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Vias públicas de Cubatão/SP

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Rua José Lopes

Coordenadas da via: Latitude: -23.877008 e Longitude: -46.416799      [GoogleMaps]

Começa em Rua Luiz Vaz de Camões, na UEPE: Jardim Anchieta

CEP: 11500-490

Termina em Rua Machado de Assis, na UEPE: Jardim Anchieta

Nome antigo: Rua L-1 do Jardim Costa e Silva

Logradouro criado em 1980

História: Pelo decreto municipal 3.451, assinado em 20 de outubro de 1980 pelo prefeito Carlos Frederico Soares Campos, foi atribuída esta denominação à antiga Rua L-1 do Jardim Costa e Silva.

José Lopes, nascido em Portugal, veio para o Brasil em 1925, optando por morar em Cubatão. Casado com Maria Augusta do Espírito Santo, deixou quatro filhos, 11 netos e 9 bisnetos. Foi funcionário da Cia. Antarctica Paulista de 11 de janeiro de 1925 a 8 de setembro de 1931. Foi o fundador da linha 1 de ônibus de Cubatão-Santos-Fabril, de 1932/1934. Criou a primeira Banda Musical de Cubatão, que se apresentava nas tradicionais festas da cidade, além de realizar inúmeras exibições. Em 1958, a Bandinha do Carvalho já era famosa. Foi proprietário de um dos melhores bares da cidade, o Bar Esporte, de 1934 a 1935.

Desde que chegou a Cubatão, até meados de 1935, morou defronte à Estação. Nesse mesmo ano, mudou-se para a Vila Santa Tereza, sendo seu primeiro morador, na rua hoje denominada Rua São Paulo. Fundou o primeiro cinema cubatense, em 1932/1934, instalado no prédio depois ocupado pela Viação Santos-Cubatão, conhecido por Socorro Mútuo. Foi o primeiro proprietário de táxi, de carro de aluguel, além de charretes e carroças de aluguel, que no período da Segunda Guerra Mundial, com o racionamento da gasolina, foi o transporte que serviu à coletividade. Seu carro táxi, no período da guerra, dada a escassez de combustível, serviu de ambulância para transporte de doentes até a Santa Casa de Misericórdia de Santos.

Do fundo de sua solidão, transmitia alegria a todos, ao empolgar a população com sua banda musical, no acompanhamento das procissões, nos casamentos e demais festas. Era religioso e devoto de Santa Tereza. Seu círculo de amizades envolvia um grupo de homens que viu Cubatão passar da condição de vila dedicada à agricultura, a um município depositário da riqueza do País. Foi, como tantos outros, construtor anônimo da Cubatão de hoje. Foi bom chefe de família e era conhecido pelas gerações dos anos 40, 50 e 60 como Seu Carvalho.

Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do Município, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986.

Veja mais em [Da jardineira ao ônibus, no início do século XX]
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