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/3m050.htm Vias públicas de Cubatão/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Avenida Martins Fontes |
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Começa em Avenida Nove de Abril, 2.864, na UEPE: Vila Nova CEP: 11520-110 até 435/436 11525-090 de 437/438 ao final Termina em Avenida Cruzeiro do Sul, 687, na UEPE: Vila Nova Nome antigo: Rua 3 da Vila Nova e ex-Avenida 3 da Vila Nova Logradouro criado em 1970 | ||||||||
![]() José Martins Fontes nasceu em Santos em 23 de junho de 1884. Viveu principalmente na época do Brasil República e era filho do dr. Silvério Fontes e de Isabel Martins Fontes. Estudou em Santos nas escolas de Leopoldina Thomas coelho, Eugênio Porchat de Assis e Tarquínio Silva. Depois foi para Jacareí, onde fez o ginásio; com 17 anos, foi para o Rio de Janeiro completar seus estudos no colégio Alfredo Gomes. Formou-se mais tarde pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Foi médico da comissão do Alto Acre e trabalhou como interno na Santa Casa do Rio de Janeiro. Foi chefe do Serviço de Assistência Escolar do Rio de Janeiro e auxiliar de Osvaldo Cruz na profilaxia suburbana. Além de médico, interessava-se também em escrever e começou a trabalhar como jornalista no tempo em que era estudante no Rio de Janeiro. Foi colaborador da Gazeta de Notícias, Paiz, Careta, Tagarela e Cosmos. Em São Paulo, trabalhou em A Gazeta e no Diário. Em Santos, trabalhou na Santa Casa como inspetor e depois como diretor do Serviço Sanitário. Foi médico da Beneficência Portuguesa e da Sociedade Humanitária dos Empregados no Comércio. Tornou-se amigo de Olavo Bilac e foi a Martins Fontes que ele daria em 1903, conforme consta da epígrafe de Paternon, poema inserto na Careta de 3 de junho de 1912, o conselho: 'Ama a tua Arte, sobre todas as coisas, e tem a coragem que eu não tive, de morrer de fome, para não prostituir o teu trabalho'. Durante a Primeira Guerra Mundial, em 1914, permaneceu em Paris na companhia de Olavo Bilac e com ele fundou uma agência para propaganda de produtos brasileiros. Em 1915, voltou a residir em Santos, onde se dedicou à Medicina e à Literatura, distinguindo-se como poeta e conferencista. Em 1924 foi eleito sócio correspondente da Academia de Ciências de Lisboa. Martins Fontes tinha um culto quase que religioso à flor, tanto que era seu hábito escrevê-la com F maiúsculo. Sua flor predileta era o cravo vermelho, que trazia sempre na lapela. Até hoje, ele é reverenciado com o cravo vermelho. Na sua obra Terras da Fantasia, fez comentários lisonjeiros ao Cubatão. Além disso, teve relações de amizade com Afonso Schmidt, que lhe oferecia seus livros; por exemplo, o livro Garoa, publicado em 1932, com dedicatória a Martins Fontes, exemplar esse pertencente à Biblioteca Municipal de Santos. Martins Fontes era influenciado pelo positivismo; nas suas ideias e ações transpareciam sentimentos puramente cristãos. Apesar de pertencer a uma família abastada, tinha certa admiração pelo socialismo, certamente iniciado por seu pai. Atendia gratuitamente aos pobres, que o chamavam carinhosamente de Dr. Zezinho. 'Espírito exuberante e retórico, Martins Fontes escapou, por isso, à condição de caudatário do Parnasianismo, embora fosse admirador incondicional de Bilac. No anseio de conquistar uma expressão pessoal e de inovar, cultivou as mais variadas formas e inventou grande cópia de palavras. A facilidade de versejar e a sedução da retórica verbal enfraqueceram boa parte de sua obra, típica de uma época de transição'. Além de conferências e versos, dentre as suas obras podem ser citadas: Verão, As cidades eternas, Prometheu, Boemia Galante, Pastoral, Marabá, Volúpia, Vulcão, Escarlate, Sombra, Silêncio e Sonho etc. Morreu no dia 25 de junho de 1937, sendo enterrado no Cemitério do Paquetá, em Santos. Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do Município, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986. | ||||||||
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