![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/3l003.htm Vias públicas de Cubatão/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Avenida Nossa Senhora da Lapa |
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Começa em Avenidas Nove de Abril, 4.000/Tancredo de Almeida Neves, na UEPE: Vila Nova CEP: 11520-060 lado ímpar 11525-000 lado par Termina em Rua 13 de Maio, na UEPE: Vila Nova Nome antigo: Avenida 1 da Vila Nova Cubatão Logradouro criado em 1963 | ||||||||
![]() O decreto municipal 820, assinado em 14 de fevereiro de 1967 pelo prefeito Luís de Camargo da Fonseca e Silva, alterou para Avenida Cruzeiro do Sul a denominação de um trecho daquela via, estabelecendo que a Avenida Nossa Senhora da Lapa passaria a se iniciar na Rua 13 de Maio, prosseguindo no seu curso atual e terminando na Avenida Cruzeiro do Sul, confluência com a Praça B. Já a lei municipal 732, assinada em 21 de novembro de 1968 pelo prefeito Luís de Camargo da Fonseca e Silva, alterou em parte a denominação da avenida, estabelecendo que 'a Avenida Nossa Senhora da Lapa, no loteamento denminado Vila Nova Cubatão, terá seu início na atual Avenida Bandeirantes, abrangendo o trecho da antiga Avenida Um, desse mesmo loteamento, até a sua confluência com a Rua 13 de Maio'. Segundo documentos históricos, os jesuítas construíram na margem direita do Rio Cubatão um sobrado que foi, durante muito tempo, a sede da Fazenda Geral. A situação da sede da fazenda era privilegiada e, aos poucos, foi crescendo, graças a doações, trocas ou demandas. A mais curiosa aquisição feita pelos jesuítas foi através de permuta realizada com o mestre de campo Diogo Pinto, um dos herdeiros de Rui Pinto, de um trecho da sesmaria que lhe fora outorgada por Martim Afonso de Sousa e que está documentada através do confisco dos bens dos jesuítas que foram incorporados à Coroa, quando foi extinta a Companhia de Jesus pela lei de 19 de janeiro de 1759. Da relação dos bens confiscados aos jesuítas, que se encontra no vol. 44, pág. 337 e seguintes, dos Documentos Interessantes, consta o seguinte: 'A Fazenda de Cubatão, situada no caminho que vai para São Paulo, não tem legado algum; mas a esta fazenda se anexaram umas terras aí místicas, que se trocaram por uma fazenda chamada da Lapa, a qual tinha sido deixada com a obrigação de uma missa cantada cada ano à Senhora da Lapa, cuja missa se diz na capela da mesma Senhora, na dita Fazenda do Cubatão, como diz o padre reitor Belchior Mendes, aos 30 de setembro de 1745, a fl. 118 do livro velho em que se assentava o estado em que ficava o Colégio quando acabavam os reitores, cuja declaração é pelo teor seguinte: A fazendinha chamada da Lapa, porque já o seu antecessor a quis vender, e não ter serventia no Colégio, falta de gente para arrumar tantos buracos, se troca por umas terras no Cubatão com o mestre de campo Diogo Pinto do Rego, que foram de seus avós. Parece-me que melhorou o Colégio com a troca, pois a Lapa era um sítio ridículo, exposto a gado e de ouço proveito, e as do Cubatão são terras em que esteve um engenho de água e a vista fará fé a aquém disser o contrário. E como este sítio foi dado ao Colégio com a condição de se cantar uma missa cada ano à Virgem Santíssima com o título da Lapa, essa mesma missa se lhe canta na capela do Cubatão, em que se colocou a imagem da Senhora com o mesmo título'. A imagem de Nossa Senhora da Lapa é uma relíquia que data do período colonial e a sua velha capela, hoje demolida, localizava-se na margem direita do Rio Cafezal, chamado antes do Rio da Lapa, no centro do sítio ultimamente denominado Cafezal, nas proximidades do Cemitério Municipal. Segundo o escritor Costa e Silva Sobrinho, em 1930 ainda havia os alicerces da capela, depois destruídos. Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do Município, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986. | ||||||||
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