![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/3a044.htm Vias públicas de Cubatão/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Rua Antônio Frederico Ozanam |
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Começa em Rua Frei Caneca, na UEPE: Jardim Anchieta CEP: 11500-550 Termina em Avenida Tiradentes/Rua Francisco Rafael Damião, na UEPE: Jardim Anchieta Nome antigo: Rua 1 do Jardim Costa e Silva Logradouro criado em 1982 | ||||||||
![]() Antonio Frederico Ozanam nasceu em Milão, que na época pertencia à França, no dia 23 de abril de 1813. Era filho do casal Maria Nantas e João Francisco Ozanam. Casou-se com a jovem Amélia Soulacroix, filha do reitor da Academia de Lyon, no dia 23 de junho de 1841, às 10 horas, na igreja de Saint-Nizier, diante do altar onde celebrava o padre Afonso Ozanam. Desta união nasceu, no dia 7 de agosto de 1845, Maria, filha única de Ozanam. Ozanam estudou no Colégio Real de Lyon, na Faculdade de Direito de Paris e na Faculdade de Letras de Paris, ambas pertencentes à Universidade de Sorbonne, Paris. É por esta universidade que se doutoraria em Direito e em Letras. Foi professor da cadeira de Direito Comercial na Câmara do Comércio de Lyon; professor da cadeira e Literatura Estrangeira na Faculdade de Letras de Paris e professor do Colégio Estanislau. Fundou com Lacordaire e Lenormant o Partido da Confiança. Lançou a Era Nova, revista cristã que levaria aos lares da França uma doutrina sã, baseada nos princípios do Evangelho. Fundou a Sociedade de São Vicente de Paulo, em 1833. Escreveu livros, dentre os quais: Deux chanceliers d'Anglaterre; Des Biens de l'Église,sobre a propriedade eclesiástica usurpada pela Revolução Francesa; Origines du Droit Français, crítica a uma obra de Michelet que entronizara o Direito Romano. Como professor, procurou realçar, pelo estudo da Filosofia, a presença de Deus, e, pelo da História, a grandeza da Igreja Católica. Como homem de Letras, pôs a sua pena, a sua cultura e a sua sensibilidade a serviço dessa mesma causa, que foi o eixo de toda a sua atividade e razão de existência. A sua obra literária é um verdadeiro monumento de erudição e ciência; mas é, sobretudo, uma brilhante apologia da Igreja católica e das suas instituições, através dos séculos bárbaros, até a Idade Média. A arte de escrever, para Ozanam, foi uma forma de louvar a Deus. Ozanam, chefe de família, foi a austeridade e a bondade reunidas num abraço de amor. Ozanam político foi ainda o cristão que viu, acima do partido, a Nação, e acima da Nação, Deus. A sua intervenção na política diluiu-se nas lutas intestinais da França trágica de 1848. Ninguém reparou nele. De resto, nunca foi político no sentido vulgar do termo. A sua ação foi mais social do que política. Ozanam, apóstolo, foi aquele que se deu pela salvação das almas 'até ao martírio'; o impulsionador do círculo operário de S. F. Xavier, da Obra dos Soldados e do Instituto Católico: o orador inflamado da Conferência de História, que arrastou os corações atrás do seu verbo ardente; finalmente, o fundador da Sociedade São Vicente de Paulo. O apostolado pela caridade foi a verdadeira vocação de Ozanam. Homem piedoso, de oração e de meditação frequente, todas as manhãs dedicava meia hora à leitura de um capítulo dos Livros Santos, o seu pão de cada dia. O cristão foi ainda o fiel servo, defensor estrênuo do dogma e da ortodoxia; a ovelha submissa que se curvou fielmente aos pés do Pastor, no qual viu, em toda a sua integridade, a autoridade depositada por Cristo nas mãos de Pedro. No cristão, veremos ainda o coração tolerante, que soube caridosamente perdoar e esquecer. Em Ozanam, aprendemos a lição da vida colocada ao serviço da causa maior – a de Deus. Aprendemos com ele, na saúde e na doença, na prosperidade e na penúria, na glória e na obscuridade, a sentir a mesma fé decidida e heroica, e a manter a mesma certeza na misericórdia e onipotência divinas. Finalmente, em Ozanam aprendemos a bem viver, para bem morrer. Em 8 de setembro de 1853, dia da Natividade de Nossa Senhora, às 20 horas, Ozanam morria. A necropsia solicitada pela família revelou que Ozanam sucumbira a uma inflamação renal aguda que destruíra quase por completo o rim direito. Na cripta da histórica Igreja do Carmo, de Paris, repousam os seus restos mortais – despojos disputados sucessivamente pela capital, por Marselha e por Lyon. No seu túmulo, pode-se ler esta legenda do Evangelho: 'Por que procurais entre os mortos aquele que está vivo?' Ele foi beatificado pelo papa João Paulo II em 22 de agosto de 1997. Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do Município, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986. | ||||||||
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