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Vias públicas de Cubatão/SP

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Praça Afonso Schmidt

Coordenadas da via: Latitude: -23.888059 e Longitude: -46.427741      [GoogleMaps]

Começa em Avenida Pedro José Cardoso, na UEPE: Vila Couto

CEP: 11510-280

Termina em Rua Xavantes/Rua Tamoyo, na UEPE: Vila Couto

Nome antigo: Praça A do loteamento Vila Paulista

Logradouro criado em 1970

História: A antiga Praça A do loteamento Vila Paulista passou à atual denominação pelo decreto municipal 1.836, assinado em 21 de setembro de 1970 pelo prefeito Aurélio Araújo.

Nascido em Cubatão, a 29 de junho de 1890, filho de João Afonso Schmidt, aqui frequentou as escolas municipais do então bairro de Cubatão, até que em 1899, acompanhando sua família, vai para São Paulo, onde se matriculou no curso primário da capital paulista. O convívio com o bairro do Braz, na Capital, quando da Sua infância, talvez lhe tenha dado o caráter humano e popular que transmitiu à sua obra, toda ela dedicada aos humildes e sofredores.

Em 1904 foi o menino-moço entregue aos cuidados de uma família chamada Moretti, passando com essa família a conviver e a ver desfilar pelo bairro a vida e os tipos de homens e mulheres que seriam, posteriormente, os personagens de suas novelas. Dedicava-se com desespero à leitura, indo buscar nos velhos sebos da Paulicéia os livros, que devorava um a um. Disso resultaram as primeiras investidas de publicação dos primeiros versos em jornais do interior de São Paulo, que eram os mais acessíveis aos que se aventuravam no caminho das letras.

Toma gosto pela aventura e experimenta, em 1906, viagem ao Rio de Janeiro, e em 1907, viagem pela Europa - caminhos novos colhendo material, que lhe permitiram, logo a seguir, escrever o livro que denominou 'Primeira Viagem'. Em 1908, com a ajuda do pai, foi trabalhar no 'Comércio de São Paulo', jornal de que era diretor Alberto Sousa. Alberto lhe deu incentivo, dando assim oportunidade ao aparecimento do soneto 'Janelas Abertas'.

Agitado, instável, sai das letras e se encaminha para outros serviços, até que, em 1913, volta à Europa, sem recursos, voltando repatriado em 1914 graças à interferência do príncipe d. Luiz de Bragança. Mal chegou a Santos, teve início a guerra de 1914-1918, ocasião em que sua família sofre algumas restrições de origem econômica, e que – apesar dele próprio referir que foram dias tristes – lhe deram a oportunidade de escrever 'Bom Tempo'. Começam então a aparecer os seus primeiros livros: 'Brutalidade', 'Mocidade', 'Os Impunes', 'O Dragão' e 'As Virgens'.

Com a revolução de 1924, passa para 'O Estado de São Paulo'. Neste periódico, publicou em folhetim diversos romances, entre os quais 'A Sombra de Julio Frank', 'A Marcha' e 'Zanzalá'. Coisa rara entre nós, ainda em vida Affonso Schmidt alcançou relativa glória, conquistando vários prêmios, como o da revista 'O Cruzeiro', em 1950, com o trabalho 'Menino Felipe', uma de suas cerca de setenta obras; o 'Juca Pato', no concurso 'O Intelectual do Ano', em 1963, vencendo a escritores do porte de Tristão de Ataíde, Cecília Meireles e outros. Faleceu em 3 de abril de 1964, na cidade de São Paulo, com 73 anos. Outras obras: 'Saltimbancos', 'Aventura de Indalécio', 'Lua Nova', 'A Datilógrafa', 'A vida de Paulo Eiró', 'Mistérios de São Paulo'. Novelas, como: 'No Tempo do Protocolo', 'Reino do Céu', 'Retrato de Valentino', 'Mirita e o Ladrão'. Contos: 'Os Impunes', 'Tesouro de Cananéia', 'Brutalidade', 'Curiango'. Crônicas: 'Somos Todos Irmãos', 'São Paulo dos Meus Amores'. Não se deve esquecer a edição estrangeira enfeixada no título 'Os Melhores Contos de Affonso Schmidt'.

Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do Município, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986.

Veja mais em [Affonso Schmidt]
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