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Vias públicas de Cubatão/SP

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Rua Doutor Antonio Sylvio Cunha Bueno

Coordenadas da via: Latitude: -23.877191 e Longitude: -46.418212      [GoogleMaps]

Começa em Rua Salgado Filho/Praça Vicente Villani, na UEPE: Jardim Anchieta

CEP: 11500-380

Termina em Rua Marechal Floriano Peixoto/Rua Frei Caneca, na UEPE: Jardim Anchieta

Nome antigo: Rua B do Jardim Costa e Silva

Logradouro criado em 1982

História: A antiga Rua B do Jardim Costa e Silva recebeu esta denominação pelo decreto municipal 3.643, assinado em 5 de fevereiro de 1982 pelo prefeito Carlos Frederico Soares Campos.

Antônio Sylvio Cunha Bueno nasceu na capital do Estado de São Paulo a 8 de dezembro de 1918. Era filho do coronel Joaquim da Cunha Bueno Júnior e de Dora Barbosa da Cunha Bueno. Era casado com Edey Bittencourt da Cunha Bueno, com quem teve dois filhos: Antonio Henrique e Dora Sílvia.

Fez o curso de Humanidades no Liceu Nacional Rio Branco (1934) e diplomou-se bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1941). Durante a vida universitária teve intensa atuação e foi um dos organizadores do Primeiro Congresso Universitário de Direito Social.

Eleito vice-presidente da Associação Acadêmica Álvares de Azevedo (1939), teve oportunidade de representar o Centro Acadêmico XI de Agosto e a Universidade de São Paulo em diversas viagens ao interior e exterior. Usufruindo bolsas de estudos e cursos de extensão universitária, visitou o Uruguai, Argentina, Chile, Estados Unidos da América, Japão, Coréia, China, Índia e África do Sul.

Integrou a representação do Brasil ao Congresso Internacional de Criminologia em Santiago do Chile (1940). Foi o idealizador e principal incentivador da Campanha Pró-Monumento aos Bandeirantes, marco que perpetua em Goiânia, coração geográfico do país, a epopeia das Bandeiras.

Ainda como acadêmico, dirigiu suplemento especializado versando assuntos de interesse da Universidade, editado no jornal Folha da Noite, de São Paulo. Nomeado comissário de menores pelo Governo do Estado, foi em 1940 convidado a fazer parte do gabinete do então interventor Fernando Costa. Foi sócio honorário do Centro Acadêmico João Mendes Júnior, da Faculdade de Direito Mackenzie, e possuiu diploma Grande Mérito do Centro Acadêmico XI de Agosto.

Exerceu a Auditoria de Guerra da Justiça Militar da Segunda Região Militar. Em 1942 foi nomeado procurador judicial do Estado, função que exerceu até 1970. Vivendo os problemas sociais e políticos desse agitado período, foi, em 1947, conduzido por sua vocação municipalista à Assembleia Legislativa de São Paulo (na ocasião, foi o mais moço representante eleito), quando, além da Constituinte, presidiu a Comissão de Divisão Territorial Administrativa e Judiciária do Estado e promoveu a elaboração do pioneiro projeto-lei que criou novas unidades territoriais e judiciárias, trabalho que – a despeito das naturais dificuldades que apresentava – mereceu aplausos gerais e a aprovação do Legislativo. Por decorrência dessa tarefa, percorreu diversas vezes o interior paulista, ligando-se estreitamente aos seus problemas e a seus homens políticos. Tornou-se, então, o homem público paulista mais conhecido na hinterlândia e cognominado O chapéu de palha.

Em 1951, foi eleito deputado federal e agraciado com o título de Municipalista Número Um. Na Câmara dos Deputados integrou a Comissão de Legislação Social, a de Diplomacia e Tratados e foi relator da Comissão Especial de Estudos para Mudança da Capital da República (Brasília); com a eleição do governador Jânio Quadros (1955), foi nomeado secretário de Estado e Negócios do Governo. Idealizou, então, a implantação da Secretaria dos Negócios do Interior, organismo cuja finalidade era a de oferecer real assistência às comunas, amparando-as e assistindo-as em suas iniciativas. O projeto, que teve ampla repercussão em todo o território nacional, foi convertido em realidade por várias unidades da Federação e pelo próprio Governo da República.

Em março de 1963, foi convidado para o cargo de secretário de Estado dos Negócios da Educação (do governo Adhemar de Barros). O Centro de Estudos e Reforma Eleitoral Rui Bloem conferiu-lhe o título de Parlamentar do Ano de 1965, face aos esforços despendidos em prol da introdução da mecanização dos pleitos e aprimoramento do sistema eleitoral.

Na década de 1958-1968, foi o membro do Congresso Nacional (senadores e deputados) que teve o maior número de proposições convertidas em lei e promulgadas pelos presidentes Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros, João Goulart, Castelo Branco e Costa e Silva.

Participou ativa e efetivamente do movimento que culminou na posse do marechal Castelo Branco como presidente da República. No período da preparação da Marcha da Família Com Deus Pela Liberdade, sua residência se transformou no quartel-general dos organizadores do movimento. Ainda em 1966, liderou a iniciativa que culminou com a trasladação de Portugal e da Espanha para o Brasil das cinzas e relíquias dos irmãos Alexandre de Gusmão (o Avô da Diplomacia Brasileira) e Bartolomeu de Gusmão (o Padre Voador).

Faleceu no dia 31 de dezembro de 1981, no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, aos 63 anos, vítima de complicações pulmonares. Foi membro do conselho deliberativo da Associação Paulista de Municípios e publicou Ângulos Práticos do Municipalismo e O Banco dos Municípios (1960).

Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do Município, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986.

Veja mais em [Wikipedia: Antônio Silvio Cunha Bueno]
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