![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/3m017.htm Vias públicas de Cubatão/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Rua Vereador Manoel Lourenço dos Santos |
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Começa em Rua Martim Afonso/Avenida Beira-Mar/Praça Ideal Alonso Gonçalves, na UEPE: Jardim Casqueiro CEP: 11530-090 Termina em Divisa dos Machados, na Vila Bandeirantes, próximo à margem do Rio Casqueiro, após a confluência com a Rua Jornalista Donato Ribeiro, na UEPE: Jardim Casqueiro Nome antigo: Rua 20 da Vila Ponte Nova Logradouro criado em 1975 | ||||||||
História: Pelo decreto municipal 2.776, assinado em 5 de junho de 1975 pelo prefeito Zadir Castelo Branco, foi dada a denominação de Rua Manoel Lourenço dos Santos à antiga Rua 20 da Vila Ponte Nova, entre a Rua Martim Afonso e a Rua 18. Pelo decreto municipal 6.609, assinado em 8 de setembro de 1992 pelo prefeito Nei Eduardo Serra, foi acrescentada a denominação Vereador à denominação da via. Manoel Lourenço dos Santos nasceu a 8 de dezembro de 1913, em Tacaratu, Pernambuco, filho do casal Manoel Lourenço dos Santos e Alexandrina Maria do Espírito Santo, fazendeiros em Alagoas. Durante seus primeiros cinco anos de vida residiu em Pão de Açúcar-AL, onde iniciou seus estudos. Ingressou no Seminário Coração de Jesus, na Diocese de Aracaju, graduando-se na Faculdade de Filosofia, em Letras. Casou em 31 de outubro de 1942 com Alzira Dias dos Santos, em Petrolina-PE, e em 1944 partiu para o Sul. Logo após, ministrou conhecimentos nas disciplinas de Português, Latim e História, em diversos colégios e seminários, como Nações Unidas, Tarquínio Silva e outros. Professor dedicado que era, preocupou-se demasiadamente com o fomento de nossa Educação, instalando inclusive várias escolas na Baixada Santista: Externado Anchieta, na Rua Antônio Lemos (Cubatão); Escola São Jorge, na Vila São Jorge (São Vicente); Escola Dom Bosco, na Rua Alfaia Rodrigues (Santos); Ginásio Oscar Weinsch, na Rua Campos Melo (Santos); e Externato Santa Cruz, no Jardim Casqueiro (Cubatão). Foi funcionário da Companhia Docas de Santos durante vinte anos. Ingressou na política cubatense em 9 de abril de 1957, quando passou a residir no Jardim Casqueiro. Eleito vereador à Câmara Municipal de Cubatão, na terceira legislatura (período de 1957 a 1961), como líder da bancada do Partido Republicano, ocupou vários cargos: primeiro secretário (1957/1959) e presidente da Comissão de Obras (1959/1960). Sendo reeleito na quarta legislatura (de 1961 a 1965), pela legenda do mesmo partido, foi membro da Comissão de Obras (1961/1963), que presidiu em 1964/1965. Como político destacou-se, primordialmente, pela sua oratória, sua disciplina moral, intelectual e social. Preocupou-se com o bem-estar da comunidade, zelando pela conservação dos logradouros, educação dos munícipes, incentivando os melhoramentos indispensáveis em toda a cidade e proporcionando subvenções a diversas entidades, como a Igreja Batista do Calvário (Jardim Casqueiro) e a Igreja Evangélica Assembleia de Deus (Vila Bandeirantes). Foi autor do projeto de lei que declarou de utilidade pública a Sociedade de Melhoramentos e Defesa Nacional de Cubatão (18 de junho de 1962); sócio-fundador da Sociedade de Melhoramentos de Vila Bandeirantes e Jardim Casqueiro; e eminente fundador do Asilo das Velhinhas em Vila Bandeirantes, colaborando constantemente com donativos e dispensando atenção aos mais necessitados. Em 1958, incorporou-se à luta para que fosse permitida a instalação, em caráter permanente, do único ginásio local (depois Escola Estadual de 1º e 2º Graus Afonso Schmidt), uma vez que o seu funcionamento, a título precário, expirava em 31 de dezembro daquele ano. 'Homem honrado e convicto de suas responsabilidades para com a Pátria, não vacilou em apresentar o projeto de Resolução nº 3, declarando vago o cargo de vereador de Hugo Scanavacca, eleito pela legenda do Partido Social Democrata, para o período legislativo de 1961 a 1965, como medida de segurança nacional, uma vez que o edil colaborou com palavras e atos para a disseminação do comunismo no Brasil', conforme o linguajar constante nos registros dessa época. Morreu aos 54 anos, em 14 de abril de 1967, deixando os filhos Miriam, professora Vilma, Manoel Carlos, Gilvan, Rosemary, Rosiete, Alzira Helena, Eduardo, Gilberto e Gilson Dias dos Santos. Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do Município, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986. | ||||||||
Veja mais em [Câmara Municipal de Cubatão - Legislatura III] | ||||||||
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