São João Batista foi o precursor da pessoa e das pregações de Cristo. Segundo o testemunho de São Lucas, nasceu numa cidade de Judá, em 2 a. C. Conforme esta mesma narrativa, o pai era sacerdote e a mãe, parente próximo de Maria, mãe de Cristo. O relato evangélico sobre São João reflete bem o ponto de vista da primitiva igreja palestinense, que insistia em apregoar uma grande afinidade entre São João e Cristo. Esta, contudo, não parece ter sido muito grande.

A existência de discípulos de São João, em Éfeso (At. XVIII, 25 e XIX, 3) parece mostrar um paralelismo de pregação e não uma convergência. A estima de Cristo por São João era grande (cf. Mt. XI, 7 css).

Iniciou suas atividades religiosas no ano 15 do imperador Tibério, pregando nas margens do Rio Jordão. Segundo os Evangelhos, São João alertava o povo para a aproximação da vinda do Messias e insistia na preparação pela penitência, para esta vinda. Josefo, historiador judeu do século I, diz que praticava um ritual de purificação corporal por meio de imersão nas águas, significando mudança interior de vida. Alguns intérpretes judeus o consideraram como um essênio, membro de uma rígida seita judaica. Sua missão termina com o encarceramento na fortaleza de Machaerus, onde foi degolado por ordem de Herodes Antipas, em 27 d.C., aos 28 anos de idade.