![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/3d012.htm Vias públicas de Cubatão/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Rua Dezessete de Outubro |
| |||||||
Começa em Rua Salgado Filho, na UEPE: Jardim Anchieta CEP: 11500-340 Termina em Rua Benjamin Constant, na UEPE: Jardim Anchieta Nomes antigos: Rua do Porto, Rua Marginal ao Rio Cubatão, Avenida 17 de Outubro, Rua D do Jardim Costa e Silva Logradouro criado em 1950 | ||||||||
![]() O nome foi também atribuído à antiga Rua D localizada no Jardim Costa e Silva, pelo decreto municipal 3.268, assinado em 19 de abril de 1979 pelo prefeito Carlos Frederico Soares Campos. Desde 1841, Cubatão estava anexada a Santos, pela lei provincial 167, de 1º de março. A ideia da emancipação renasceria, com o desenvolvimento da região, no século XX. A imprensa veiculou a ideia, dando-lhe vida novamente. Ao jornal cubatense Voz de Cubatão é atribuída a propagação, pela primeira vez, da ideia de restaurar a emancipação política, a 28 de fevereiro de 1930. No ano de 1948, a 17 de outubro, a população local foi chamada a se manifestar através de um plebiscito, sendo este o resultado: pró-desmembramento, 1.017 votos; contra, 82 votos; em branco, 1 voto. Formou-se uma comissão de trabalho para tratar da autonomia de Cubatão, separando-o de Santos. Faziam parte dela: Armando cunha, Celso Grandis do Amaral, Lindoro Couto, José Rodrigues Lopes, Antônio Simões de Almeida, Jayme João Olcese e Domingos Rodrigues. Essa comissão trabalhou quase um ano, tentando pôr em prática a ideia emancipadora, fazendo contatos políticos, principalmente em São Paulo. Contou com o apoio da vontade popular, expressada no plebiscito e com a colaboração, entre outros, de Frederico Câmara Neiva, Álvaro dias, Manoel Leandro de Abreu, Salvador Evangelista, Henrique Antonio Mendes Júnior e Mário Antiório. Em São Paulo, encontrou receptividade na Assembleia Legislativa, na pessoa do então deputado Lincoln Feliciano, que apresentou a reivindicação de Cubatão. Uma excelente oportunidade surgia com a lei que devia fixar a nova divisão territorial e administrativa do Estado, a entrar em vigor no quinquênio 1949-1953. Essa divisão foi decretada pela Assembleia Legislativa e promulgada pelo governador do Estado, Adhemar de Barros, em 24 de dezembro de 1948, e recebeu o número 233. Por ela, Cubatão era desmembrado de Santos, a partir de 1º de janeiro de 1949, e ficava sob a administração do prefeito de Santos, Álvaro Rodrigues, até assumir o poder o prefeito do novo município. Na mesma ocasião, devia também tomar posse a primeira Câmara Municipal. Os cubatenses, pelo voto, elegeram como primeiro prefeito Armando Cunha. A primeira Câmara Municipal era composta de treze vereadores. Embora desde 1º de janeiro de 1949 Cubatão fosse legalmente um município independente, só com a posse do prefeito e da Câmara é que sua autonomia foi concretizada. A Tribuna publicava a 10 de abril de 1949 a notícia que Cubatão tinha aguardado tanto tempo: 'Instalada ontem a Câmara Municipal e empossado o prefeito de Cubatão'. A cerimônia da proclamação dos eleitos, recebimento dos diplomas e posse foi presidida pelo juiz da 118ª Zona eleitoral, dr. Benedito de Oliveira Noronha. Imediatamente após os discursos de praxe, realizou-se a primeira sessão da Câmara, sendo eleito primeiro presidente João Sendra Pontt. Começava ali, no prédio do Grupo Escolar de Cubatão, a 9 de abril de 1949, uma nova etapa da vida cubatense... Segundo relato do historiador e jornalista Antônio Simões de Almeida, em Denominações antigas das velhas ruas e caminhos de Cubatão, a via já teve o nome de Rua do Porto, devido à existência de portos de areia beirando o rio. A via foi seccionada pelo Parque dos Trabalhadores, no trecho junto ao Rio Cubatão, entre a Rua Salgado Filho e a Avenida Nove de Abril. Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do MunicÃpio, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986. | ||||||||
Veja mais em [A Rua das Pernas Grossas (e outras)] | ||||||||
. |