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Vias públicas de Cubatão/SP

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Rua Antonio Ortega Domingues

Coordenadas da via: Latitude: -23.878733 e Longitude: -46.417811      [GoogleMaps]

Começa em Rua Quinze de Agosto (Rua E), na UEPE: Jardim Anchieta

CEP: 11500-320

Termina em Rua Benjamin Constant, na UEPE: Jardim Anchieta

Nome antigo: Rua E-2 do Jardim Costa e Silva

Logradouro criado em 1973

História: A Rua 3 do Jardim das Indústrias passsaria a ser denominada Rua Antonio Ortega Domingues - Músico, pelo decreto municipal 2.490, assinado em 2 de outubro de 1973 pelo prefeito Zadir Castelo Branco. Este decreto foi tornado nulo pelo decreto municipal 2.543, assinado pelo mesmo prefeito no dia 27 de novembro de 1973. No mesmo dia 27/11/1973, o nome do músico foi atribuído à Rua E-2 do Jardim Costa e Silva, pelo decreto 2.544, assinado também pelo prefeito Zadir Castelo Branco.

Antônio Ortega Domingues nasceu em São Paulo, a 26 de novembro de 1899. Filho de Francisco Blanco Ortega e Assumpcion Domingues Ortega. Instalou-se em Cubatão, no Jardim Casqueiro, em 1949, quando este núcleo era apenas um amontoado de barracões de madeira, onde não havia iluminação elétrica nem ruas calçadas. Estabeleceu-se na Avenida Brasil, negociando caixas de madeira, utilizadas para a construção de casas, na época. A seguir, construiu um depósito de material de construção, no mesmo local, e outro na Vila Bandeirantes.

Cooperou na construção da Igreja São Judas Tadeu, doando-lhe um órgão, e foi integrante do coro como violinista. Fundou a Sociedade de Melhoramentos do Jardim Casqueiro. Colaborou com as atividades esportivas.

Com o apoio do prefeito dr. Luiz Camargo da Fonseca e Silva, fundou a primeira escola para alfabetização de adultos, onde seu filho foi professor durante quatro anos. Instalou um cinema, em uma casa de madeira, transferindo, a seguir, as instalações para um prédio melhor, com o nome de Cine Samoa.

Pertenceu à Polícia Civil e foi subdelegado do Jardim Casqueiro, onde prestou relevantes serviços. Foi integrante das orquestras sinfônicas de Santos e São Vicente. Prestou grandes serviços à comunidade onde vivia, como conselheiro de seus amigos, que o procuravam sempre que tinham problemas. Deu, portanto, sua parcela de ajuda ao progresso e desenvolvimento do Município de Cubatão, terra que amou.

Faleceu a 25 de abril de 1972, deixando viúva Iracema Vieira Ortega, com quatro filhos – Ubirajara, Laércio, Potyguara e Djalma. Seu corpo foi velado na Sociedade de Melhoramentos do Jardim Casqueiro.

Recebeu várias homenagens póstumas, sendo a mais significativa a do vereador Mário Canelas, que sugeriu fosse denominado Antônio Ortega Domingues um dos logradouros públicos do Município de Cubatão – solicitação esta atendida pelo prefeito engenheiro Zadir Castelo Branco.

Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do Município, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986.

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