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Santa Catarina de Alexandria, também conhecida como a grande mártir Santa Catarina, teria sido uma notável intelectual do início do século IV. Passados 1.100 anos, Joana d'Arc disse que ela lhe apareceu várias vezes, indicando onde encontrar a espada que usaria na missão que mudaria a história da França. A Igreja Ortodoxa a venera como uma grande mártir, e na Igreja Católica é tradicionalmente reverenciada como um dos 14 santos auxiliares.

Nasceu na cidade egípcia de Alexandria no ano 287 e cresceu como pagã, convertendo-se ao cristianismo aos 18 anos de idade, após uma visão em que foi transportada para o céu e se encontrou com o menino Jesus e a Virgem Maria, casando-se misticamente com Cristo.

Teria visitado o imperador romano Maximiano para tentar convencê-lo do erro moral na perseguição aos cristãos, conseguindo converter a imperatriz esposa de Maximiano, e muitos pagãos que o imperador enviou para disputar com ela (o imperador mandou encarcerá-la até que viessem os 50 maiores sábios do mundo e a humilhassem por causa de sua argumentação aparentemente simples. Maximiano prometeu grandes presentes ao sábio que a convencesse, mas a morte se não o conseguisse. Mesmo assim, eles não conseguiram fazer frente à eloquência de Catarina e se converteram ao cristianismo). Frustrado, o imperador mandou supliciá-la na roda da tortura, que entretanto se quebrou quando tentaram prendê-la ao instrumento. Enquanto era torturada, apareceu-lhe o arcanjo Miguel para confortá-la.

Catarina morreu decapitada (no ano 305, aos 18 anos de idade), mas no lugar de sangue saiu leite - por isso, as mães que amamentam recorrem também à sua intercessão. Seu corpo desapareceu milagrosamente, sendo transportado por anjos para o topo de Jebel Katerina, o pico mais alto da península do Sinai, onde foi encontrado incorrupto três séculos depois, por monges, que o levaram para o Mosteiro da Transfiguração, onde algumas das suas relíquias e o seu nome ficaram até hoje.