![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/3m001.htm Vias públicas de Cubatão/SP | +Waze: English Español | QR Code. Saiba + | |||||
Rua Machado de Assis |
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Começa em Rua José Gonçalves Torres, 174, na UEPE: Jardim Anchieta CEP: 11500-470 Termina em Avenida Tiradentes, na UEPE: Jardim Anchieta Nome antigo: Rua O do Jardim Costa e Silva Logradouro criado em 1973 | ||||||||
![]() O decreto municipal 1.999, assinado em 20 de julho de 1971 pelo mesmo prefeito, denominou Rua Doutor Oswaldo Martins de Oliveira a antiga RUa 8 do Parque Fernando Jorge e Jardim das Indústrias. Entretanto, os Correios não atribuíram CEP específico para a Rua Oswaldo Martins de Oliveira, e alguns mapas consideram esta via como parte da Rua Machado de Assis, que assim figura incorretamente como tendo seu início na confluência das ruas Antônio Augusto Bastos e José da Costa. Escritor brasileiro, Machado de Assis nasceu na cidade do Rio de Janeiro a 21 de junho de 1839. Seria difícil precisar a origem da sensibilidade e do talento de um homem que veio do nada e se fez numa lenta ascensão. Num país escravocrata como era o Brasil, Joaquim Maria Machado de Assis representa um verdadeiro fenômeno cultural. Mulato, filho de uma lavadeira, passou sua infância e adolescência no Morro do Livramento, no Rio, tendo cursado apenas o primário. Muito cedo precisou trabalhar para sobreviver e, em 1856, entrou como aprendiz de tipógrafo na Tipografia Nacional, de onde se transferiu, em 1858, para a tipografia de Paula Brito, já então como revisor. Aí travou conhecimento com os intelectuais da época, esforçando-se para com eles aprender aquilo que lhe seria indispensável no seu mister. Audodidata, tendo aprendido por conta própria grego, latim, alemão, inglês, francês e italiano, tornou-se um dos maiores escritores em língua portuguesa, valendo-se de uma linguagem castiça e de uma forma simples e elegante. Colaborando com os jornais Correio Mercantil, Diário do Rio de Janeiro, Jornal das Famílias, Semana Ilustrada, Gazeta de Notícias, O Globo e, também, na Revista Brasileira, foi, em 1867, nomeado ajudante do diretor do Diário Oficial, o dr. Manuel Antônio de Almeida. Foi funcionário dos ministérios da Agricultura e da Viação e Obras Públicas; oficial de gabinete do ministro desta pasta; e diretor geral da Viação. Surgindo como escritor depois do turbilhão romântico, compôs uma obra inteligente, sem paisagens, mas cheia de segundas intenções que sugerem um mundo de coisas que ele não quis apontar claramente, na sua precariedade de doente (epiléptico), de mulato e pobre. Casando-se com Carolina Augusta Xavier de Novais em 1869, Machado de Assis encontrou na vida familiar a serenidade necessária ao desenvolvimento de sua obra. Assim é que, em 1872, lançou seu primeiro romance, Ressurreição, livro ainda bastante convencional, escrito de uma assentada e que nada possui de pessoal. Aliás, na obra machadiana é preciso distinguir duas fases, pois elas são o reflexo da evolução do seu espírito. Na primeira, sente-se que ele tateia em busca da forma que mais condiga com sua índole: é a fase romântica das suas poesias, dos seus primeiros livros, ainda muito preso aos cânones do romantismo; é superficial e fútil, e nela seus personagens aparecem estereotipados, como nos romances A Mão e a Luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878). A segunda fase se inicia com a publicação, em 1881, de Memórias Póstumas de Brás Cubas, obra que marca o apogeu de seu engenho literário, a respeito de seu tom ligeiro. Trata-se de um defunto que, da cova, conta a sua vida, seu meio e suas ambições, marcando de ridículo todos estes fatos. Daí em diante, todos os seus trabalhos revelarão a maturidade adquirida, sobressaindo sempre o gosto da minúcia, a elegância e o apuro da forma. Em 1896, fundou, juntamente com outros intelectuais, a Academia Brasileira de Letras, para a qual foi eleito presidente no ano seguinte. Reticente, pessimista, extremamente irônico, publicou em 1891 Quincas Borba; em 1899, Dom Casmurro, no qual conta a história de um homem que se deixa iludir pela faceirice e dissimulação da moça que desde menina ama e que, no entanto, o trai com seu melhor amigo. Publicou ainda Esaú e Jacob, em 1904, e finalmente Memorial de Aires em 1908. Enviuvando em 1904, Machado de Assis morreu a 29 de setembro de 1908, no Rio de Janeiro, tendo deixado nas páginas da literatura brasileira toda uma gama de personagens sempre estranhos e contraditórios, alguns dos quais, criados com notável precisão literária, como Capitu, símbolo da dissimulação e do adultério; Brás Cubas, a quem o absurdo da vida leva ao delírio; Rubião, condenado à loucura por sua pureza e ingenuidade; e o Conselheiro Aires, encarnação da finura e do humorismo sutil. Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do MunicÃÂpio, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986. | ||||||||
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