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Vias públicas de Cubatão/SP

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Rua Carlos Gomes

Coordenadas da via: Latitude: -23.932757 e Longitude: -46.400085      [GoogleMaps]

Começa em Rua Nossa Senhora de Fátima, 1.020, na UEPE: Jardim Casqueiro

CEP: 11530-000

Termina em Rua Galdino Vicente/Avenida Beira-Mar, 1.425, na UEPE: Jardim Casqueiro

Nome antigo: Rua 14 da Vila Bandeirantes4

Logradouro criado em 1965

História: A antiga Rua 14 da Vila Bandeirantes ganhou essa denominação pela lei municipal 592, assinada em 19 de agosto de 1965 pelo prefeito Luís de Camargo da Fonseca e Silva.

Pelo decreto 3.372, assinado em 6 de novembro de 1979 pelo prefeito Carlos Frederico Soares Campos, a via foi prolongada para abranger o 'trecho que tem início no seu cruzamento com a Avenida Beira Mar, na Vila Bandeirantes, até a Rua 22, no Loteamento da Vila Ponte Nova'.

A mesma denominação Carlos Gomes - Compositor e Maestro havia sido atribuída em 2 de outubro de 1973, pelo prefeito Zadir Castelo Branco, à Rua F do Jardim Costa e Silva, no decreto municipal 2.479, que ele revogou dias depois, em 12 de outubro de 1973, pelo decreto municipal 2.494. Na mesma data, o prefeito atribuiu àquela Rua F o nome de Rua Padre Bartolomeu de Gusmão - Padre Voador.

Carlos Gomes nasceu em Campinas-SP a 11 de julho de 1836. Filho de mestre (Manuel José Gomes), teve excelente formação musical. Menino ainda, em companhia do irmão, executava festivais e concertos nos salões de sua cidade. Compunha nesse tempo, de preferência, romances e músicas religiosas. Maestro e compositor brasileiro, aos 18 anos compôs sua primeira Missa, e foi autor do Hino Acadêmico com poesia de Bitencourt Sampaio.

Aconselhado por admiradores, foi ao Rio em 1860 solicitar do imperador uma bolsa de estudos que lhe permitisse frequentar o Conservatório de Música. Obtendo-a, fez-se discípulo do maestro Francisco Manuel, considerado na época figura máxima erudita brasileira.

Decorrido menos de um ano na Corte, fez executar a ópera A Noite do Castelo, livrete de Fernandes dos Reis, e em seguida Joana de Flandres, livrete de Salvador de Mendonça. Logo após a estreia, recebeu do imperador D. Pedro II a Ordem da Rosa, e este o enviou à Itália para completar estudos no Conservatório de Milão, onde se sagrou maestro compositor a 4 de maio de 1866.

Compôs nessa ocasião partituras para revistas e a ópera O Guarani, livrete de Antonio Scalvini, estreada em 19 de março de 1870 no teatro Scala de Milão, com indescritível sucesso. No dia imediato, o rei Vitório Emanuel II o fazia Cavaleiro da Coroa da Itália. Seguiram-se a Fosca, Salvador Rosa, Maria Tudor e O Escravo, sendo esta última inspirada em trabalho especialmente preparado por Taunay.

Na Bahia, em 1860, teve uma recepção apoteótica, quando compôs e executou o Hino a Camões. Retornando à Itália, compôs as óperas Lo Schiavo, Colombo (em comemoração ao IV Centenário do Descobrimento da América).

Voltando à pátria, não foi alvo do apreço geral. Se bem o festejasse a mocidade, não lhe perdoavam os mais nacionalistas o ter vivido e criado tão longo tempo fora do País. Foi nomeado, em 1895, diretor do Conservatório do Pará, não correspondendo suas posses, quando morreu, ao grau em que lhe ficava o nome conhecido. Faleceu no Pará, a 16 de setembro de 1896.

Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do Município, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986.

Veja mais em [Wikipédia - Carlos Gomes]
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