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Vias públicas de Cubatão/SP

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Rua Humberto dos Santos Moura

Coordenadas da via: Latitude: -23.879767 e Longitude: -46.415318      [GoogleMaps]

Começa em Rua José Augusto Bastos, 125, na UEPE: Jardim Anchieta

CEP: 11500-255

Termina em Rua José Gonçalves Torres, 50, na UEPE: Jardim Anchieta

Nome antigo: Rua 6 do Parque Fernando Jorge

Logradouro criado em 1957

História: O decreto municipal 984, de 8 de novembro de 1967, assinado pelo prefeito Dr. Luiz de Camargo da Fonseca e Silva, denominou Rua Humberto dos Santos Moura a Rua 6 do Parque Fernando Jorge, com início na confluência com a até então Rua 1, pelo mesmo decreto denominada Rua José Augusto Bastos. Mas a denominação estava prevista já em 18 de novembro de 1957, quando a lei municipal 297, assinada pelo prefeito Armando Cunha, autorizava o executivo a dar a uma das ruas cubatenses o nome 'Humberto Santos Moura - Comerciante e Industrial'.

Humberto dos Santos Moura nasceu no Rio de Janeiro a 30 de junho de 1901, sendo seus pais José Urbano de Moura e Maria Rosa dos Santos Moura. Chegou a Cubatão, muito jovem ainda, passando a trabalhar como assistente de química e eletricista, nos laboratórios da Fábrica de Anilinas e Produtos Químicos. Tempos depois, já casado com Gertrudes Alves Moura, de tradicional família radicada em Cubatão, foi convocado para o Serviço Militar. Ao retornar à vida civil, passou a desempenhar atividade de despachante junto à S. P. R., inclusive para a Fábrica Santista de Papel. Concomitantemente com as suas atribuições de despachante, exercia atividades comerciais e industriais, sobretudo no ramo de transporte.

Foi o fundador da Linha Azul de Passageiros, sucessora da Linha Verde, empresa de transportes coletivos, depois adquirida pelo Expresso Brasileiro Viação Ltda., entre esta cidade e Santos. Dentro das limitações da época, a Linha Azul de Passageiros foi, inquestionavelmente, um instrumento de progresso para Cubatão.

Além das suas ocupações particulares, Humberto Moura exerceu por vários anos o cargo de subdelegado de Polícia local, onde se destacou, com invulgar equilíbrio e acurado senso se responsabilidade. Avesso às atitudes arbitrárias, decidiu quase todas as pendências ou querelas de modo a evitar prejuízos ou aborrecimentos para quem quer que fosse. Jamais ratificava violências, mesmo quando se registrava alguma desordem provocada por trabalhadores que afluíam à vila, procedentes das obras da Sorocabana ou da Light, que então empregavam avultada mão-de-obra nos serviços de construção dos viadutos e túneis da serra e da usina hidrelétrica localizada nas proximidades da cidade. Foi na sua gestão de presidente da Irmandade de Nossa Senhora da Lapa, que verificou, por sua interferência junto ao Bispado de Santos, a criação, em caráter permanente, da Paróquia de Cubatão, tendo promovido um programa de imponentes solenidades, apoiado pela população católica da vila e adjacências, para a recepção do primeiro pároco, o padre Rossi.

De seu casamento com Gertrudes Alves Moura nasceram dez filhos que, exceto o último, são todos cubatenses. Humberto Santos Moura faleceu em 24 de fevereiro de 1941, vítima de um lamentável acidente, e os seus restos mortais foram sepultados no antigo cemitério local, depois trasladados para Santos, onde hoje residem sua viúva e filhos.

Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do Município, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986.

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