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Vias públicas de Cubatão/SP

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Praça Duque de Caxias

Coordenadas da via: Latitude: -23.901495 e Longitude: -46.424342      [GoogleMaps]

Começa em Ruas Santo Antônio e Sete de Setembro, na UEPE: Jardim Casqueiro

CEP: 11530-170

Termina em Avenida Nossa Senhora da Lapa, na UEPE: Jardim Casqueiro

Nome antigo: Praça A da Vila Nova

Logradouro criado em 1977

História: Pelo decreto municipal 3.096, assinado em 14 de outubro de 1977 pelo prefeito Carlos Frederico Soares Campos, foi atribuída essa denominação à Praça A da Vila Nova.

Neto, filho e irmão de militares, Caxias nasceu em Porto da Estrela-RJ, a 25 de agosto de 1803. Seu pai, o marechal-de-campo e senador do Império Francisco de Lima e Silva, introduziu-o na carreira militar, conseguindo que ele assentasse praça no 1º Regimento de Infantaria de Linha da Corte, em 1808, quando ainda contava cinco anos de idade. Era comandante desse regimento seu avô, o brigadeiro José Joaquim de Lima e Silva.

Concluiu o curso de alferes na Real Academia Militar da Corte, onde iniciou os estudos de Engenharia, sem entretanto se formar, pois foi mandado como ajudante do Batalhão do Imperador a fim de dar combate às tropas do brigadeiro Inácio Luiz Madeira e Melo, na Bahia.

Por seus feitos, d. Pedro I o agraciou com a Ordem Imperial do Cruzeiro. Em 1825, como capitão do referido batalhão, seguiu para Montevidéu com a tarefa de eliminar a revolta de Antônio Lavalleja, que ameaçava a política colonialista do Império na Província Cisplatina.

Como prêmio por sua bravura, foi elevado a major adido ao Batalhão do Imperador, até a dissolução deste em 1831, quando foi promovido a comandante do Corpo de Guardas Permanentes da Corte.

Por ocasião da Abdicação, abraçou a causa da manutenção de Pedro I, apesar da opinião pública contrária, inclusive a de seu pai, que se colocara ao lado das forças populares. Em virtude do descontentamento que grassava nas fileiras das tropas regulares e do perigo que isso constituía para a manutenção das instituições, criou-se a Guarda Nacional, sendo Caxias nomeado para o cargo de instrutor geral. À frente dos Municipais Permanentes, cargo regular criado pelo regente Feijó para policiar a cidade, sufocou as revoltas da Praça da Aclamação e de Mataporcos, em abril de 1832.

Como tenente-coronel, foi enviado ao Rio Grande do Sul para observar a Revolução Farroupilha e, de volta à Corte, seguiu para o Maranhão, a fim de eliminar os focos revoltosos dos Balaios (1839-40), sendo bem-sucedido tanto em sua ação militar quanto como político, pois procurou envolver com promessas os mais hesitantes. Por sua habilidade e seus feitos contra os Balaios, Caxias foi agraciado com o título de barão de Caxias, promovido a brigadeiro e nomeado Velador das Sereníssimas Princesas Imperiais (1841).

Como comandante-de-armas, reprimiu a Revolução Liberal que irrompia em Sorocaba (1842) e, posteriormente, partiu para Minas, onde se alastrara o movimento sedicioso, vencendo rapidamente os revoltosos. Neste mesmo ano foi nomeado comandante-chefe das tropas em operação no Rio Grande do Sul e para lá enviado com a finalidade de sufocar a Guerra dos Farrapos, que desde 1835 ameaçava a monarquia com seus ideais separatistas e republicanos, esquecidas que estavam as províncias pelo poder central, dominado por escravistas e grandes proprietários. Conseguindo isolar os mais encarniçados, obteve a vitória final em 1845, e como recompensa por seus serviços foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de São Bento de Aviz (1843) e com o título de conde de Caxias foi elevado a marechal-de-campo (1845), sendo na mesma data escolhido senador por aquela província.

Em 1851 foi nomeado pela segunda vez presidente da província do Rio Grande do Sul e comandante-chefe do exército a ser ali organizado, o que mostra a preocupação do Império com a situação política no Prata; nesse mesmo ano, participou das campanhas contra Rosas e Oribes. Foi elevado a tenente-general e marquês de Caxias em 1852, sendo três anos depois nomeado ministro da Guerra, cargo que acumulou com o de presidente do Conselho de Ministros (1856-57). Em 1861-62 voltou novamente a ocupar este último posto.

Como comandante do Exército (1866) em operações no Paraguai, participou de decisivos combates (Itororó, Lomas Valentinas), levando de vencida o inimigo até quase a sua derrota final; teve, porém, de abandonar o comando das tropas por se encontrar gravemente enfermo. Foi agraciado, então, com o título de duque de Caxias, a mais alta consagração nobiliárquica concedida pelo imperador. Ainda presidiu o gabinete de 1875-76, no momento da Questão Religiosa, afastando-se depois da política e falecendo em 1880 em sua fazenda de Santa Mônica.

Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do Município, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986.

Veja mais em [Wikipedia - Luís Alves de Lima e Silva]
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