![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/3a066.htm Vias públicas de Cubatão/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Rua Avelina Couto |
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Começa em Rua Almirante Tamandaré, na UEPE: Jardim Anchieta CEP: 11500-590 Termina em Rua Helena Meletti Cunha, na UEPE: Jardim Anchieta Nome antigo: Rua P-3 do Jardim Costa e Silva Logradouro criado em 1981 | ||||||||
![]() Avelina Couto foi uma mulher que, mercê de seus exemplos, honrou e dignificou a família cubatense. Nasceu a 20 de setembro de 1892, sendo filha de Joaquim Miguel Couto e de Alexandrina Siqueira Couto. Casou com seu primo Manoel Antonio Couto, de cujo enlace vieram dois filhos: Tabajara Couto e Joaquim Miguel Couto, apelidado por Quincas. Seu marido, tipo um tanto aventureiro, logo a deixou com os filhos, sumindo para outros Estados do Brasil. Como Avelina precisasse se manter e aos seus dois filhos, seu cunhado Joaquim Coelho, que cuidava do Correio local, transferiu-lhe o posto, que passou a funcionar em sua própria casa. Só mais tarde é que obteve a nomeação para agente do Correio, através do Departamento de Correios e Telégrafos. Avelina vivia nas terras e casa de seu falecido pai. A casa modesta, situada na Avenida Bandeirantes, 163, hoje Avenida Nove de Abril, 2.190, era, em parte, ocupada pelo Correio, sendo que não recebia qualquer tipo de aluguel por essa ocupação. Aos poucos, foi perdendo todas as suas coisas, na luta pela sobrevivência e de seus filhos. Sua casa sempre foi alegre e costumava reunir amigos na calçada, onde conversavam e até cantavam. Católica praticante, frequentava a igreja, sendo presença atuante nas festas e procissões, inclusive nas famosas festividades de São Lázaro, no pé da Serra Velha, hoje ocupada pela Refinaria Presidente Bernardes. Após a emancipação do município, o que provocou a instalação de algumas indústrias e com isso o aumento dos serviços no Correio, Avelina foi convidada a voltar ao seu antigo posto, de onde se afastara. Foi readmitida em 15 de junho de 1948, assumindo seu trabalho com zelo e dedicação. Aposentou-se, dez anos após, em 1958, a 8 de outubro, aos 60 anos de idade. Era um tipo inesquecível, magra, cabelos lisos, puxados num coque, sempre com avental de bolsos muito limpo e passadinho. Em épocas distantes, ainda em sua mocidade, foi professora. Andava quilômetros para alfabetizar crianças. Em 1919, substituía, na Escola Mista de Cubatão, a professora efetiva daquele estabelecimento de ensino, Ana Dias Pinto e Silva. Dedicava-se também a trabalhos manuais, na confecção de bordados e crochês, sem nunca ter feito cursos especializados. No período em que esteve afastada do Correio, viveu com o produto desses trabalhos. Em 1974, já muito velha e doente, foi morar em companhia de seu filho Quincas na Vila nova, mais precisamente à Rua XV de Novembro, 261, onde viveu mais sete anos junto à família de seu filho. Tendo sua enfermidade se agravado, não houve alternativa senão o seu internamento no Hospital de Cubatão, e na Santa casa, onde esteve através do INPS, vindo a falecer em 23 de outubro de 1981, humildemente, como sempre viveu. Foi sepultada no Cemitério de Cubatão, como sempre foi o seu desejo. Recebeu, através de seu neto, frei Marcio Alexandre Couto, filho de Tabajara, a mais bonita e justa homenagem que qualquer ser humano pode receber: uma missa de corpo presente, onde foi enaltecida sua figura de mulher, mãe e avó. Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do Município, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986. | ||||||||
Veja mais em [O irmão de leite de D. Pedro II] | ||||||||
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